A imagem de
jovens a caminhar ao longo de caminhos e estradas, com as suas sacolas, é já
habitual, quer chova ou faça sol - Escola Albertina Matos, em Madalena, vai ser requalificada
– Se bem que, nos últimos anos da colonização, houvesse progressos assinaláveis
– Uma das mais antigas escolas de a Albertina Matos, na vila da
Madalena está atualmente em obras, com o
apoio da GALP – Disse o Téla Nón – Projeto cofinanciado pela GALP, estão a
ser montados cerca de 80 contentores no terreiro de Santa Margarida.
Contentores que serão devidamente equipados para funcionarem durante os
próximos 3 meses, como salas de aulas para os alunos da região da Madalena.
Referindo
que, no quadro do acordo de partilha de produção de blocos de petróleo em fase
de pesquisa nas águas nacionais, a GALP assumiu como responsabilidade social
financiar alguns projectos de âmbito social, nomeadamente a requalificação da
escola Albertina Matos.
Em 1975, com a independência nacional de São Tomé, a instituição foi renomeada, passando a chamar-se Liceu Nacional Paulo Freire. Paralelamente, a única instituição liceal do arquipélago, o "Liceu Nacional D. João II" (renomeado para "Escola Preparatória Patrice Lumumba"), foi transformada em uma escola de ciclo preparatório, fazendo com que a LNSTP fosse, por 36 anos, a única escola secundária do país..
É sublinha por observadores, que “a
independência nacional trouxe, numa primeira fase, um incremento significativo
da educação em São Tome e Príncipe, tendo-se alcançado resultados muito
positivos com a massificação do ensino, logo após 1975. Todavia, passada que
foi esta fase, a educação conheceu uma certa desaceleração e os indicadores
mostraram alguma estagnação, senão mesmo retrocesso em alguns sub-sectores,
como por exemplo, a alfabetização.
Entretanto,
é já reconhecido, que, pelo menos 90% dos são-tomenses com mais de 15 anos
sabem ler e escrever, a melhor taxa entre os países africanos de língua
portuguesa, indica o Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (PAJA)
são-tomens
Governo de São Tomé e Príncipe prevê
erradicar o analfabetismo no país até 2022, mas em 1975 tinha uma taxa de
analfabetismo estimada em pouco mais de 80% da população.
"Depois
da independência, houve uma grande campanha para a redução do analfabetismo,
principalmente nos jovens e adultos, começou-se a trabalhar e em 1990
reduziu-se a taxa para 50%", explica a diretora do Programa de
Alfabetização de Jovens e Adultos, Helena Bonfim
As escolas do ensino secundário básico, localizam-se, de uma forma geral, nas capitais
dos distritos e compreendem uma rede de 11 escolas na ilha de S. Tomé e 1
escola na ilha de Príncipe. Enquadram geralmente as classes que vão de 5ª a 8ª em
todos os distritos. No entanto, ao nível do distrito de Água Grande existe uma
diferença entre as escolas que integram os alunos da 5ª e 6ª classes e o Liceu
Nacional, a única escola secundária deste distrito que absorve apenas os alunos
da 7ª, 8ª e 9ª classes.
A nível do ensino
primário a pressão da população em idade escolar sobre as escolas é maior em
Água Grande e em Mé-Zóchi e menor, em Caué e na Região Autónoma do Príncipe. O
ratio alunos/professor é bastante maior em Água Grande, indicando uma maior
pressão neste distrito.
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