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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Expo 2020 Dubai – De 01-10-21 a 31-03-22 Sons da lusofonia vão ser vedeta no recinto da Expo de 14 e 16 de Outubro – Ary encabeça a caravana angolana e “General João Seria”, Olinda Beja e Filipe Santos, representam São Tomé e Príncipe

Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

A Expo 2020 é um dos maiores eventos a ocorrer globalmente desde o início da pandemia, e os organizadores garantem que a saúde e a segurança são as principais prioridades. Estando previstas uma série de medidas de proteção, de estações de desinfeção a placas obrigatórias de uso de máscara facial e regulamentações rigorosas de distanciamento social.

O “Lusofonia Festival” que se realiza entre os dias 14 e 16 deste mês, no palco do Isha Prayer Time, na Expo Dubai 2020, com a atuação de músicos dos países de Língua Portuguesa: de artistas Angolanos, Cabo-verdianos, Brasileiros, Bissau-guineenses, Equato-guineses, Moçambicanos, Portugueses e Timorenses. 


São Tomé e Príncipe, vai estar representado  por  Olinda Beja e Filipe Santos, que deverão permanecer em Dubai mais de três semanas, que, servirão para se desdobrarem em várias esferas culturais,  desde a musica à poesia




Angola vai participar no festival, além de Ary, com os músicos Calabeto, Daniel Nascimento, Marília Alberto, Nanutu e Nelo Carvalho. A caravana artística nacional inclui ainda os artistas plásticos Guilherme Mampuya e Andreia Gambôa.

Diz o Jornal de Angola, que  “a participação angolana no "Lusofonia Festival” vai ser, ainda, enriquecida pelo elenco artístico residente no pavilhão de Angola na Expo Dubai, nomeadamente a banda Ngola, o Duo Angola Classical, Gelson Castro, Heróide, Kina ku Moxi e Sara Saka.

Durante os três dias de festival, além dos angolanos, vão desfilar no palco do Isha Prayer Time, o cabo-verdiano Tito Paris, o grupo vocal feminino português Sopa de Pedra e o fadista Marco Rodrigues, o grupo de Danças Ocultas, de Portugal, o General João Seria e o duo Filipe Santo & Olinda Beja, de São Tomé e Príncipe, Jomalu, de Moçambique, o trio Guiné-Bissau, formado por Patchi Di Rima, Rui Sangará e Atanásio Hatchuen, e a banda Cores de Aidê, do Brasil.

Os artistas plásticos angolanos Guilherme Mampuya e Andreia Gambôa vão mostrar criatividade, pintando ao vivo, desde o início até ao fim dos espectáculos. De acordo com Kayaya Júnior, da organização, a participação angolana na "Lusofonia Festival” vem reforçar o princípio da irmandade e fraternidade entre os países de Língua Portuguesa, homenageando, igualmente, os 25 anos da  Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no ano em que Angola assume a presidência.

Para Kayaya Júnior, o festival é mais um contributo para a divulgação deste idioma, aparentemente desconhecido, mas falado na Europa, África, América e Ásia, constituindo verdadeiras pontes de união entre estes povos.


"A Língua Portuguesa tem sido um factor de unidade nos países onde é adoptada como língua oficial, independentemente dos diferentes idiomas nacionais já existentes e que continuam a desenvolver-se como um excelente património cultural”, disse, acrescentando que "Amílcar Cabral, um valoroso intelectual africano, considerou a Língua Portuguesa como das melhores heranças deixadas pelo colonizador, ao permitir não só a comunicação entre grupos étnicos diferentes, mas ao mesmo tempo facilitar a unificação do ensino”. Jornal de A

A Expo Dubai, continuou Kayaya Júnior, pretende ser uma plataforma internacional para a promoção da criatividade, inovação e cooperação a nível global, facilitando, desta forma, o intercâmbio de ideias e de culturas.
Um total de 192 países e dezenas de organizações e instituições internacionais participam na Expo, que decorre até 31 de Março de 2022, sob o tema geral "Conectando Mentes, Criando o Futuro




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