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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

O Dia de São Valentim, não é só de sorrisos - "Mutilação Genital Feminina - A sombra do empoderamento das mulheres na sociedade do Século XXI de Tito Mba Ada" , que vai ser apresentado em Malabo, dia 17, em versão castelhana

Jorge Trabulo Marques - Jornalista

Sorrisos de Bata - Guiné Equatorial

O livro, intitulado Mutilação Genital Feminina - A Sombra do Empoderamento das Mulheres na Sociedade do Século XXI de Tito Mba Ada" , editado pela Bertrand, em Lisboa, em língua portuguesa, vai ser também apresentado,  em versão castelhana, no Escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF-) e o Fundo de População de A Organização das Nações Unidas (UNDPA, no dia 17 de Fevereiro, Quinta-Feira,   no Hotel Colinas em Malabo,  às 10 da manhã,   com o título Mutilación Genital Femenina: La Sombra  do Empoderamiento  Femenino em la Sociedad del siglo XXI -  Ou seja, no dia em que ali será feita a comemoração do Dia Internacional da Tolerância Zero, habitualmente celebrado no dia 6 de Fevereiro.

Na sessão, depois uma saudação aos convidados pela Dra Pamela Nze, será  apresentado um vídeo, sobre o tema da UNICFE e UNFPA, após o qual, o diplomata  Dr. Tito Mba Ada, falará da sua obra, a que se seguirão intervenções do Representante da UNICEF, Dr. France Bêgin em nome do UNICEF e UNFPA, bem como do Terceiro Vice-Primeiro Ministro D. Alfonso Hisue Mokuy -  A informação, foi-nos revelada pelo diplomata ecuatoguineano

Covid-19 põe 2 milhões de raparigas em risco de mutilação genital feminina – Alerta lançado pela UNICEF – “O encerramento de escolas e a interrupção de serviços de saúde básicos causados pela pandemia da covid-19 colocam mais de 2 milhões de raparigas em risco de virem a sofrer uma mutilação genital feminina até 2030, aviso feito  na véspera do dia 6 de fevereiro, pela  UNICEF, do dia Dia Internacional da Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina

 Embora a prática esteja concentrada principalmente em 30 países na África e no Oriente Médio, ela ocorre também em alguns lugares da Ásia e da América Latina. E entre populações imigrantes que vivem na Europa Ocidental, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia, dizem as Nações Unidas


Sorrisos de S. Tomé e Principe

O 6 de fevereiro vem sendo o Dia internacional da tolerância zero à mutilação genital feminina (MGF), mas o dia dos namorados, em muitas partes do mundo, não é só de sorrisos ou de namorados felizes 

Dia de São Valentim, comemorado anualmente neste dia,   14 de fevereiro em diversos países do mundo, é o dia escolhido por ser a data em que um bispo da Igreja Católica, chamado Valentim, foi morto em Roma pelo fato de ter desobedecido o imperador realizando casamentos às escondidas


Por isso, não esquecer o sofrimento da mutilação genital feminina, uma realidade, que, segundo a Organização das Nações Unidas, afeta cerca de 200 milhões de meninas e mulheres e Nova Zelândia, dizem as Nações Unidas.


"Mutilação Genital Feminina - A sombra do empoderamento das mulheres na sociedade do Século XXI de Tito Mba Ada" 

Painel da Igreja de S. Fernando - Malabo
Embaixador Tito Mba Ada

Uma obra literária oportuna para ler e refletir de autoria do diplomata da Guiné Equatorial, Tito Mba Ada


«A mutilação genital feminina (MGF) envolve a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos ou qualquer outra lesão nos órgãos genitais das mulheres, sem justificação médica. Apesar de ser reconhecida como uma violação dos direitos humanos, cerca de 68 milhões de raparigas/mulheres continuam em risco de sofrer mutilação genital até 2030. É, de facto, uma enorme sombra, em pleno século XXI.


Painel da Igreja de S. Fernando Malabo
Catedral de Malabo

Tito Mba Ada defende, nesta análise, os direitos das mulheres e das meninas, vítimas da mutilação genital feminina (MGF), uma das violações mais brutais dos direitos humanos contra meninas e mulheres. Apela à necessidade de os Governos e das instâncias internacionais, que não só providenciem os meios jurídicos e outros necessários para sensibilizar, proteger e apoiar as vítimas, mas, e principalmente, para que os responsáveis respondam pelas suas atitudes, para que os prazos das ações, nomeadamente do Parlamento Europeu, sejam mais concretos, assim como a adoção de instrumentos vinculativos de combate a esta violência, para que esta prática desumana seja eliminada.(…)» Nota Introdutória – de Avelina Ferraz

 Tito Mba Ada - É licenciado em Direito pela Universidade IUCAI em São Tomé e Príncipe, Pós-Graduado em Cooperação no Desenvolvimento pela Universidade de Valência, Espanha, embaixador representante permanente da Guiné Equatorial junto da CPLP, embaixador da Guiné Equatorial em Portugal e simultaneamente embaixador não residente em Cabo Verde, Guiné Bissa


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