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segunda-feira, 13 de março de 2023

Celebração do equinócio da Primavera 2023 - Associe-se ao esplendor solar e à nossa alegria, aldeia de Chãs- Foz Côa - Ocorre dia 20 – Celebrámo-lo também na véspera, domingo, dia 19 – Às sete da manhã, no Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nª Srª- Há 8 anos, esteve neste sagrado e pré-histórico altar, Dom Manuel dos Santos, que nos encantou com belos poemas, alguns de S. Tomé e Príncipe

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador - Dinamizador dos eventos 

A celebração dos Equinócios e dos Solstícios, nos chamados Templos do Sol, no afloramento granítico dos Tambores, arredores da aldeia se Chãs, de Foz Côa, já se impuseram, naturalmente, no calendário das festividades dos ciclos das estações do ano, como uma  redescoberta dos saberes ancestrais esquecidos, num retorno à terra, às mais genuínas tradições do homem com a Natureza, da qual tanto se vai  divorciando,  em favor de uma sociedade apologista do culto individual,  egoísta e mercantilista, movida unicamente por  fúteis exibicionismos  e aparências

VENHA CONTEMPLAR UMA DAS MARAVILHAS ASTRONÓMICAS DA PRÉ-HISTÓRIA 

Conhecer a esplendorosa réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"

Olho de Hórus,   também conhecido como Olho de Rá, era o símbolo do poder real dos faraós, sendo um dos amuletos mais venerados no Egito, em todas as dinastias. Segundo a mitologia, Hórus é um deus da mitologia egípcia cuja representação era um falcão. Entre os antigos egípcios, Hórus era o deus do sol nascente e personificava a luz. Filho de Osíris e Ísis, era inimigo de Seth, o deus que representava a violência e a desordem. Numa guerra contra Seth, Hórus perdeu um dos olhos, que foi substituído por um amuleto com formato de serpente, símbolo que os faraós utilizavam na frente de suas coroas, e que ficou conhecido como o Olho de Hórus. Após sua recuperação, Hórus organizou novo exército e conseguiu a vitória sobre Seth.

Partilhar  momentos de raro esplendor, alegria e misticismo, tal como, em tempos idos, os antepassados, que ali se fixaram, os teriam vivido, quando ali celebravam e saudavam os seus  ídolos. Num local Sagrado de cura, cruzado pelas energias  bem-fazejas terrestres, que os homens da era da pedra lascada edificaram, cultuaram e veneravam com o seus ritos ancestrais  -  40º 59´ 39.94" N - 7º 10´ 35-46" W


Manuel António Mendes dos Santos nasceu a 20 de Março de 1960, em São Joaninho, concelho de Castro Daire, diocese de Lamego, vai completar 63 anos no próximo no primeiro dia da Primava - Bispo de S. Tomé e Príncipe - Sem dúvida, um olhar atento e uma voz amiga do povo são-tomense, um “veterano” de África e destas ilhas, cuja diocese dirigiu ao longo de 15 anos – Vamos ler alguns dos seus poemas também


O penedo está orientado no sentido nascente-poente e possui uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada no centro, no momento em que o Sol nasce.

A festa evocativa do Equinócio da Primavera - momento em que a Terra é iluminada pelo Sol de igual modo nos hemisférios norte e sul - acontece «justamente no momento em que o Sol começar a iluminar a laje e o altar em que esta assenta a sua base», referiu Jorge Trabulo Marques, um dos promotores do evento.


Nesta celebração, que tem contado especialmente com o apoio do Município fozcoense, serão lidos poemas alusivos à estação, com poetas de poetas da nossa região ou do pais.

Evocando a ancestrais tradições esquecidas no tempo, ao mesmo tempo contemplando o Olho de Hórus, também conhecido como Olho de Rá, era o símbolo do poder real dos faraós, sendo um dos amuletos mais venerados no Egito, em todas as dinastias. Segundo a mitologia, Hórus é um deus da mitologia egípcia cuja representação era um falcão. Entre os antigos egípcios, Hórus era o deus do sol nascente e personificava a luz. Filho de Osíris e Ísis, era inimigo de Seth, o deus que representava a violência e a desordem. Numa guerra contra Seth, Hórus perdeu um dos olhos, que foi substituído por um amuleto com formato de serpente, símbolo que os faraós utilizavam na frente de suas coroas, e que ficou conhecido como o Olho de Hórus. Após sua recuperação, Hórus organizou novo exército e conseguiu a vitória sobre Seth










O templo sacrificial,  que parece desafiar as leis do equilibro e da  gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio,  ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar -  Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na  vertente  granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para  Norte  e penetrar  a leste no  apertado e íngreme canhão   das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado



ANTIGO CASTRO DO CURRAL DA PEDRA - EXISTENTE NESTA ÁREA




MEGÁLITO ORIENTADO COM O NASCER DO SOL NOS EQUINÓCIOS 


MEGÁLITO ORIENTADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DO VERÃO


ANTIQUÍSSIMAS  CIVILIZAÇÕES, CONQUANTO NÃO DISPUSESSEM DOS INSTRUMENTOS CIENTÍFICOS DA ATUALIDADE, NEM POR ISSO DEIXAVAM DE ORIENTAR AS SUAS VIDAS ATRAVÉS DOS CICLOS DAS ESTAÇÕES – E de erguer gigantecos megálitos, alguns dos quais com feições humanas - Existem também enigmáticas imagens dessas no maciços dos Tambores, configurando bustos de seres humanos, de falos e animais, onde se situam vários calendários pré-históricos, reportado noutro dos meus sites

As imagens que lhe mostramos, identificam, pois, alguns   magníficos exemplos, dos vários alinhamento sagrados ou calendários solares, que ainda se encontram em várias partes do mundo 



O QUE SÃO OS LUGARES DE PODER?

São definidos como locais antigas civilizações,  “entendiam que os locais de poder eram curativos, davam vigor, e geralmente é uma experiência particular. Locais especiais nos ajudam a que possamos reconstruir um momento de plenitude, onde nosso espírito se abre, sentindo abarcar o mundo. http://astroclick.com.br/lugares-de-poder/




Local mágico, pleno de história e de misticismo, dos tais lugares  da terra onde a beleza e o esplendor solar  podem repetir-se à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área.


São conhecidos por alinhamentos sagrados, remontam ao período megalítico e existem em várias partes do mundo, mas sobretudo na Europa. Sendo o mais famoso o Stonehenge. Muitos destas gigantes estruturas estão em perfeito alinhamento com os corpos celestes, especialmente com os Equinócios e os Solstícios - Perpetuam memórias de verdadeiros calendários astronómicos, que antigas civilizações elegeram como especiais locais de culto – No maciço dos Tambores

SETE ALINHAMENTOS 


No Maciço dos tambores, até à presente data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora, atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra  do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol  do Solstício do Inverno e o pôr do sol do Verão;  Pedra Phallus Impudicus, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno ;a Pedra da Ursa Maior com as sete fossetes, alinhada com os Equinócios e com simbologia ou enquadramento com  Ursa Maior e a Pedra Caranguejo,  atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos equinócios

Espantoso achado, encontrado nos Tambores  – pelo autor deste site – Denota faltar-lhe uma parte e a ponta - J. Leite de Vasconcelos, em Religiões da Lusitânia, designa um parecido, de troféu



Na anta da Cunha·Baixa (Mangualde), a que me referi a cima, Pág.71, encontrei um objecto de granito, com a conformação indicada na figura 73: o objecto tem de comprimento 1m,20 e de maior largura om,20, apresentando ao longo uma serie de sulcos feitos com toda a regularidade; estava deitado à entrada da camara. Não me parece fácil determinar precisamente o uso d'este objecto. Nunca vi outro igual, conquanto tenha encontrado dentro das antas pedras mais ou menos compridas e irregulares, que talvez lá não fossem postas sem especial intuito I. Num livro do sr. Joly s vem o desenho de um objecto que represento na fig. 74, o qual não deixa de ter alguma parecença com o de cima, embora  talvez seja muito menor, e de outra substância; o A. denomina-o registre-se de  comptes, Inclino-me a crer que o objecto Cunha-Baixa representa um troféu, designado os sulcos


Adriano Vasco Rodrigues
Adriano Vasco Rodrigues, o primeiro investigador a debruçar-se sobre o estudo da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora; bem como  das monografias (Chãs - de Foz Côa e "Por Veredas do Vale do Côa), de Joaquim Manuel Trabulo)dos achados (punhal em bronze) do Eng. Paulo Almeida); dos valiosos contributos dos arqueólogos, Sá Coixão e Gonçalves Guimarães, que, igualmente, desde há vários anos, se têm debruçado sobre o estudo desta área - Além  das observações do astrónomo Máximo Ferreira – , que já ali se deslocou por duas vezes, assim como Mila Smões e das visitas de arqueólogos do Parque Arqueológico do Vale do Côa, no perímetro do qual  os vários monumentos megalíticos, se encontram localizados  - De recordar, particularmente, as escavações levadas a cabo, nas Quebradas, na mesma área, relativamente perto da Pedra da Cabeleira, por António Faustino de Carvalho Carvalho, A. F. (1999) - Os sítios de Quebradas e de Quint Faltava-nos um especialista em Arqueoastronomia  mas também já contamos com os seus valiosos estudos  -  é  o Dr. Albano Chaves. http://www.vida-e-tempos.com/2012/03/1-solsticio-do-inverno-nos-templos-do.html

Assim, como Tom Graves: o radiestesista e escritor inglês, que veioexpressamente da Austrália, onde reside, para ali confirmar a sua teoria de que «Em toda a parte existe uma intersecção entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as suas escolhas.» E, no fundo, cremos ter sido também, este, um dos princípios seguidos por Moisés Espírito Santo ,  Professor Catedrático Jubilado da Universidade Nova de Lisboa, com o qual trouxe à luz do conhecimento, novos dados e revelações, verdadeiramente espantosas, que não constam na Historia de Portugal, facultando-nos um interessantíssimo  estudo  interpretativo da toponímia da área

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