Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Diz o investigador Armindo do Espírito Santo, na breve entrevista que me concedeu, que este seu mais recente livro, que vai ser apresentado no dia 14 de abril, às 18 horas, no auditório da UCCLA, é a continuação de um livro histórico, que publicou em 2021.
Aborda questões relevantes, nomeadamente ao modelo de plantações que foi introduzido no arquipélago de S. Tomé e Príncipe a partir de 1858, as relações sociais que ficaram nas roças, entre os trabalhadores contratados, importados, o continente africano e o patronato, bem como a economia naquele período, assim como o regime colonial que forçou os forros a trabalhar nas roças coloniais e nas obras públicas e que levou ao massacre do Batepá em 1953´
Explica, também, que, na
sequência desses acontecimentos, os nacionalistas, forros, aproveitaram as
circunstâncias para aprofundar a sua reflexão sobre as iniciativas tendentes ao
pedido da independência total
Reconhece que, o
massacre Batepá, conquanto não estivesse na origem do nacionalismo, porque este
já existia nos anos 20, ajudou a reforçar o debate para a promoção desse mesmo
nacionalismo que levasse à reivindicação da independência total
O livro tem a chancela da Nimba Edições e será apresentado por Abílio Bragança Neto.
Estando previstas intervenções do
Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, e do Bastonário da Ordem dos
Economistas, António Mendonça.
A apresentação do livro será transmitida em direto através da página do Facebook da UCCLA em https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
Armindo do Espírito Santo, é autor de vários livros e artigos publicados sobre S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor-Leste.- Entre os quais: Historia de São Tomé e Príncipe – Da descoberta a meados do seculo XX; Cabo Verde e São Tomé e Príncipe; São Tomé e Príncipe – Problemas e Perspetivas para o seu Desenvolvimento; Economia de S. Tomé e príncipe – Além da que vai apresentar no próximo dia 14 na UCCLA “História de São Tomé e Príncipe – De meados do século XIX ao fim do regime colonial”
De seu nome completo, Armindo
Silvestre de Ceita do Espírito Santo nasceu em S. Tomé, em outubro de 1954. É
licenciado e mestre em Economia pelo ISEG/UTL e doutorado em Economia pelo
ISCTE-IUL. É investigador científico do CEsA - ISEG/UTL e membro do CEA -
ISCTE-IUL. Foi professor associado convidado da Universidade Moderna entre 1992
e 1996, professor de Economia Social do Espaço Lusófono no Instituto Superior
de Hotelaria e Turismo (ISMAG/ISHT) entre 1996 e 2000 e professor da
Universidade Lusófona das Humanidades e Tecnologias entre 1996 e 2007. Exerceu
funções docentes e cargos dirigentes no ensino secundário público até 1989. Foi
diretor-geral dos impostos em Timor-Leste e consultor fiscal na missão UNMISET
das Nações Unidas entre 2002 e 2004. É funcionário da Autoridade Tributária e
Aduaneira desde 1989. Tem livros e artigos publicados sobre S. Tomé e Príncipe,
Cabo Verde e Timor-Leste.
Nenhum comentário :
Postar um comentário