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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Poetiza Olinda Beja – Na IV Edição do Festival da Lusofonia, em Coimbra – Um certame de divulgação da gastronomia, música e cultura lusófona que decorreu de 23 a 25 de Junho na Praça de Cabo Verde (Bairro Norton de Matos).

                                                  Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Olinda Beja, já tida como uma grande embaixatriz da cultura são-tomense, que, há dois anos, havia participado nas celebração do Solstício do Verão, no auditório municipal de V. Nova de Foz Côa e na freguesia de Chãs, junto ao monumental calendário pré-histórico alinhado com o pôr-do-sol do dia maior do ano, foi uma das presenças da 4ª Edição do Festival da Lusofonia, em Coimbra para declamar, dialogar, cantar poemas e falar de temas das Ilhas Verdes do Equador, onde nasceu em 1946, filha de mãe nativa, da então vila da Trindade e de pai português, do distrito de Viseu.


A cidade de Coimbra acolheu, entre sexta-feira e domingo, passado, o IV Festival Sons, saberes e Sabores da Lusofonia, com vista a promover a cultura e gastronomia dos países de língua oficial portuguesa no Parque Manuel Braga, na margem direita do Mondego.

Uma iniciativa da junta de freguesia de Santo António dos Olivais, que, em articulação com as associações representativas das comunidades imigrantes lusófonas em Coimbra, pela terceira vez promoveu a Edição do Festival da Lusofonia – Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia, um certame de divulgação da gastronomia, música e cultura lusófona

Tendo a organização colocado à disposição dos visitantes Tendas de Sabores, um palco aberto à dança à música e às canções de além-mar e a Tenda dos Saberes (divulgação e apresentação de livros, conversas com autores e declamação de poemas.


Proporcionando um programa apelativo e diversificado com o qual se pretendeu informalmente promover o convívio entre pessoas de origens diversas unidas por uma língua comum.

Olinda Beja, poeta e narradora de São Tomé e Príncipe, nascida em Guadalupe a 12 de fevereiro de 1946, filha de José de Beja Martins (português) e de Maria da Trindade Filipe (santomense. - Embora tendo partido adolescente para Portugal, nem por isso, nas suas veias, deixou de lhe correr a matriz das raízes da sua ancestralidade africana, genuinamente santomense, que tem surpreendentemente expressado, quer através dos seus belos versos, quer em prosa, nomeadamente na singularidade dos seus contos, traduzidos em várias línguas, revelando-se, por isso, desde há vários anos, uma verdadeira embaixatriz da cultura do seu pais de origem, tanto em récitas poéticas, como noutros eventos ou iniciativas, em que geralmente se faz acompanhar à viola e cântico por músicos santomenses


"Enviada por seu pai para  Portugal (Mangualde – Beira Alta) com quase 3 anos de idade, aqui estudou e obteve o Diploma Superior dos Altos Estudos Franceses da Alliance Française e, mais tarde, a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (Português/Francês), pela Universidade do Porto. Fez ainda o Curso de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (LALP) pela Universidade Aberta além de ter feito, na Suíça (onde viveu e leccionou) vários outros cursos inerentes à sua actividade profissional e literária (professora do Ensino Secundário e escritora/contadora de histórias). https://pt.wikipedia.org/wiki/Olinda_Beja

OLINDA BEJA –  A Poesia e o Cântico comovente  da  mulher que tem as suas raízes na aldeia martirizada do Batepá, casa dos  seus avós maternos,  versos que sentem  e choram ainda as lágrimas dos dos que tombaram no fatídico massacre do Batepá


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