TERRA LUXURIANTE E GENEROSA QUE PRODUZ TÃO BELOS FRUTOS E EM POUCO TEMPO E AO LONGO DE TODO O ANO
Dizia Miques Joao e Elsa Garrido, há uns tempos, que "o investimento privado estrangeiro é sempre bem vindo, no entanto é preciso que seja responsável e sustentável, nada de alterar a paisagem natural.
“Não gosto que um empreend
Veja o caso do Hotel Pestana que não deveria estar no espaço ao lado do Palácio dos Congressos que foi profundamente alterado. Creio que esses empreendimentos devem ser erguidos no extremo norte, sul e interior do país para combater o desemprego nessas zonas do país e potenciar o desenvolvimento.
Refere a (STP-Press), que o Palácio dos Congressos acolheu na sexta-feira (23), o Fórum da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), sob o lema Qualidade, Inovação e Sustentabilidade Agro-alimentar.
O acto foi presidido pelo primeiro-ministro e chefe do Governo, Patrice Trovoada, em companhia do director-geral da associação, o engº Firmino Cordeiro, e contou com a participação de destacadas personalidades do ramo do agro-negócios, empresários, políticos, diplomatas, professores universitários e muitos convidados, entre portugueses e são-tomenses, com destaque para o antigo primeiro-ministro português e antigo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
À margem do evento, realizou-se no sábado (24), uma feira gastronómica, na praça Yon Gato, com degustação de produtos de qualidade portugueses à base de lacticínios e transformados de carne e mel.
Na sua intervenção no dia de abertura, o primeiro-ministro são-tomense defendeu que é um imperativo que a juventude acredite na agricultura por ser um elemento central.
“É imperativo, sobretudo, num país como São Tomé e Príncipe, que a juventude acredite na agricultura… De facto, no nosso país, a agricultura é um elemento central, não só porque este sector primário emprega maioria da população, mas pelo facto de a agricultura estar ligada a certos números de elementos, segurança alimentar, exportações e até ao turismo”, afirmou o primeiro-ministro.
A CRUA REALIDADE DAS ANTIGAS ROÇAS, QUE NÃO DEVE SER ESQUECIDA
Praia do Uba-Budo - 2014 |
De facto, as administrações das grandes propriedades agrícolas nunca valorizaram a mão-de-obra dos forros, dos filhos da terra. É verdade que nunca foram além de meros capatazes, excetuando alguns mulatos, filhos dos brancos administradores ou feitores gerais.
Fala-se muito mas desconhece-se o essencial: que eram campos de escravatura. Trabalhei nesses feudos: na Roça Uba-Budo, na Roça Ribeira Peixe e na Roça Rio do Oiro
Conheci bem a dureza da vida, nessas grandes propriedades, quer para os chamados serviçais, quer para os nativos que ali iam fazer os mesmos trabalhos, mas também para os empregados de mato, que eram igualmente escravizados, mal pagos e que apenas tinham direito à chamada graciosa, de quatro em quatro anos
Roça Rio do Oiro 1977 |
2014 |
EXEMPLO A SEGEUIR - Esta enfiada de plantação de ananases, é . da propriedade de
Alberto da Graça do Espírito Santo Vasconcelos, fazem-me lembrar os
excelentes exemplares de uma plantação de ananases que o Engenheiro Salustino
Graça do Espírito Santo, tinha próximo da então Vila da Trindade, que
tive o prazer de conhecer, tanto em sua vida, onde um dia um feliz acaso me
levara, como depois da sua morte, quando era encarregado da Agropecuária do
quartel (CTISTP), a cuja propriedade me desloquei, por várias vezes, com alguns
soldados, sim, para ali, na maravilhosa pequena Roça S. Vicente, que legara,
como um dos mais exemplares modelos da pequena agricultura familiar santomense,
comprar alguns cestos de pés de ananases e algumas socas de bananeiras para as
plantações que estava a efetuar naquele quartel
Nenhum comentário :
Postar um comentário