Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Se fosse noutra capital europeia, era impossível conceber uma festa africana, sem um único agente policial. Mas a festa era de gente pacífica, que não tem hábitos de conflitualidade - Música, muitos sorrisos, muita diversão e alegria, convívio fraterno, muita juventude, muitos são-tomenses de todas as idades. Criancinhas ao colo das mães, nos carrinhos ou atrás das costas à boa maneira africana. Tendas com pratos típicos para quem não levasse farnel mas também muitos piqueniques, aqui e além, sentados na relva ou junto a uma qualquer árvore, a lembrar as diversões de um qualquer fundão, quixipá ou terraço das suas ilhas
Este o cartaz
previamente anunciado, Vamos cair com toda força minha gente!!! Love Sander Neto Neo Homen Dapaz
Amy Neto Deejey Loureiro DjLoureiro Alcino Das Estrelas Ching Sofredor Kelson
Apolinário Zeferino Zeferino Page Da Graça Guimarães Page Angelo Mendes Vivick
Moreno-pro Musico Vivick Músico-pro Vivick Moreno-pro Músico Percio Silva
Dulce Solange Dulce Solange Lima Tamareva Antonio Garrido DJqueimabilha Djqb Qb
Carlos Nobre,
responsável por mais um mega-piquenique, está pois de parabéns, por mais esta tão feliz e alegre
iniciativa – Um belo exemplo de uma comunidade africana, ordeira, trabalhadora
e bem integrada no pais que acolheu. Mas que não esquece a efeméride mais expressiva da
fundação da nacionalidade da sua pátria, a festeja da forma mais calorosa e exemplar.
Cada
um viveu a festa à sua maneira e no maior espírito de conivência e
fraternidade.
Comunidade
esta, que, em face de deficientes e
sucessivas ações governativas, tem levado a que, muitos
dos seus cidadãos, escolham os caminhos da emigração, especialmente Portugal, onde já se
encontram várias gerações, quer antes quer depois da independência
A
comemoração oficial do 48º aniversário
de S. Tomé e Príncipe, decorreu no dia 12, cidade de Guadalupe, no Distrito de Lobata,
em cuja cerimónia solene o Presidente
da República reconheceu que o país atravessa uma crise profunda a vários níveis
…com repercussões diretas na vida da população e que “a nossa economia é hoje
incapaz de gerar emprego e riqueza que garantam progresso, desenvolvimento e
maior qualidade de vida a todos são-tomenses”.
O
Pais precisa de nós, do melhor de nós. Não há solução que não passe por esta
verdade, …por isso, o momento não é, e não pode ser de divisão, mas de união.
Não é, e não pode ser de confronto, mas de harmonia. Não é, e não poder ser de
agitação, mas de tranquilidade …Não é, e não pode ser de co
ECOS DO DISCURSO NA COMINIDADE SÃO-TOMENSE EM PORTUGAL – O Presidente da República disse ainda que o país precisa de “soluções reais e imediatas”, tendo aproveitado o palco para apelar “mais uma vez a união à família são-tomense” e para a construção de clima de estabilidade social e política, enfatizando que “não tenho dúvidas de que verdadeiramente juntos seremos melhores e que a independência nacional ditou que passássemos a ser responsáveis por nós próprios e pela construção dos nossos caminhos e destinos”.
Pelo que constatámos,
a diáspora são-tomense, em Portugal, está ciente das dificuldades e da instabilidade social
e politica que atravessa o seu país e bem desejaria um rumo mais auspicioso do
que tem vindo a conhecer, mas o que agora demonstrou, com esta entusiástica comemoração,
é o de que, o ambiente de harmonia e de solidariedade, pese as opiniões
pessoais de cada cidadão possa ter, a questão da desunião por aqui não
constitui problema
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