Jorge Trabulo Marques - Jornalista
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – 48º- aniversário da Independência – Este ano, até agora parece haver algum silêncio do programa - As tradicionais celebrações do 12 do Julho, começam na véspera – Nas comunidades da diáspora há já agendamentos para o próximo fim-de-sema – Salvo os anos da pandemia tem sido oportunidade para o povo se divertir com diversas atividades culturais, desportivas e recreativas
FOI ASSIM EM 12 DE JULHO 2015
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – 48º- aniversário da Independência – Este ano, até agora parece haver algum silêncio do programa - As tradicionais celebrações do 12 do Julho, começam na véspera – Nas comunidades da diáspora há já agendamentos para o próximo fim-de-sema – Salvo os anos da pandemia tem sido oportunidade para o povo se divertir com diversas atividades culturais, desportivas e recreativas
Até agora temos lido mais
noticias de agendamentos de celebrações das comunidades são-tomense fora do seu pais de
que propriamente a nível interno, onde parece
subsistir algum silêncio
EM PORTUGAL O 12 DE JULHO – É anunciado para o dia 16 de Julho, com estas palavras: domingo a partir das 12h, todos os caminhos vai dar parque desportivo de camarate, festa da independência, Vamos cair com toda força minha gente!!! Love Sander Neto Neo Homen Dapaz Amy Neto Deejey Loureiro DjLoureiro Alcino Das Estrelas Ching Sofredor Kelson Apolinário Zeferino Zeferino Page Da Graça Guimarães Page Angelo Mendes Vivick Moreno-pro Musico Vivick Músico-pro Vivick Moreno-pro Músico Percio Silva Dulce Solange Dulce Solange Lima Tamareva Antonio Garrido DJqueimabilha Djqb Qb
Meus Parabéns
e votos para que sejam vividos momentos felizes e ultrapassadas as crispações
partidárias em prol do futuro do pacífico e bom povo são-tomense, que vieram
adensar-se por via da falta de combustível durante quase duas semanas e da grave crise financeira que o país atravessa
O Primeiro-ministro Patrice Trovoada, na abertura do debate parlamentar sobre o Orçamento geral do Estado para 2023, declarou o país está a caminho de uma inviabilidade económica e financeira. Se nada for feito e vai obrigar-nos todos a uma austeridade violenta, jamais conhecida e com consequências sociais incontroláveis»
Entretanto, é dito nas redes sociais, que, na entrevista aos órgãos públicos do país, o governante já se referiu ao 48° aniversário da Independência Nacional e a outros assuntos nacionais e internacionais.
Por outro
lado é noticia recente de que os “Empresários
são-tomenses estão falidos” Na cerimónia que marcou a criação do Comité
Consultivo para Assuntos Económicos e Empresariais, o presidente da Câmara do
Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, fez uma radiografia “negra”
da atual conjuntura sócio económica do país e concluiu que a classe empresarial
santomense está descapitalizada- Refere o Téla Nón.
Pese algumas contrariedades,
desilusões ou erros cometidos pelos seus governantes, a generalidade dos
santomenses (naturalmente, que incluindo os habitantes da
irmã ilha do Príncipe) continuam a fazer do seu 12 de Julho o
dia da Grande Festa - Vivido sem constrangimentos ou
hesitações, Vivido da forma mais exuberante, porque, esse mesmo Povo,
continua também a acreditar que não há dinheiro algum que pague a
liberdade, que é, no fundo, a concretização do sonho libertador do 25 de
Abril, transformado em liberdade – O mesmo sonho que libertou o Povo Português
do jugo de uma prolongada ditadura de cariz colonial e fascista . – Permitindo
que a democracia fosse instaurada e que as suas antigas colónias – neste caso,
duas pequenas ilhas, colonizadas ao longo de 500 anos, pudessem ascender à sua
independência e comandar os seus próprios destinos.
Sim, a Praça da Independência, na noite de 11 para o 12 de Julho é o
maior acontecimento do ano - Festival de música e múltiplas atividades, Com um
enorme palco instalado ao lado da tribuna para exibição dos artistas mais
populares santomenses e estrangeiros, Porém, o momento
emblemático, o mais solene e ao mesmo tempo mais vibrante, é a chegada da
“chama da Pátria," a tocha que, depois de passar de mão em mão, ao
longo de 17 Km, desde o Batepá – a martirizada vila dos massacres do 3 de
Fevereiro de 1953, ali dava entrada, precisamente à meia-noite, de forma
olímpica, apoteótica, triunfal, festejada com fogo de artificio -
Erguida pelas mãos de, Ekineide dos Santos, Presidente da Câmara
distrital de Água Grande, o anfitrião e organizador dos extraordinários
festejos – Sendo esse o primeiro grande momento de um intenso calendário de
eventos, que não se cingiriam apenas à capital mas a todas as cidades
distritais das Ilhas
: "Não podemos fazer da nossa
história um alibi permanente para a situação em que o país se encontra nem
justificação para que São Tomé e Príncipe não arranque em direção ao progresso.
Temos de ser capazes de assumir os erros cometidos com humildade porque todos
os cometeram e a, partir daí, ultrapassar o passado, encarar com realismo o
presente e construir, com esperança, o futuro" - Palavras do então
Presidente Manuel Pinto da Costa.
Em 12 de julho de 1975, o arquipélago São Tomé e de Príncipe, composto por duas
ilhas e vários ilhéus tornou-se independente da colonização portuguesa. Essa
libertação deu-se sob a liderança do movimento de libertação de São Tomé e
Príncipe.
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