visitado pelo autor destas linhas há 35 anos |
Castelo de Sintra - Erguido num dos pontos mais altos da fundação da Nacionalidade Portuguesa – Fortificação fundada no século X, época da ocupação muçulmana da Península Ibérica.- Cedida, forçada pelos mouros, em 1147, a D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, na sequência da conquista das cidades de Lisboa e SantarémEstrategicamente cosntruído por forma a defender o território, a gestão da vila de Sintra e do seu termo foi doada a Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo, recebendo foral em 1154.
António Costa – O primeiro português a assumir a presidência do Conselho
Europeu - À frente dos destino de uma
Europa mas dividida e fragmentada de que
unida.
Para além da Guerra – Rússia Ucrânia – vai ter muitas outras questões complicadas: como ascensão do populismo demagógico e a posição, em que, a UE, como antiga civilização, vem sendo subalternizada, permitindo que os principais sectores do comércio e da indústria, hajam sido deslocados para outras paragens ou sob alçada de potências orientais. .
Costa lembra passado político em Portugal para defender Europa comum no Conselho Europeu - Palavras proferidas na cerimónia de passagem de testemunho do atual presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. este último domingo, o ex-primeiro-ministro inicia funções como presidente da instituição.
Fui presidente da Câmara de Lisboa e orgulho-me de ter servido a minha cidade, fui primeiro-ministro de Portugal e orgulho-me de ter servido o meu país. Assumo agora o cargo de presidente do Conselho Europeu e orgulho-me de servir a União Europeia (UE). Lisboa é a minha cidade, Portugal é o meu país e a Europa é a nossa casa comum, não há qualquer contradição entre estes três níveis", declarou António Costa.
MARIA ANTÓNIA PALLA - MÃE DE ANTÓNIO COSTA - Uma referência no jornalismo e ações cívicas e sindicais.
Maria Antónia Palla, mãe de António Costa, é uma das Mulheres que, – para além de pioneira no jornalismo - , foi a primeira mulher a assumir a presidência da Caixa de Previdência dos Jornalistas, a primeira como vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e foi uma das fundadoras da Biblioteca Feminista Ana de Castro Osório, na Biblioteca Municipal de Belém, onde participou no lançamento público desta série, no Dia Internacional da Mulher, a 8 de Março de 2022. E foi também aqui que a entrevistámos.
Maria Antónia Palla, não gosta de dizer “direita e esquerda”. Prefere dividir as pessoas em “conservadoras e progressistas” – e está com as progressistas.
Rege-se, desde sempre, pelos princípios da igualdade, liberdade e fraternidade.
Defendeu os direitos da mulher acerrimamente, lutou pela legalização do aborto, ressalvando que as defensoras desta via falaram sempre, simultaneamente, no direito à contraceção. E recorda que em Portugal, ainda em 1976, se faziam por ano entre 100 mil a 300 mil abortos, a principal causa de morte materna.
Viveu a sua fase mais feliz como jornalista no Século Ilustrado – a primeira mulher a fazê-lo -, percorrendo o país profundo em reportagem, na companhia dos fotógrafos Eduardo Gageiro e, mais tarde, Alfredo Cunha.
“A minha intenção era que tudo o que escrevesse fosse para revelar o que era o regime, o que era Portugal”.
Para Maria Antónia Palla, ser jornalista era um sonho. Entendeu sempre a profissão como “dar voz a quem não tem voz”.
Revisitou as histórias de violência que conheceu e reportou enquanto jornalista e, depois de investigar a questão da violência, Maria Antónia Palla publicou Só acontece aos outros.
Nenhum comentário :
Postar um comentário