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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Manuel Pinto da Costa. 1 º Presidente de S. Tomé e Principe e o 1º a instaurar o pluralismo democrático em África. - Defensor do diálogo interpartidário. Sempre atento e preocupado com a situação do seu país. As suas palavras, que lhe ouvi, continuam atuais. Sobretudo, após a queda do regime conflituoso e opressor do PM Patríce Trovoada

      Jorge Trabulo Marques - Jornalista 




                                     
                    


Agosto 2015
Recentemente tive a honra e prazer de falar com ele ao telefone, informalmente. Tendo-me confirmado, que, de facto, havia sido questionado pelo telefone pela Rádio Nacional de Cabo Verde, cujas palavras o jornal santomense, Téla Nón, transcreveu:
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Frisando que o actual Presidente da República Carlos Vila Nova tem uma  uma boa oportunidade de  convocar, congregar todos os dirigentes das forças políticas, da sociedade civil e das igrejas, reunirmos  todos a volta duma mesa para em conjuntos identificarmos as causas principais que levaram o país a estar nesta situação em que se encontra, e depois encontrarmos, portanto, saídas consensuais e na base desse consenso, elaborarmos um plano para permitir STP sair desse marasmo em que nos encontramos”,https://www.telanon.info/politica/2025/01/31/47181/dialogo-serio-e-governo-de-unidade-nacional-para-resolver-a-crise-politica-cronica-em-stp/

Presidente de STP  Carlos Vila Nova
Manuel Pinto da Costa. 1 º Presidente de S. Tomé e Principe e o 1º a instaurar o pluralismo democrático em África. - Defensor do diálogo interpartidário. Sempre atento e preocupado com a situação do seu país.

As palavras, que lhe ouvi, continuam atuais. Sobretudo, após a queda do regime conflituoso e opressor do PM Patríce Trovoada - Quer nas que tem proferido publicamente ou nas entrevistas que concede, e também já me concedeu, em S. Tomé e em Portugal ( de que reproduzo alguns excertos num video) continua a reconhecer, que, uma boa parte dos Partidos, querem o poder para resolver problemas do pessoal do grupo!... Não para resolverem os problemas do país!

NAS ENTREVISTAS , QUE ME CONCEDEU - Quer em Maio de 2019, como em Fev de 2023, em Portugal -além da que tem proferido publicamente nas declarações que tem prestado, não deixa de reconhecer a necessidade de que, só com o diálogo interpartidário e com a sociedade civil, se poderão solucionar os problemas do país

O facto de se pertencer ou não pertencer ao mesmo partido, não conta… Mas a gente que tem qualidades para isso

O primeiro Presidente e fundador da Nacionalidade Santomense, continua acreditar nas potencialidades do seu pais - Reconhece que “São Tomé e Principe tem um enorme desafio, de um pais no Golfo da Guiné, potencialmente rico , com muitas possibilidades!... Não tem que ter necessariamente petróleo!..Temos uma situação geográfica invejável no mundo de hoje" - . Palavras da honrosa entrevista que me concedeu, na sua residência, em S. Tomé, quando me desloquei a Convite da Associação de Jornalistas de STP, a participar no 3 de Maio de 2019, Dia Mundial da Liberdade da Imprensa.

Podemos jogar um papel muito importante, neste Golfo da Guiné! - Por uma razão: como pequeno país, nenhum dos grandes pensarão, que nós temos atores potenciais, imperialistas!... Podemos jogar um papel muito importante, aí neste Golfo da Guiné!

Nasceu no dia 5 de Agosto de 1937 em Água Grande – Já lá vão uns anos mas a vida não se esgota na contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa, sábia, inteligente e dedicada, como se persegue um ideal, como se dá sentido à vida! – E a do Presidente, Dr. Manuel Pinto da Costa, tem sido uma vida, particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos da sua amada pátria, de quem sente o apelo, de um dever de consciência e de entrega, não olha a sacrifícios

DE REGRESSO A S. TOMÉ - ÚNICO SOBREVIVENTE DOS PRIMEIROS PRESIDENTES AFRICANOS Nos quinze anos de vigência do partido único até 91 e depois no regime democrático de 2011 a 2015

Manuel Pinto da Costa, tem sido assistido em Portugal, de vez em quando . Confessou-me que sentia por cá muito frio e teria que voltar a S. Tomé, visto também ter ali ter alguns afazeres, além de poder seguir com maior atenção .

Ambos estamos na geração dos 80. E cada um já tem que levar com o seu calvário em termos de saúde, fazendo por ir resistindo.
E a dele bem dificil tem sido, obrigado-o a ter que se deslocar a Portugal, graças ao alojamento que lhe tem sido poporiocnado por uma pessoa amiga em Caxias, nas proximidades da capital. - A partir do qual ter procurado ser assistido.
Pois a pensão que recebe do seu país, não se se julgue que lhe permita dispor de se poder alojar-se nalgum hotel especial - E, então, agora, aos preços em que as diárias estão em Lisboa, bem mais complicado se torna.

Quando chamou a si a responsabilidade de dirigir os destinos da sua Pátria, onde nasceu, teve que se deparar com uma situação de grande descontrolo económico e de começar da estaca zero. Daí que não fosse nada fácil a missão que tinha assumido.

Novembro 2014
O regime colonial não teve o cuidado de preparar uma elite nativa para assumir altos quadros. Optou em privilegiar a burguesia da chamada metrópole. Foi encontrar as roças abandonadas. Antes mesmo da sua nacionalização, face também a uma certa instabilidade que se instaurou com a revolução do 25 de Abril.

Os nativos, nas roças, salvo alguns mestiços, filhos de roceiros, não iam além de vulgares escravos ou capatazes. Eu foi ali empregado de mato, e conheci bem essa dura realidade. Daí que, quem mais se tivesse fixado nelas, fossem os cabo-verdianos, que para ali iam contratados com salários miseráveis. Isto, porque, nas suas ilhas, por via das secas, não propiciavam (nem propiciam ainda hoje) as condições de fertilidade que oferece STP.

Sem dúvida, uma das distintas figuras, com quem tive a honra e a grata satisfação de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil -

Mas só, 39 anos mais tarde, o pude voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.

Embora afastado da vida politica ativa, para bem do Povo de S. Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, ainda continua a ser o Guia Politico e Espiritual, a Referência Histórica da Nacionalidade


HAVIA CONDIÇÕES DEMOCRÁTICAS, ENQUANTO PATRICE NÃO SUBVERTEU E AMORDAÇOU TODOS OS ÓRGÃOS DE SOBERANIA - E  MANIPULOU A COMUNICAÇÃO SOCIAL

Manuel Pinto da Costa, em     2016, recusou entrar na segunda volta das eleições presidenciais de São Tomé e Príncipe, considerando que “participar num processo eleitoral tão viciado seria caucioná-lo” e apela ao Ministério Público para que proceda a uma aprofundada investigação das fraudes denunciadas 

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