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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

São Tomé - Demissão Ministerial - Roberto Raposo apresenta Demissão – No dia seguinte ao anúncio televisivo de uma grande remodelação no transporte marítimo entre as ilhas e a vigilância da costa e da zona económica

(atualização 02-02-2016) Confirma-se a demissão do Ministro da Justiça  

"São-Tomé, 02 Fev. - O ministro são-tomense das Justiça e dos Direitos Humanos, Roberto Raposo, pediu o seu afastamento do cargo, após uma audição parlamentar em que teceu duras críticas e acusações contra juízes e magistrados e os tribunais e Ministério Público.  -

 "Venho por este meio informar que decidi hoje, 01 de fevereiro de 2016, pôr à disposição de sua excelência o primeiro-ministro e chefe do governo o meu cargo de ministro da Justiça e dos Direitos Humanos", lê num comunicado divulgado na noite de segunda-feira. – Mais pormenores em 
http://www.stp-press.st/a80.htm  E também em 
Ministro da Justiça são-tomense demite-se - Voa



Afinal, já não são os rumores, em que inicialmente nos fundamentávamos mas um facto consumado   -Jorge Trabulo Marques – Jornalista

Era assim que, ontem,  dávamos a notícia,: Baixa no Governo de Patrice Trovoada – O Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Roberto Raposo, a avaliar pelos rumores que,  ao fim da tarde hoje, 1 de Fevereiro, corriam num dos cafés da cidade - ponto de encontro de figuras ministeriais e dos tertulianos mais ativos  -  onde, por vezes as noticias correm mais rápidas que nos media,  parece não ter resistido à polémica levantada pelas palavras que proferiu, no passado dia 28, acerca dos magistrados, ao ser interpelado pela Primeira Comissão Especializada da Assembleia Nacional encarregue dos assuntos políticos, jurídicos, constitucionais direitos humanos, género, comunicação social, e administração interna –  E teria apresentado demissão ao Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, 

Ministro Raposo lança “Bomba” contra os Tribunais 




Numa altura, em que, o Primeiro-Ministro, havia anunciado uma  profunda remodelação  na área dos transportes marítimos, com o patrulhamento  de cinco embarcações, duas de passageiros com capacidade para 450 pessoas e três para patrulhamento da zona económica exclusiva do arquipélago, que vão entrar esta semana “em operações” – Lusa

“As embarcações foram adquiridas pelo Governo são-tomense e apresentados no domingo no porto de São Tomé pelo executivo.


O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que participou no teste de uma das embarcações num passeio à volta da ilha de São Tomé, disse que a aquisição destas embarcações se enquadra na "política do mar" que o seu Governo pretende implementar, no sentido de proteger os recursos marinhos do arquipélago e evitar entradas ilegais no país”. – Excerto de São Tomé adquire embarcações para ligar ilhas e

COMBATE À  PIRATARIA NO GOLFO DA GUINÉ  - TEMA QUE, DESDE HÁ VÁRIOS ANOS. TEM SIDO DEBATIDO EM SUCESSIVAS  CIMEIRAS

 Como é do conhecimento público, “nos últimos anos, o Golfo da Guiné foi surpreendido com um aumento de assaltos e roubos,  . Através de parcerias internacionais São Tomé e Príncipe tenta combater a pirataria na África Ocidental”. A pirataria ameaça São Tomé e Príncipe – Entretanto, face a essa ameaça, em 2015, o Governo de São Tomé e Príncipe, admitia a possibilidade de  intensificar as negociações com outros países do Golfo da Guiné, visando atingir um acordo sobre a fiscalização e o combate à pirataria na Zona Económica Exclusiva (ZEE) São Tomé e Príncipe busca parcerias para fiscalizar 

A pirataria marítima no Golfo da Guiné e em São Tomé e Príncipe

28 de junho de 2013  . O arquipélago de São Tomé e Príncipe já começou a sofrer com os efeitos da pirataria marítima. Sob este clima de insegurança, o país assinou um acordo de cooperação com Portugal. O presidente Manuel Pinto da Costa, por sua vez, participou de um encontro em Camarões para tratar do tema.

Manuel Pinto da Costa defendia então "que os países envolvidos precisam assinar um pacto de não agressão, que contribuiria em uma intervenção conjunta no combate à pirataria marítima. Em segundo lugar, o presidente defendeu que São Tomé e Príncipe deveria ser a sede de um centro de informação para a segurança marítima no Golfo da Guiné, pois, a localização geográfica centralizada do arquipélago são-tomense “confere-lhe uma posição geoestratégica fundamental em vários domínios”. – Excerto de A pirataria marítima no Golfo da Guiné e em São Tomé 




Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista

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