.Jorge Trabulo Marques - Jornalista e líder da escalada ao pico Cão Grande
Escalada Vertical ao pico Cão Grande Cão Grande a épica escalada https://canoasdomar.blogspot.com/2020/08/pico-cao-grande-em-s-tome-epica.html
Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, encontro informal |
UM DESEJO ESBOÇADO EM 25 DE NOVEMBRO
PASSADO - NA PALESTRA DA ESCALADA DO PICO
CÃO GRANDE, PROMOVIDA PELA ASSOCIAÇÃO DESNÍVEL https://canoasdomar.blogspot.com/2015/11/casa-da-gruta-em-cascais-encheu-para.html
Esta iniciativa, inteiramente costeada pela
equipa que se propunha escalar o pico Cão Pequeno, começou a ser delineada, em
Novembro passado, durante a palestra, sobre os 40 anos da
escalada do Pico Cão Grande.que
teve lugar na Casa da Gruta, em Cascais, sede da Associação Desnível -
Corajoso Constantino Bragança |
Tal o entusiasmo gerado à volta da descrição
e das imagens apresentadas daquela escalada, associada às maravilhas da paisagem de S.
Tomé e Príncipe, que ficou a desde logo a pairar o desejo de ali se deslocar
uma equipa de alpinistas desta associação para concretizar a segunda escalada
do Pico Cão Grande, depois
de quatro tentativas goradas por outras equipas , tal como foi referido em Palestra dos 40 anos, em cascais https://canoasdomar.blogspot.com/2015/11/casa-da-gruta-em-cascais-encheu-para.html
– Mas, por agora, objetivo era apenas de uma espécie de teste no Cão Pequeno.
De facto, o alpinismo é um dos desportos mais
arrojados e nobres, entre as várias modalidades desportivas, por isso mesmo,
não só exige preparação técnica adequada, de molde a evitarem-se riscos
desnecessários, como também, qualidades humanas de elevada
craveira - coragem, equilíbrio mental
e determinação, sentimento de lealdade e companheirismo para com
os elementos da equipa, porque, a escalada, é sobretudo, um desporto de
equipa. - mas ao mesmo tempo
de um grande desprendimento e humildade - É dos tais
desportos que não encaixa no perfil dos vaidosos, desonestos
ou batoteiros.
Cosme - A escassos metros da crista |
Não se faz uma escalada, para competir seja como
quem for. Não se luta contra ninguém, nem para agredir a
própria Natureza mas para se ir ao encontro da sua
harmonia ou do que ela tem de mais belo e
aparentemente agreste e desafiador - Buscar o prazer
da superar o grau de dificuldades, que a mesma se
nos apresente. Não se escala uma parede aprumo como quem
joga futebol e procura meter um golo na baliza do adversário - Mas há, no
entanto, quem ouse fazer escalada, não para melhor conhecer e desafiar as
suas próprias capacidades ou pelo gosto que tem pelo
contato estreito com a natureza, mas unicamente para
exibir a sua vaidade e comercializar - E, então aí, vale tudo: até a
batota, a desonestidade e a mentira.
CORTARAM TRÊS MINUTOS DO FILME QUE APRESENTARAM NUM FESTIVAL - SÓ ME ENVIARAM 37
Creio que que terá sido esse o espírito - do exibicionismo farsante - de uma equipa de alpinistas italianos, que, em Agosto de 2001, veio gabar-se, para as televisões, ter sido a primeira e a única a escalar o Pico Cão Grande - Mas não é verdade. Escalaram o Pico Cão Pequeno, em dois dias, segundo declarações do Guia que os acompanhou, fizeram lá um filme e rotularam-no como se fosse o da conquista do Cão Grande. Com a duração de 40 minutos, com grandes apoios da CEE, entre outros, sendo a maior parte, constituído com imagens da ilha, que apresentaram a um festival mas só me enviaram 37 minutos, ocultando-me as passagens mais comprometedoras – Mesmo assim, deixaram muitos rabos de fora.
EQUIPA LIDERADA POR MATTEO RIVADOSSI – NÃO FEZ A ESCALADA DO PICO CÃO GRANDE – FEZ O REGISTO DE IMAGENS NO CUME DO PICO CÃO PEQUENO, DIZENDO QUE ERA A DO CÃO GRANDE - É com estas aventuras que se faz currículo a granel -
Titolo: Cão Grande
CORTARAM TRÊS MINUTOS DO FILME QUE APRESENTARAM NUM FESTIVAL - SÓ ME ENVIARAM 37
Crista do Cão Pequeno e não a do Cão Grande |
Legenda da imagem dos braços abertos |
EQUIPA LIDERADA POR MATTEO RIVADOSSI – NÃO FEZ A ESCALADA DO PICO CÃO GRANDE – FEZ O REGISTO DE IMAGENS NO CUME DO PICO CÃO PEQUENO, DIZENDO QUE ERA A DO CÃO GRANDE - É com estas aventuras que se faz currículo a granel -
“Queria
informar que um grupo de alpinistas italianos no passado mes de agosto (2001)
subiram os dois picos Cao Grande e Cao Pequeno, a subida ao Cao Grande demorou
3 dias enquanto a subida ao Cao Pequeno foi realizada em 6 horas. Atacaram o
Pico Cao Pequeno logo de manhà e para o almoço jà estavam no Ilheu das Rolas.
RTP Africa e TVS tem algumas imagens relativas a estas 2 subidas. Teve a
possibilidade de ver todas as imagens gravadas por elese que sao espectaculares.
A via aberta para o Cao Grande, na parede est chama-se "Mambo
italiano". Cumprimentos Tiziano SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - Yahoo Groups
Legenda da imagem ao lado |
Conquista do Cão Grande com ele lá atrás |
CAO GRANDE spedizione alpinistica che nell’estate 2001 ha realizzato la prima salita assoluta dell’inviolato monolite di Cao Grande, la misteriosa guglia basaltica alta 700 metri simbolo del minuscolo arcipelago africano di Sao Tomé e Principe, per altro già tentatada diverse spedizioni e quella del Cao Paqueno (388m). Il film è stato presentato ai principali festival internazionali. galleria - Odissea naturavventura
Titolo: Cão Grande
Regia: Matteo Rivadossi · Genere: Documentario · Durata: 40 min · Anno: 2002
Un documentario realizzato nell’estate 2001 durante una prima alpinistica d’eccezione: la prima scalata dell’inviolato monolite di Cao Grande, la misteriosa guglia basaltica alta 700 metri simbolo del minuscolo arcipelago africano di Sao Tomé e Principe (Africa), per altro già tentata da diverse spedizioni. La storia di una torre tra mille problemi che sarà per sempre di chi l’ha sognata. films - Odissea naturavventura
Compare o perfil do relevo das duas
imagens do lado esquerdo - Temos mais imagens extraídas do filme que publicaremos se for necessário que também desmontam a fraude
Vista do Cão Pequeno - Google |
Vitoriando Pico Cão Grande mas é da Crista do Cão Pequeno |
Não é que, a conquista do Pico Cão Grande, pela minha equipa, não possa ser igualável! - Obviamente que há recursos técnicos, atualmente, que nós não dispúnhamos (o nosso equipamento era muito rudimentar e improvisado), sim, que poderão facilitar a sua ascensão – No entanto, não tenho a menor dúvida que, quem se decidir a encarar o desafio, com sucesso, vai deparar-se com muito trabalho, com muitos riscos e dificuldades - Não é façanha para se fazer em jeito de turismo, ao estilo "mambo italiano" – Cujos autores, vieram gabar-se de, em três dias, terem escalado dois picos e ainda terem tempo de darem por lá numas passeatas, em comedorias e pernoitas, num hotel e outras veleidades no Ilhéu das Rolas.
Mas esta é uma questão que procurarei desenvolver e documentar, detalhadamente, noutra oportunidade - Para já, o intuito deste post é reportar-me ao que se passou na manhã, de Sábado, dia 6 - Com uma expedição, que começou, plena de sorrisos e de alegria e que terminou num verdadeiro pesadelo
MAU PRESSÁGIO
Rogério Alpine, líder da equipa - quem sabe se por um pressentimento premonitório - E, pelos vistos, até acertou - telefonara-me na véspera, à noite, a sugerir para que eu ficasse na cidade, tranquilamente agarrado ao meu computador, que deixasse inteiramente à sua equipa, a expedição ao Sul e ao Cão Pequeno. O mesmo me voltou a sugerir, quando chegámos de jipe à antiga dependência de Santa Josefina, Roça Porto Alegre - que ali ficasse
Obviamente, que, tal como ficara acordado em Lisboa, a minha intenção era realmente fazer o registo fotográfico dessa sua expedição, assim como da visita de reconhecimento que a equipa pretendia fazer ao Cão Grande.~
HESITAÇÕES INICIAIS RESOLVIDAS PELO PRÓPRIO GUIA
Realmente, a noite fora muito chuvosa e a rocha
basáltica das paredes do Pico Cão Pequeno, que é coberta de vegetação,
encontrava-se muito húmida e escorregadia - Havia muitos arbustos, mas
hesitava-se em fazer uso seguro deles - Pelo que me apercebi, o entusiasmo
parecia arrefecer e adiar a tentativa para outra oportunidade. .
No entanto, eu que já conhecia bem esse tipo de vegetação no Cão Grande e dela me havia servido, tanto para iniciar a escalada, como em várias fases do percurso, sabia que, com algum cuidado, podia ajudar a resolver as dificuldades iniciais, nomeadamente onde a pedra está menos enxuta e se cobre de vegetação, agarrada aos milenares sedimentos da erosão
No entanto, eu que já conhecia bem esse tipo de vegetação no Cão Grande e dela me havia servido, tanto para iniciar a escalada, como em várias fases do percurso, sabia que, com algum cuidado, podia ajudar a resolver as dificuldades iniciais, nomeadamente onde a pedra está menos enxuta e se cobre de vegetação, agarrada aos milenares sedimentos da erosão
Face a uma certa hesitação, que parecia deitar por terra, tanto esforço da exaustiva caminhada, sugeri para que permitissem ao guia Admilson, dar a sua ajudinha.
Sim, ele que tão útil fora a desbravar caminho até ao local: - um jovem e atlético santomense, de origem cabo-verdiana, que já evidenciara as suas capacidades quando cumpriu serviço militar e que agora trabalha com o seu pai, mãe e demais irmãos, na dependência de Santa Josefina, da antiga Roça Porto Alegre, sim, sugeri para que o deixassem mostrar as suas habilidade e trepar pelos arbustos, levando consigo a corda da escalada, de modo a prendê-la a uns arbustos, aí a uns 20 ou 30 metros acima, ou seja, junto à parte da rocha, que passava a encontra-se livre de vegetação e seca - Numa área já mais exposta ao ar, logo menos escorregadia e mais adequada à fixação de pitões e das tradicionais técnicas alpinísticas
E, na realidade, num ápice, o jovem, tira o
sapatos, fica descalço e trepa por ali acima, como se estivesse a trepar em qualquer árvore da floresta, garantindo que
podiam iniciar a escalada com segurança.
Quando deixei de os ver, descalcei os sapatos e tentei a minha chance para fazer umas imagens à equipa, que, do ponto onde me encontrava, não podia registar
Não podendo trepar o mesmo arbusto que o jovem, tentei fazê-lo de outra forma, ou seja, agradando-me a outro arbusto, justamente onde os elementos da equipa se haviam agarrado à corda inicial - Ao testar puxá-lo. mesmo antes de trepar, como estava em meias - e não descalço - escorrego com o arbusto atrás de mim - Rolando desamparado ravina abaixo, batendo com as costas e a cabeça de pedra em pedra-
Sabia que não era a forma ideal e a mais segura - Mas
fui traído pelo musgo escorregadio - Caso a ponta da corta
não tivesse sido recolhida, penso que podia ter ido até onde o
guia foi, podendo acompanhar fotograficamente a escalada - Qualquer repórter fotográfico
- seja qualquer for a sua idade - arrisca para fazer o melhor
possível a sua reportagem -Era o que pretendia fazer -
Mas os meus
companheiros - muito experimentados nos perigos da escalada - lá tinham as suas razões - Se bem que eu também a tivesse nos cinco anos a caminho do Pico Cão Grande - Mas agora a idade era diferente
Quando me vi a sangrar da cabeça de vários pontos e de um braço, com fortes
dores nas costelas, entreguei o telemóvel ao jovem guia para
comunicar com a equipa - sim, ali, àquela altura, havia rede - Esta
decide desistir da escalada e regressar - Porém, receando que pudesse vir a
desmaiar e a constituir algum estorvo acrescido ao seu retorno, através da
espessa floresta, resolvi ir descendo, amparado a um pau - E nem assim perturbei a sua progressão, quando nos apanharam
FAÇANHA DAS ARÁBIAS CHEGAR AO SOPÉ DO PICO CÃO PEQUENO
E ESCALÁ- LO É TAMBÉM UM GRANDE DESAFIO
A começar pela aproximação do sopé, que é já de si uma autêntica
odisseia na floresta - Cobras pretas, que podem surgir onde menos se espera - e
foram vistas pelo nosso guia - raízes que emergem do chão, vivendo da saturada
humidade aérea, troncos de árvores gigantescas e seculares de todos os tamanhos
e de variadíssimas espécies, que surgem por entre enormes pedregulhos de
basalto, arbustos os mais surpreendentes e variados, fetos gigantes, que
dir-se-ia remontarem ao principio das eras, sem dúvida, uma caminhada íngreme,
exaustiva, sufocante e titânica. Um desafio aos espíritos mais aventureiros e
amantes da Natura.
A minha tenda na Praia Jalé |
Em todo o caso, este pico, que mais lembra um enorme falo de que um simples bloco maciço, ia-me pregando uma grande partida e devorando-me a vida, justamente onde começa a libertar-se dos restos da última mancha verde da brenha densa arbustiva e arbórica, que o envolve desde as mais fundas grotas – Mas a culpa nem é dele mas minha: porque, eu não ia com o intuito de o escalar mas tão somente de o fotografar -Essa proeza, que tem outra história, pertence-me a mim e a mais três valorosos santomenses - E já lá vão quarenta anos; é muito tempo na vida humana Cão Grande a épica escalada https://canoasdomar.blogspot.com/2020/08/pico-cao-grande-em-s-tome-epica.html
Mas, nestas coisas, os azares surgem quando menos se espera - Até ao
atravessar uma rua . No entanto, pressentia que algo parecia determinado, pois
são das tais curvas ou cruzes da vida ou do destino, que gostam de nos fazer as
suas patifarias ou testar as nossas capacidades – A noite havia sido chuvosa, com relâmpagos a incendiar o mar a e
floresta – Era deste cenário que me apercebia, dentro da minha pequena tenda,
na Praia Janela, um pequeno paraíso de areias douradas e suaves, situado ao sul
da Ilha de S. Tomé – Mas longe de imaginar que o inferno não era meteorológico
mas outro
REPORTAGEM PUBLICADA
PELO JORNALISTA ADILSON CASTRO
Jorge Trabulo Marques
sofre queda violenta na escalada do Pico Cão Pequeno em São Tomé
O jornalista e investigador português, Jorge Trabulo Marques sofreu na manhã do passado Sábado, uma violenta queda junto ao sopé do Pico Cão Pequeno, com vários ferimentos na cabeça, nos braços e violentas pancadas nas costelas, no momento que se preparava para escalar mais uns metros deste pico, de forma a melhor poder acompanhar fotograficamente a equipa profissional de alpinistas (Paula Ferreira, portuguesa; Catherine De Freitas, Cadadiana; Rogério Alpine Morais português), que se prepunha hastear as bandeiras nacionais de São Tomé e Príncipe e de Portugal.
O jornalista e investigador português, Jorge Trabulo Marques sofreu na manhã do passado Sábado, uma violenta queda junto ao sopé do Pico Cão Pequeno, com vários ferimentos na cabeça, nos braços e violentas pancadas nas costelas, no momento que se preparava para escalar mais uns metros deste pico, de forma a melhor poder acompanhar fotograficamente a equipa profissional de alpinistas (Paula Ferreira, portuguesa; Catherine De Freitas, Cadadiana; Rogério Alpine Morais português), que se prepunha hastear as bandeiras nacionais de São Tomé e Príncipe e de Portugal.
.Naquele
momento, a equipa que já se encontrava a progredir em plena face do pico,
alertada pelo estrondo da queda e também pelo guia, Adanilson, decide suspender
imediatamente a escalada e retornar a base para prestar assistência a Jorge
Marques.
Primeiros socorros |
Jorge Trabulo Marques que se encontra atualmente em São Tomé, onde tomou parte nas comemorações do 63ºaniversário do Massacre do Batepá, que tiveram lugar na histórica Praia Fernão Dias, e para dar continuidade as suas pesquisas históricas acompanhado por uma equipa alpinistas especialistas em mergulho, que se prepunham escalar o Pico Cão Pequeno e, posteriormente, deslocarem-se à Praia de Ananbom, onde supostamente teria começado a colonização portuguesa, em declarações a redação do Jornal Transparência, manifestou-se vivamente reconhecido aos seus companheiros que vieram ao seu encontro para lhe prestar todo o seu apoio, ao guia que o acompanhava, e especialmente ao Coronel Victor Monteiro, pelo envio da assistência tão rápida:- pois, ao fim de hora e meia, já o maqueiro Juceley Fernandes, enfermeiro parteiro do Posto de Porto Alegre, ia ao seu encontro numa velha motorizada conduzida pelo cozinheiro do complexo turístico Jalé, numa verdadeira maratona, por caminhos e trilhos cheios de obstáculos e extremamente difícil de percorrer, através da densa floresta equatorial e que lhe prestou os primeiros socorros.
Ao lado do maqueiro |
Ao lado do jovem guia |
Com a sua mota levou o maqueiro |
Por:
Adilson Castro
DEUS
ESTEVE AO MEU LADO - GRAÇAS TAMBÉM AOS BONS AMIGOS E A PRONTA E EFICIENTE ASSISTÊNCIA MÉDICA
De entre as várias manifestações de apreço e de solidariedades expostas no Facebook, vou
aqui tomar a liberdade de reproduzir a mensagem do Coronel
Victor Monteiro e a minha resposta
QUE SUSTO!!!!!!!
Caro amigo Jorge Trabulo Marques.
Gostava de aproveitar agora, depois do alívio, porque o susto já passou, de desejar-te rápidas melhoras.
Os meus agradecimentos, por isso, devem ser extensivos a todos quantos espontaneamente acudiram ao meu grito de socorro e colaboraram incondicionalmente para que tudo andasse bem:
De entre tanta gente, gostava de destacar as seguintes pessoas:
PRIMEIROS SOCORROS NA FLORESTA
+Enfermeiro de Porto Alegre- Juceley (estancou a hemorragia no crânio, com uma sutura de 3 pontos)
+Motorista-Manuel
EQUIPA DA AMBULÂNCIA
+Enfermeiro-Germias
+Maqueiro-Antonai
+Motorista-Cunha
HOSPITAL Dr.Ayres de Menezes
+Administrador-Dr.Carlos Neves
+Dr. Lima
+Dr. Pascoal
+Dr. Gian (Costa-marfinense)
+Dr. Guilherme
+Enfermeira-Cipriana
- Enfermeira Elka da Cruz
.-Enfermeiro Jerceley
+Maqueiro-Ângelo
- Maqueiro Antunay
ECO-RESORT JALÉ
+Coordenadora-Evarilde
+Gerente do Restaurante-Manuel.
Caro amigo Jorge Trabulo Marques.
Gostava de aproveitar agora, depois do alívio, porque o susto já passou, de desejar-te rápidas melhoras.
Os meus agradecimentos, por isso, devem ser extensivos a todos quantos espontaneamente acudiram ao meu grito de socorro e colaboraram incondicionalmente para que tudo andasse bem:
De entre tanta gente, gostava de destacar as seguintes pessoas:
PRIMEIROS SOCORROS NA FLORESTA
+Enfermeiro de Porto Alegre- Juceley (estancou a hemorragia no crânio, com uma sutura de 3 pontos)
+Motorista-Manuel
EQUIPA DA AMBULÂNCIA
+Enfermeiro-Germias
+Maqueiro-Antonai
+Motorista-Cunha
HOSPITAL Dr.Ayres de Menezes
+Administrador-Dr.Carlos Neves
+Dr. Lima
+Dr. Pascoal
+Dr. Gian (Costa-marfinense)
+Dr. Guilherme
+Enfermeira-Cipriana
- Enfermeira Elka da Cruz
.-Enfermeiro Jerceley
+Maqueiro-Ângelo
- Maqueiro Antunay
ECO-RESORT JALÉ
+Coordenadora-Evarilde
+Gerente do Restaurante-Manuel.
Obrigado Meu Caro e Bom Amigo Coronel Victor Monteiro
Um grande Bem-haja a todas as pessoas que tiveste a gentileza de enunciar; ao seu espírito de bem servir e de abnegação - Sem o teu grito de alarme e a sua generosidade, dificilmente teria resistido.
Salvaste-me a vida - Quem saiu aos seus não degenera e tu tens a quem sair: a uma querida e corajosa mãe e a um pai extremoso e corajoso que também salvou muitas vidas de serem atiradas ao mar. Conheci-o quando era empregado de mato na antiga Roça Rio do Ouro e quando tu ainda eras um adolescente - Lembro-me bem do teu rosto. porque o teu pai era um cabo-verdiano muito estimado e comunicativo naquela roça e tu quase não o largava de mão, agarrado às suas calças, descalço e de calção Mal te pus ao corrente do meu acidente ( e ainda bem que àquela altura o telemóvel funcionou) sei que nem mais um instante teu coração descansou: foi um dia arrasador para ti - Fazendo diligências várias para ser prontamente socorrido - E assim aconteceu - Graças à tua generosidade e o teu abnegado esforço - Que rapidamente puseste em movimento um grande abraço de solidariedade - Operaste um autêntico milagre - E também porque as pessoas que contactaste, compreenderam que o momento não era de esperas mas de acção: desde o maqueiro que prontamente me saturou dos grandes golpes na cabeça, que não paravam de jorrar sangue - Mais uns minutos, dificilmente podia manter-me em pé, pois já começava a sentir fortes tonturas - Depois, foi a pronta evacuação na ambulância que me transportou para o hospital. E, ao chegar ali, tanto carinho, tanta disponibilidade, que,a bem dizer, nem sei onde hei-de começar a agradecer - Sim, a todos os rostos que me acarinharam e me assistiram , aos meus companheiros que também tanto se esforçaram por me salvar - Um grande abraço amigo - De ti, já tinha as melhores recordações, mas com esta grandeza, penso que é inigualável
Um grande Bem-haja a todas as pessoas que tiveste a gentileza de enunciar; ao seu espírito de bem servir e de abnegação - Sem o teu grito de alarme e a sua generosidade, dificilmente teria resistido.
Salvaste-me a vida - Quem saiu aos seus não degenera e tu tens a quem sair: a uma querida e corajosa mãe e a um pai extremoso e corajoso que também salvou muitas vidas de serem atiradas ao mar. Conheci-o quando era empregado de mato na antiga Roça Rio do Ouro e quando tu ainda eras um adolescente - Lembro-me bem do teu rosto. porque o teu pai era um cabo-verdiano muito estimado e comunicativo naquela roça e tu quase não o largava de mão, agarrado às suas calças, descalço e de calção Mal te pus ao corrente do meu acidente ( e ainda bem que àquela altura o telemóvel funcionou) sei que nem mais um instante teu coração descansou: foi um dia arrasador para ti - Fazendo diligências várias para ser prontamente socorrido - E assim aconteceu - Graças à tua generosidade e o teu abnegado esforço - Que rapidamente puseste em movimento um grande abraço de solidariedade - Operaste um autêntico milagre - E também porque as pessoas que contactaste, compreenderam que o momento não era de esperas mas de acção: desde o maqueiro que prontamente me saturou dos grandes golpes na cabeça, que não paravam de jorrar sangue - Mais uns minutos, dificilmente podia manter-me em pé, pois já começava a sentir fortes tonturas - Depois, foi a pronta evacuação na ambulância que me transportou para o hospital. E, ao chegar ali, tanto carinho, tanta disponibilidade, que,a bem dizer, nem sei onde hei-de começar a agradecer - Sim, a todos os rostos que me acarinharam e me assistiram , aos meus companheiros que também tanto se esforçaram por me salvar - Um grande abraço amigo - De ti, já tinha as melhores recordações, mas com esta grandeza, penso que é inigualável
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