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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Barão de Água Izé – Nasceu há 200 anos (12-03-1816 - 17.10.1869) – O mui nobre visionário mestiço, João Maria de Sousa e Almeida, que o Reino distinguiu de Barão e Conselheiro – O poeta agricultor que introduziu a árvore da fruta pão e a cultura do Cacau em S. Tomé – Porque não uma lápide ou uma palestra a assinalar a efeméride do ilustre filho das Ilhas Verdes?

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador  -- C



1910 - De Francisco Mantero - Água Izé - Praia do Rei


Barão de Água Izé – Nasceu há 200 anos (12-03-1816 - 17.10.1869) –  O mui nobre visionário mestiço, João Maria de Sousa e Almeida, que o Reino distinguiu de Barão e Conselheiro.

O poeta agricultor que, em 1855,  introduziu  a cultura do Cacau em S. Tomé, importando-o da Ilha do Príncipe, para a qual do Brasil a tinha importado o Governador Manuel Ferreira Gomes 

Pena, no entanto, que aquela que começou por ser designada como a árvore dos pobres, com o decorrer do tempo, viesse a tornar-se a árvore das patacas dos ricos  - Pois não tardou que  a maior parte das terras que,  até 1872, eram propriedade dos nativos passassem para os roceiros colono

Em 1858 - ou seja três anos depois da cultura do cacau - o mesmo fidalgo introduziria  também a árvore da fruta pão (artocarpus incisa 1.bella, tendo o referido barão publicado diversas instruções sobre a sua cultura

No ano em que passam duzentos anos, sobre a  data do seu nascimento, oportunidade para S. Tomé e Príncipe  homenagear um dos seus mais lendários e distintos filhos - Por exemplo, com o descerramento de uma lápide ou um qualquer outro evento cultural - documentário televisivo, palestras ou outra iniciativa cultural ou se considere relevante e adequada.

Água Izé - 1910
Água Izé - 2016

Nasceu  na Ilha do  Príncipe descendente de uma família mulata abastada , de São Salvador da Baía, que emigrou  para o Príncipe nos finais  do século XVIII. Faleceu aos 53 anos - Naquele tempo, a media de vida era bem mais curta de que atualmente. No seu espírito dinâmico e empreendedor, brilhava também a inspiração e a verve poética -  É  o que demonstram os extremosos versos que dedicou ao seu pai, numa lápide tumular, na cidade de Santo António, na Ilha do Príncipe, o coronel de milícias Manuel de Vera Cruz e Almeida Viana, nascido em 1750 -  Não tendo tido porém, o mesmo procedimento para com  a sua mãe,  D. Pascoela de Sousa Leitão, nascida em 1790


1910 - Senzalas - Água Izé  - In A Mão d'Obra em S. Tomé





João Maria de Souza e Almeida, Barão de Água Izé e Conselheiro do Reino,  o primeiro mestiço nobre a ser distinguido com tão alta distinção, o qual, além do “importante e abastado proprietário em S. Tomé e Príncipe e no distrito de Benguela, senhor dos prazos de Agua-lzé, Castelo do Sul e Alto Douro,  a quem se deve o fomento da cultura do cacau, introduzido na ilha do Príncipe, em 1822, mas cultivado em tão pequena escala que – nem sequer constava dos  seus famosos «Ensaios Estatísticos.


Referem estudos genealógicos que, João Maria de Souza e Almeida casou com D.Maria Antónia de Carvalho sg.  ( e Antónia Carolina da Rocha Guimarães - Não deixou filhos legítimos,"mas muitos filhos de amigas que trabalhavam nas suas roças".http://geneall.net/pt/forum/97022/familiares-dos-baroes-de-agua-ize/

Baía de Água Izé 
Baía de Água Izé

 “Para S. Tomé, não se poderia encontrar figura mais ligada à Colónia que a dum mestiço a quem as ridentes ilhas atlânticas tanto devem - o barão de Agua-Izé - homem de primeiro plano na ocupação económica do Império, como grande propulsor do desenvolvimento agrícola

Sim, hoje venho trazer-lhe o que penso ser uma outra novidade, que logrei extrair de uns cadernos dactilografados caídos no esquecimento, que, um feliz acaso me proporcionou – sim, porque, já em avançado estado de decomposição, nem fácil de localizar nem de forma ordenada - Diz o seguinte:



Bisneto do Barão de Água Izé


Ao meio da Rua de  S. Gregório, hoje  Rua Francisco Mantero,  por deliberação da C.M. de  1-4-1937, está indicada uma igreja que se chamou S. Gregório. O caminho conduz ao cemitério e a igreja ficava onde termina hoje o terreno pertencente a uma casa de Adolfo Ferreira Lousada.

Ao fim da Rua Tenente Valadim está marcada na carta, finalmente a última igreja: era a Igreja do Senhor do Bom Jesus dos Passos, conhecida por Igreja do Senhor (Gueja Sinhô) – Esta igreja foi construída benta procedendo autorização do cabido em S. Tomé no ano de 1825 (Reg. De of. e Registos a Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos da Graça, 1824, a  flhs 1) – Os restos das desmoronadas paredes serviram para a construção  de um Matadouro Municipal. Nessa ocasião – 1925 -  foi ali encontrada uma sepultura coberta com uma lápide; Ali estavam enterrados os restos mortais de Manuel da Vera Cruz Almeida, pai de João Maria de Sousa e Almeida que foi o primeiro Barão de Água Izé.

Tributo de amor filial levantado por João Maria de Sousa Almeida


Aqui jaz os restos mortais de Manuel da Vera Cruz Almeida – Coronel das Ordenanças natural da Baía de Todos os Santos, cidade de S. Salvador, Província do Império Brasileiro – nasceu a 22 de Setembro de 1780 e faleceu a 31 de Maio de 1833 com 53 anos  8 meses  e  8 dias


Esta pedra que voz incerta e dura,
De humano explendor frágil padrão,
É das cinzas dum nobre capitão
Das relíquias mortais a sepultura

Encera o corpo se,  que a alma pura
Que habita em virtuoso coração
Vão nos céus receber o galardão
Vai viver no reino da ventura.

Morreste; eterna he a tua memória
Teu nome será sempre venerado
Pois a tua virtude foiche motorista

Morreste pelos homens ser coroado
E nos eternos volumes da Glória
Também foste ó Almeida retardado

Perdemos um amigo  um protector
Quanto nos he cara a lembrança
De todos foi amparo foi a esperança
Ao pobre ao infeliz sanou a dor.

A todos infundiu respeito, amor
Quer Astrea pezasse na balança
Quer nos cargos de Alta Governança
Foi sempre sábio, justo e acolhedor

Mortaes que fruisteis seu amparo
Vinde orar, as saudades avivas
Por um varão em virtudes preclaro

Aqui sobre este túmulo choras
Vos amigo perdesteis, terno, caro
Eu perdi amigo e perdi pae.


As ossadas e a lápide foram transferidas, hoje repousam noutro local – Quando voltarmos ao Príncipe, esperamos poder fazer o registo fotográfico - Pois temos indicações onde se encontram.


"Quanto à capela do cemitério da cidade de Santo António da Ilha do Príncipe, do Ofício Nº 521 de 11 de Novembro de 1856 do Govº do Príncipe ao Govº de S. Tomé, costa o seguinte a fls 74 verso do lado  do Lº do Regtº  do Externos  “….. porquanto o encontrado por mim quando dei “principio ao cemitério foi unicamente  uma capela construída  de barro, que por se achar ameaçando  inevitável queda”, a deitei abaixo e em seu lugar edifiquei outra de “pedra e cal”.

Foi reedificada em 1870, segundo um auto de arrematação da obra adjudicada a José Joaquim de Melo por 182$700 reais fortes, em sessão da C.M., de 9 de Maio.  – Sofreu novas obras posteriores  e hoje está coberta de telha marselha (foto N.35),

DOS VÁRIAS OBRAS E TEXTOS  SOBRE O 1º BARÃO, NÃO CONSTA TÃO POÉTICA E SENTIDA HOMENAGEM TUMULAR – Mas há realmente alguns livros ( e muitos textos na WEB)  acerca da vida do famoso Barão

Um dos quais publicado, num pequeno opúsculo, que faz parte da minha vasta bibliografia, que lhe foi dedicado, por ocasião da 1ª exposição Colonial Portuguesa, no dia 25 de Agosto de 1934

1.ª Exposição Colonial Portuguesa – Porto 1934-comemora hoje, 25 de Agosto "O Dia de S. Tomé e Príncipe “

A homenagem veio a-propósito da passagem do aniversário da assinatura da lei que promulgou para aquela colónia a abolição do tráfico dos escravos.
A famosa colónia equatorial obriga, nesta comemoração, a salientar com realce especial o trabalho dos colonos que resultou na brilhante realização que ainda hoje refere, perante o mundo, S. Tomé e Príncipe como um exuberante atestado das especiais aptidões colonizadoras dos portugueses.

Em S. Tomé e Príncipe a grandiosa obra realizada tem ofertado generosamente um doloroso tributo de sangue a encarecer, por preço inestimável, o· sacrifício dos colonos de Portugal.
Assim a homenagem de hoje vai, em sentida saudação, para aqueles que, em sublime holocausto, no clima inóspito das verdejantes ilhas equatoriais, realizaram uma grande obra-a sua plantação.

Para essa homenagem e em representação de todos os demais, que muitos são, destacamos a figura de João Maria de Sousa e Almeida, t» Barão de Água- Izé, - um dos propulsores da grande agricultura da colónia.

O 1º Barão de Água-lzé, bem como Francisco  de Assis Belard, Manuel da Costa Pedreira e outros mais, são símbolos que bem atestam a iniciativa, a inteligência e a actividade do português que, comerciando e agricultando, realizou em África a mais incontesta ocupação de territórios para Portugal.

Movia-os o interesse mercantil, é certo, mas já hoje não se consente, nem mesmo aos mais sentimentalistas, que levem a mal a provada afirmação de que o lucro é o principal objectivo de todos os cometimentos humanos.

O 1º Barão de Agua-lzé foi essencialmente um grande agricultor das ilhas de S. Tomé e Príncipe, dirigindo ele próprio as suas importantes plantações de café e de cacau.

Os seus serviços foram reconhecidos e galardoados: "Fidalgo da casa real, do conselho de Sua Majestade, comendador das Ordens de Cristo e da de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, tenente-coronel de 2.ª linha dos voluntários de Benguela. Foi 1.0 Barão de Agua-!zé em sua vida, por decreto de 76 de Abril de 1868,,.

Na colónia exerceu, com elevado apreço, o cargo de presidente do município da capital  
As ilhas de -S. Tomé e Príncipe, à data do descobrimento, eram-diz Piloto, que viveu na primeira metade do século XVI – todas elas  uns bosques espadissimos, com árvores viçosas, e tam grandes que pareciam tocar no Céu.;

As ilhas referem hoje uma colónia de plantação exemplarmente apetrechada, devendo especializar-se a parte da assistência hospitalar, que mereceu ao sábio francês Brumpt os maiores encómios que foram divulgados pela imprense de todo o mundo.

Essa obra deve-se à iniciativa do colono que em "O Dia de S. Tomé e Príncipe,, a 1.ª Exposição Colonial Portuguesa-Porto- 1934 consagra, rememorando um dos mais ilustres- o Conselheiro João Maria de Sousa e Almeida, 1ºBarão de Áqua-lzé.

Da bibliografia, acerca do Barão de Água Izé,  penso que o livro  mais completo é de autoria de Amândio César, que eu tive o prazer de conhecer pessoalmente, numa das suas viagens a S. Tomé  - 

Mas eu vou aproveitar par aqui citar dois textos, um dos quais de  MANUEL FERREIRA (ln «O MUNDO PORTUGUÊS-1942)  inserido no ensaio que, Amândio César,  elaborou na sua obra “Presença do Arquipélago de S. Tomé e Príncipe  - Na modera Cultura Portuguesa  

O BARÃO DE ÁGUA-IZÉ

"Quando, em 1934, se ergueu, no velho burgo nortenho, essa demonstração singular das nossas possibilidades que foi a. Exposição Colonial, memoraram-se vultos de nome grado.
Para S. Tomé, não se poderia encontrar figura mais ligada à Colónia que a dum mestiço a quem as ridentes ilhas atlânticas tanto devem - o barão de Agua-Izé - homem de primeiro plano na ocupação económica do Império, como grande propulsor do desenvolvimento agrícola.

Ele- diz a pequena mas elucidativa monografia que, no «dia de S. Tomé» saiu dos prelos - «como Francisco de Assis Belard; Manuel da Costa Pedreira e outras mais, são símbolos que bem   atestam a iniciativa, a inteligência e a actividade do português que, comerciando e agricultando, realizou em Africa a mais incontestada ocupação de territórios para Portugal».

Importante e abastado proprietário em S. Tomé e Príncipe e no distrito de Benguela, senhor dos prazos de Agua-lzé, Castelo do Sul e Alto Douro, João Maria de Souza e Almeida deixou o seu nome ligado à agricultura da Colónia. A ele se deve, em especial, o fomento da cultura do cacau, introduzido na ilha do Príncipe, em 1822, mas cultivado em tão pequena escala que - refere Lopes de Lima nos seus famosos «Ensaios Estatísticos - em 1826 não havia exportação alguma.

Surgiu João Maria, em 1851, na propaganda e, dois anos depois, ensinava o modo prático de conservar o cacau, a fim de lhe conseguir exportação que, em 1857 L em vida do grande agricultor atingia já 12 735 quilos. Em 1899 -diz o Dr. Manuel Ferreira Ribeiro - a exportação do precioso fruto atingia 11 028 133 quilos. Fez do desenvolvimento dessa cultura um sacerdócio: foi quem escreveu a primeira memória sobre o assunto, em que demonstra larga cópia de conhecimentos, trabalho intitulado «As plantações de cacau nas ilhas de S. Tomé e Príncipe em 1851 e 1858, datado de 15 de Janeiro deste último ano e dado à estampa no Boletim Oficial da Colónia.

Presidente de Cabo Verde, Jorge Fonseca
Contudo não foi apenas o cacau que interessou o ilustre fidalgo. Era motivo dos seus cuidados a produção de tabaco, inhame e café, trabalhando, ao mesmo tempo, pela exploração f; das madeiras.
Sendo-lhe concedida, por decreto, uma área de terrenos para cultivo (1 000 braças ao longo do mar, com um porto, rio ou enseada) e permitido o transporte de 100 serviçais, João Maria cultivava, também, a palmeira e o coqueiro, oferecendo todo o óleo preciso para a iluminação pública de S. Tomé.

Fazia largas sementeiras de milho e introduzia na colónia, em 1858, as sementes da árvore da fruta-pão. Presidente da Câmara \Municipal, aproveitou o lugar de destaque que usufruía para fazer parte de todas as comissões, quer agrícolas, quer de qualquer outro interesse público.
Promoveu a construção de estradas; ensinou novas maneiras de plantar; distribuiu, largamente, aos agricultores, sementes de algodão que mandava vir de Mossãmedes ...

Evidentemente que todos esses serviços não podiam deixar de ser galardoados. Foi fidalgo cavaleiro da Casa Real; comendador das ordens militares de Cristo e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, tomando em consideração os esforços efectuados para a construção de estradas e outros melhoramentos e tenente-coronel honorário pelos serviços em campanha. Pertenceu ao Conselho de sua Majestade e no seu peito brilhava o colar de cavaleiro da Torre e Espada, ganho em risco da própria vida. Em 1868 era-lhe concedido o título, pelo qual passou à posteridade, de barão de Agua-Izé com o respectivo brasão de armas.
Manuel Ferreira (ln «O MUNDO PORTUGUlÊS-1942)


6 comentários :

Ricardo Esteves disse...

Caro Jorge Trabulo Marques,
Há muito a fazer pela divulgação de São Tomé e Príncipe. A sua história e a sua cultura são escassamente divulgadas. Encontro aqui, no "Odisseias nos Mares", essa preocupação de informação. Parabéns.

canoasdomar disse...

Obrigado pelas amáveis palavras - Adoro estas ilhas, estão-me no coração. Dentro do que me for possível, farei por divulgar o que estiver ao meu alcance

Unknown disse...

Olá ,

Encontrei o seu blog porque procurava mais informação sobre João Maria de Sousa e Almeida . Sou descendente do mesmo e o meu avô passou parte da sua vida a recolher informações e documentos que possamos usar para completar a história da nossa família .

Gostaria de saber como adquiriu esta informação ? eu sei que há bastantes textos e até mesmo conversas entre descendentes do Barão pela internet .

queria também agradecer por ter escrito a história de João Maria de Sousa e Almeida um pilar na cultura e desenvolvimento de São Tomé !


canoasdomar disse...

Obrigado pelo seu comentário: a informação que recolhi foi de forma dispersa - para além daquela que se encontra publica, pude consultar alguns elementos através de um relatório redigida por um inspector do período colonial, cuja cópia me foi facultada - a nível particular - Mas espero voltar a este assunto. Quando voltar a S. Tomé - e mais propriamente ao Principie - espero poder localizar e fotografar a lápide dos seus versos, pois julgo saber onde a poderei encontrar - Sim, vale a pena aprofundar a vida e obra deste extraordinário
homem

Anônimo disse...

Estimado Jorge Trabulo Marques, Sou terceiro-neto de João Maria de Sousa e Almeida, tenho estudado toda a genealogia do 1º barão d'Água-Izé e compilei alguma biografia, muita da qual aqui também colocada por si.
Sou descendente de Luzia Albertina de Sousa e Almeida, filha de João Maria de Sousa e Almeida e de D. Antónia Carolina da Rocha Guimarães, os quais também foram pais de mais cinco filhos, e que estão bem documentados na Torre do Tombo ao terem sido perfilhados.
De quantas mulheres teve o barão filhos?, não "de muitas mulheres das suas roças" como aparece escrito, mas posso afirmar que teve com Rita Bernarda Vieira à sua 1ª filha Leonor de Sousa e Almeida e a Mario da Vera Cruz e Almeida, 2º barão d'Água-Izé, os dois nascidos em Benguela. A mãe de Jacinto Carneiro de Sousa e Almeida, 1º Visconde de Malanza, nascido em S- Tomé, foi D. Bernarda de Sousa (ou Martins Santos) da Ilha do Príncipe, Leopoldina Maria de Almeida mãe de Pascoal, e a referida D. Antónia Carolina da Rocha e Almeida, natural do Rio de Janeiro ao resto dos filhos, ao todo, portanto, teve descendência com quatro mulheres.
Estarei ao seu dispor para o que necessite sobre bibiografia ligada a esta familia.
Obrigado por essa tentativa de reactivar a memória histórica deste grande benfeitor do povo de São Tomé e Principe.
Fernando Leite Velho (fertelde@hotmail.com)

canoasdomar disse...

Obrigado pelo seu amável contributo - Congratulo-me pela descendência que tem de tão importante figura na historiografias das maravilhosas Ilhas de S. Tomé e Principe - Quando voltar a abordar o passado deste ilustre filho são-tomense, tomarei a liberdade de o citar - Um grande abraço