Imagens da diáspora são-Tomense, em Lisboa e da cerimónia de Reabilitação do Centro de Saúde Militar das FASTP com
apoio de Portugal, cuja obra
foi efetuada com o apoio do Estado-Maior-General das Forças
Armadas (EMGFA) de Portugal, bem como a doação de consumíveis
hospitalares e medicamentos a esse Centro, através do Hospital das Forças
Armadas, que decorreu no passado dia 10,
em S. Tomé e contou com a presença
do Primeiro-Ministro na qualidade de Ministro da Defesa e Ordem Interna de São
Tomé e Príncipe, Dr. Jorge Bom Jesus, do Ministro da Defesa Nacional de
Portugal, Professor Doutor João Gomes Cravinho, , além de outras entidade São-Tomenses
O Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus, que se deslocou a Lisboa para participar nas cerimónias fúnebres do Presidente Jorge Sampaio, declarou à Agência Lusa, de que, o Programa de Cooperação entre Portugal e São Tomé e Príncipe , poderá ser “assinado a qualquer momento”mas várias cláusulas já estão a ser aplicadas no terreno, nomeadamente na saúde, disse à Lusa o Primeiro-ministro São-tomense.
Os governos dos dois
países tinham concertado a assinatura do PEC 2021-2025 para o final de Agosto,
mas o atraso da realização da segunda volta das presidenciais obrigou a adiar
este momento.
“A qualquer momento
esperamos assinar este programa, mas nalguns aspectos, na prática ele já começa
algumas cláusulas, sobretudo no tocante à saúde”, comentou Jorge Bom Jesus, em
entrevista à agência Lusa em São Tomé.
Portugal é “um
parceiro importantíssimo”e o País onde se encontra a maior diáspora
São-tomense, estimada em cerca de 30 mil pessoas, assinalou o Chefe do Governo,
que classificou a cooperação com Lisboa como “estratégica”.
Do programa, a saúde
é “um eixo vital”, cobrindo desde a resposta à pandemia de Covid-19
às juntas médicas ou missões de especialidades médicas.
“Há alguma flexibilidade
no sentido de o próprio PEC praticamente estar já a fazer funcionar esses programas”,
referiu, apontando também lacunas na área da saúde, como os doentes que
necessitam de hemodiálise e que têm de ser “praticamente
deportados” por falta de capacidade de resposta no País.
A educação, – desde
professores portugueses a lecionarem no ensino público ou na Escola Portuguesa,
o relacionamento a nível do ensino superior, bolsas de estudo e acesso às
universidades portuguesas -, a geminação entre câmaras, formações profissionais
ou a segurança alimentar foram algumas das áreas destacadas pelo
Primeiro-ministro São-tomense.
“Há uma área vasta, até
porque como nós dizemos, não queremos que nos deem peixes todos os dias, nós
queremos que nos ensinem a pescar”, assinalou.
Outro sector que
representa “uma grande fatia de investimento”é o da defesa e
segurança.
“São Tomé e Príncipe tem
160 vezes mais de território marítimo do que o território terrestre. A
pirataria [no Golfo da Guiné] aumenta e a segurança da nossa área marítima é
vital”, destacou Bom Jesus.
Portugal, que tem
destacado neste país o navio NRP Zaire, “é uma referência”nesta
área.
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