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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Jorge Bom Jesus, em Portugal - Residem no país, cerca de 30 mil São-Tomenses – Portugal é “um parceiro importantíssimo” – Reconhece o Chefe do Governo, que classificou a cooperação com Lisboa como “estratégica”.

Jorge Trabulo Marques - Jornalista 


Imagens da diáspora são-Tomense, em Lisboa e da  cerimónia  de Reabilitação do Centro de Saúde Militar das FASTP com apoio de Portugal, cuja obra foi efetuada com o apoio do Estado-Maior-General das Forças Armadas  (EMGFA) de Portugal, bem como a doação de consumíveis hospitalares e medicamentos a esse Centro, através do Hospital das Forças Armadas, que decorreu no passado dia 10, em S. Tomé e contou com a presença do Primeiro-Ministro na qualidade de Ministro da Defesa e Ordem Interna de São Tomé e Príncipe, Dr. Jorge Bom Jesus, do Ministro da Defesa Nacional de Portugal, Professor Doutor João Gomes Cravinho, , além de outras entidade São-Tomenses


O Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus, que se deslocou a Lisboa para participar nas cerimónias fúnebres do Presidente Jorge Sampaio, declarou à Agência Lusa, de que, o Programa de Cooperação entre Portugal e São Tomé e Príncipe , poderá ser  “assinado a qualquer momento”mas várias cláusulas já estão a ser aplicadas no terreno, nomeadamente na saúde, disse à Lusa o Primeiro-ministro São-tomense. 


Os governos dos dois países tinham concertado a assinatura do PEC 2021-2025 para o final de Agosto, mas o atraso da realização da segunda volta das presidenciais obrigou a adiar este momento. 

“A qualquer momento esperamos assinar este programa, mas nalguns aspectos, na prática ele já começa algumas cláusulas, sobretudo no tocante à saúde”, comentou Jorge Bom Jesus, em entrevista à agência Lusa em São Tomé. 

Portugal é “um parceiro importantíssimo”e o País onde se encontra a maior diáspora São-tomense, estimada em cerca de 30 mil pessoas, assinalou o Chefe do Governo, que classificou a cooperação com Lisboa como “estratégica”. 


Do programa, a saúde é “um eixo vital”, cobrindo desde a resposta à pandemia de Covid-19 às juntas médicas ou missões de especialidades médicas. 

“Há alguma flexibilidade no sentido de o próprio PEC praticamente estar já a fazer funcionar esses programas”, referiu, apontando também lacunas na área da saúde, como os doentes que necessitam de hemodiálise e que têm de ser “praticamente deportados” por falta de capacidade de resposta no País. 

A educação, – desde professores portugueses a lecionarem no ensino público ou na Escola Portuguesa, o relacionamento a nível do ensino superior, bolsas de estudo e acesso às universidades portuguesas -, a geminação entre câmaras, formações profissionais ou a segurança alimentar foram algumas das áreas destacadas pelo Primeiro-ministro São-tomense. 

“Há uma área vasta, até porque como nós dizemos, não queremos que nos deem peixes todos os dias, nós queremos que nos ensinem a pescar”, assinalou. 

Outro sector que representa “uma grande fatia de investimento”é o da defesa e segurança. 

“São Tomé e Príncipe tem 160 vezes mais de território marítimo do que o território terrestre. A pirataria [no Golfo da Guiné] aumenta e a segurança da nossa área marítima é vital”, destacou Bom Jesus. 

Portugal, que tem destacado neste país o navio NRP Zaire, “é uma referência”nesta área. 

 





 

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