JORGE TRABULO MARQUES - Jornalista
O Chefe de Estado Português transmitiu a Carlos Vila
Nova “votos de sucesso, bem como de desenvolvimento e aprofundamento das
relações entre Portugal e São Tomé e Príncipe” e “indicou também que
tenciona estar presente na cerimónia de posse em São Tomé”, lê-se na mesma
nota – Diz Agência STP-Press
De recordar que o
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, em Maio de 2017, no Palácio de Belém, o Presidente da
República Democrática de São Tomé e Príncipe, Evaristo do Espírito Santo Carvalho,
na visita oficial que então fez a
Portugal.
Carlos Vila
Nova - Este é o rosto do novo Presidente
de São Tomé e Príncipe, que eu fotografei em 12 de Julho 2015, - O candidato
apoiado pelo maior partido da oposição (ADI, venceu a segunda volta das
presidenciais com 57
. O seu
adversário, o antigo PM Posser da Costa, apoiado pelo MLSTP-PSD e restantes
partidos da maioria governamental, obteve 42,46% da votação (33 557 votos). Vila
Nova foi também o vencedor em todos os círculos na diáspora. Em Portugal,
alcançou 55,48% dos votos.
MEUS VOTOS - De que o novo Presidente, seja, realmente, um digno representante de todos os santomenses e não apenas o veiculo transmissor de orientações partidárias, por forma a que seja possível alcançar, verdadeiramente, a pacificação que diz defender
Carlos Vila
Nova, antigo ministro de governos liderados por Patrice Trovoada, e que vai
substituir Evaristo Carvalho na Presidência de São Tomé e Príncipe, destaca a
importância de pacificar a sociedade santomense, tendo afirmado que "terei
pela frente a pacificação da sociedade são-tomense, que se encontra fraturada
EVARISTO CARVALHO CANSADO MAS NÃO
DESARMADO
O Presidente da República, Evaristo
Carvalho, que, recentemente foi acometido por alguns problemas de saúde, que o
levaram ao internamento no Hospital Ayres Menezes na capital São Tomé,
com o agravante de ver prolongado o seu mandato por via dos contratempos em
torno da segunda volta das presidenciais,
confessa-se cansado da vida ativa politica, considerando, no entanto, que, enquanto estiver vivo continuarei a dar minha
contribuição. Como antigo Presidente naturalmente tenho um lugar no Estado, a
nível do Conselho de Estado, como conselheiro darei a minha contribuição”.
Segundo o Téla Nón, disse também que deixa a presidência com o sentimento do dever cumprido, não obstante as inúmeras “batalhas” que foram travadas durante a sua presidência (3 de Setembro de 2016 a 3 de Setembro de 2021).
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