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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Golpe Militar no Gabão - Presidente de S. Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, da República condena o Golpe de Estado no Gabão

 



Concordo com a posição de  Carlos Vila Nova - Os golpes militares, venham lá de onde vierem, nunca deverão merecer aprovação – as fardas militares não foram criadas para governar  - Os africanos, quando emigram para a Europa, para que países é que vão trabalhar? - Para os países dos novos colonizadores que se querem substituir aos antigos? – Certo que as democracias africanas, não têm sido exemplos de virtudes, mas também não creio que sejam os militares a melhorá-las.

 

Brice Clotaire Oligui Nguema é o novo homem forte do Gabão. Brandindo a sua boina verde da Guarda Republicana, usada em triunfo pelos seus homens desta unidade de elite, o general foi designado presidente da transição pelos golpistas na quarta-feira

O presidente de S. Tomé e Príncipe condenou, esta quarta-feira, o golpe de estado militar no Gabão, onde um grupo de militares anunciou na televisão o cancelamento das eleições presidenciais que reelegeram, no sábado, Ali Bongo Ondimba e a dissolução de todas as instituições democráticas.

Concordo com a posição de Carlos Vila Nova - Os golpes militares, venham lá de onde vierem, nunca deverão merecer aprovação – as fardas militares não foram criadas para governar  - Os africanos, quando emigram para a Europa, para que países é que vão trabalhar? - Para os países dos novos colonizadores que se querem substituir aos antigos? – Certo que as democracias africanas, não têm sido exemplos de virtudes, mas também não creio que sejam os militares a melhorá-las. 

Para Carlos Vila Nova a usurpação do poder pela via das armas é um ato que deve merecer a condenação de todos os países que vivem o estado de direito democrático.

«Toda e qualquer forma de inversão da ordem constitucional não pode merecer a nossa concordância. É um ato que condenamos porque ele vem na sequência da interrupção do funcionamento de um estado de direito normal».

Segundo Vila Nova, em democracia «há que se respeitar a decisão soberana do povo. Faz-se eleições e os resultados devem ser aceites ou podem ser contestadas, mas, a usurpação do poder pela via das armas é um acto que merece a condenação e de todos os países que vivem o estado de direito democrático».

Avançou o presidente da república que, dos contactos possíveis junto de algumas fontes no Gabão, ´«o presidente deposto Aly Bongo está em residência fixa e está bem, mas, sob vigilância médica. As ruas estão a ser patrulhadas para evitar a pilhagem e a situação parece calma» – frisou.

Segundo ainda o presidente da república, a comunidade santomense radicada no Gabão está bem e foi aconselhada a não sair de casa. «A comunidade santomense está bem, foi aconselhada a não sair de casa, falei com a embaixadora, estão todos em casa. Aparentemente está tudo calmo, mas, é preciso estar atento ao evoluir das próximas horas» – conclui a chefe de estado santomense na sua primeira reacção ao golpe de estado militar no vizinho Gabão.

José Bouças 

 

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