S. Tomé e Príncipe – Ex-Presidente Manuel Pinto da Costa, de Parabéns! – Completa hoje mais um ano de vida – - Preocupado com os acordos de pescas “Esses acordos!... Não nos são favoráveis!”... Sobre o Conflito Ucrânia e a Rússia, diz que “as armas não vão resolver nada!...” – Defende o diálogo. Nunca se encontrou com Putin, teve a oportunidade de falar ao telefone com Gorbachov. “Estava a fazer coisas idênticas àquelas que eu estava a fazer em S. Tomé!.... Mas nunca fiz uma visita oficial à União Soviética!.... Excertos de uma interessante entrevista da grande figura histórica e incontornável da nacionalidade santomense, único dos primeiros presidentes dos pós África colonial, ainda vivo
Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Meus Parabéns, Caro Presidente
E votos de um dia feliz, com saúde e que este dia se repita por outras mais gravanas com saúde, alegria e tranquilidade
MPC – Temos que rever! Temos que ter a possibilidade de exercer um controlo imediato!... Uma fiscalização!... Porque assim nunca sabemos, exatamente, que essas frotas pescam!... Não temos o controlo disso!..
.CONFLITO - RÚSSIA -UCRÂNIA -– “Tem que se chegar à conclusão de que, através da guerra, não se pode resolver absolutamente nada!...” Frisando que vão complicar ainda mais a vida para ambas as partes.Têm que encontrar a fórmula de se assentarem à mesa para discutirem!... Invadir um país, eu sou contra! Condeno! Toda invasão a um país é condenável! – Sublinha, no entanto, haver razões históricas, entre os dois países, que desconhece.
RELAÇÕES COM ANTIGA UNIÃO SOVIÉTICA -Como, Presidente, estive na União Soviética,em visita privada!.... Não em visita oficial!...Eu fui à União Soviética para um encontro com o Ministro das Pecas!... O Ministro das Pescas… começou com um discurso:“Sr. Presidente!.... Nós os soviéticos!... Não somos exploradores!... Fizemos a revolução de Outubro para libertar as nações!...”
Hoje é um dia muito especial na vida de um dos principais rostos da nacionalidade santomense, a mais prestigiada e carismática figura histórica do MLSTP, exemplo de Generosidade, Dedicação, Seriedade e de Amor Pátrio. – Falar do seu nome, é associar a imagem e o perfil a uma das mais heróicas e ilustres figuras destas Ilhas maravilhosas do Equador.
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Nasceu no dia 5 de Agosto de 1937 em Água Grande – Já lá vão 85 anos mas a vida não se esgota na contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa, sábia, inteligente e dedicada, como se persegue um ideal, como se dá sentido à vida! – E a do Dr. Manuel Pinto da Costa, tem sido uma vida, particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos da sua amada pátria, de quem sente o apelo, de um dever de consciência e de entrega, não olha a sacrifício
Uma das distintas figuras, com quem tive a honra e a grata satisfação de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil -
Mas só, 39 anos mais tarde, o pude voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.
Manuel Pinto da Costa -Presidente do seu país, de 1975 até 1991 e de 2011 até 2016.
Licenciado em Economia pela Universidade de Berlim-Leste, onde também se doutorou
O cofundador da Nacionalidade Santomense, continua acreditar nas potencialidades do seu pais - Reconhece que “São Tomé e Principe tem um enorme desafio, de um pais no Golfo da Guiné, potencialmente rico , com muitas possibilidades!... Não tem que ter necessariamente petróleo!..Temos uma situação geográfica invejável no mundo de hoje" - . Palavras da honrosa entrevista que me concedeu, na sua residência. em Maio de 2019
Eu não tenho ambições de liderar nada mas estou disponível a dar o meu contributo naquilo em que possa ser útil. - Primeira parte de uma interessante e honrosa entrevista que, Manuel Pinto da Costa, me concedeu, aquando da minha deslocação a São Tomé, a convite da Associação de jornalistas de STP, para a participar no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de Maio de 2019 . https://canoasdomar.blogspot.com/2020/06/manuel-pinto-da-costa-o-ex-presidente.html
Não era ficção mas surpreendente realidade: ver à minha frente o mesmo homem, com o mesmo perfil, a mesma determinação, bonomia, o mesmo entusiasmo e seriedade, e até ainda exteriorizando uma grande juventude, que aceitara a duríssimatarefa de conduzir os destinos do seu jovem país, em levar por diante a pesadíssima herança colonial, com apenas quatro licenciados e roças abandonadas - Pena, no entanto, que estas não tivessem sido preservadas - Mas também é verdade que a memória destas grandes propriedades, onde os trablhadores nativos, não iam além de capatazes, tão não era muito estimuladora.
DEFENSOR DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E DAS PONTES DE DIÁLOGO - "Palavras proferidas, nas comemorações do 12 de Julho de 2015, que aqui me apraz recordar .
"Dizia eu há 3 anos que é preciso, neste mundo global, competitivo e vivido em tempo real devido aos avanços tecnológicos no domínio da comunicação, construir pontes para o exterior, preservando a imagem de um país que é, seguramente, a sua principal marca.
Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.
O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.
Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século
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