Jorge Trabulo Marques - Jornalista
- Em 19 de Setembro, um grupo de mulheres vestidas de preto e dirigido pela líder Alda Graça manifestou-se em frente do palácio do governador contra alegado envenenamento do sal e da água potável pelos portugueses. Por esse motivo, o dia 19 de Setembro, depois da independência tornou-se o Dia da Mulher São-tomense, – escreveu o conceituado escritor alemão Gerhard Seibrt na página 108 do seu livro intitulado: Camaradas, Clientes e Compadres sobre o Colonialismo, Socialismo e a Democratização de São Tomé e Príncipe.Face a efeméride, o governo decidiu conceder tolerância de ponto no período da tarde desta terça-feira, dia 19 atendendo as várias actividades marcadas para assinalar a data que hoje simboliza sem margem de dúvidas a promoção e empoderamento da mulher são-tomense.
Dentre as actividades, destaque para a concentração das mulheres da Praça Yon Gato, no centro da capital são-tomense esta terça-feira com palestras, reflexões, debates, musicas, danças, gastronomia e outros actos previamente programados numa organização conjunta envolvendo instituições governamentais e várias ONGs afins.
O papel das mulheres na sociedade de São Tomé e Príncipe Cassia Gameiro
Por Cassia Gameir
Em São Tomé, é comum os homens terem mais de uma mulher e família e
elas têm conhecimento disso, embora nem todas concordem. E isso não
ocorre apenas na faixa de população mais carente, e também não é uma
questão religiosa, pois a grande maioria é católica.
Também há casos de violência física contra a mulher, o que levou o
governo a fazer uma grande campanha contra isso. Assim que cheguei no
país, assisti várias vezes na televisão local um comercial desta
campanha, era uma encenação de violência e ao fundo uma música que dizia
algo como “em mulher não deve-se bater e sim amar”. Desde este momento,
percebi como esta questão é forte por aqui.
O papel das mulheres na sociedade de São Tomé e Príncipe Cassia Gameiro Por Cassia Gameir Em São Tomé, é comum os homens terem mais de uma mulher e família e elas têm conhecimento disso, embora nem todas concordem. E isso não ocorre apenas na faixa de população mais carente, e também não é uma questão religiosa, pois a grande maioria é católica. Também há casos de violência física contra a mulher, o que levou o governo a fazer uma grande campanha contra isso. Assim que cheguei no país, assisti várias vezes na televisão local um comercial desta campanha, era uma encenação de violência e ao fundo uma música que dizia algo como “em mulher não deve-se bater e sim amar”. Desde este momento, percebi como esta questão é forte por aqui.
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