expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Tejo - Este é o lendário Rio mais tranquilo, menos conhecido e menos cantado, mas não menos poético. Mas bem mais surpreendente com os seus maravilhosos estuários e contrastes que ladeiam as suas íngremes margens a montante e nas quais haverá ainda muita história inscrita e longínqua mas perdida ou esquecida nalgumas faces das suas xistosas pedras

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 




A lembrar as encostas do Douro, ambos nascidos nas terras dos nuestros hermanos Agora mais cheio, pelas chuvadas de setembro, mais limpo e belo, despido do verde poluído que as secas e outros poluentes lhe infligiram e o atormentaram.


Liberto de cacilheiros, veleiros e dos navios sofisticados, cruzeiros ou mesmo fantasmas que o percorrem no seu mais largo estuário ao espraiar-se antes e se perder e desaguar nas águas do Atlântico.

Pois longe vão os dias das frágeis caravelas, cantadas pelo épico poeta Luís Camões, que de Belém partiram para desbravar mares nunca dantes navegados e desconhecidos. Os tempos agora são menos de aventura e mais de consumismo e exibicionismo.

Estas algumas das muitas e belas imagens que registámos e pudemos contemplar de regresso à capital através de uma das janelas do comboio, para já não falar das que se podem admirar ao longo da Serra da Estrela, que também fotografámos.

Sim, este é o rio mais extenso da Península Ibérica . Que tem outro encanto visto ao longo de uma parte daquela linha férrea – Onde não há a mesma monotonia paisagística de outras viagens de carro ou de comboio. Lembrando alguns dos contrafortes e margens do Douro, tanto de xisto como de granito. Mas talvez ainda mais singulares

.

Não tem as vinhas durienses, mas é revestido por belos olivais, pinhais, corredores de miradouros, quintas e praias fluviais - Acabando depois por se alagar e estender à medida que entra no termo do Entroncamento, Santarém e Vila Franca de Xira, rodeado de maravilhosas lezírias de pomares, de milhos, hortas, campos de milhos. vinhedos e arrozais.


Vai cheio, despido do verde poluído e mais belo. Nasce em Espanha — onde é conhecido como Tajo — a 1 593 m de altitude na serra de Albarracim, e após um percurso de cerca de 1 007 km, desagua no oceano Atlântico formando um estuário em Lisboa. A sua bacia hidrográfica é de 80 600 km² (55 750 km² em Espanha e 24 850 km² em Portugal), sendo a segunda mais importante da Península Ibérica depois da do rio Ebro.

Nas suas margens ficam localidades espanholas como Toledo, Aranjuez e Talavera de la Reina, e portuguesas como Abrantes, Santarém, Salvaterra de Magos, Vila Franca de Xira, Alverca do Ribatejo, Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria, Sacavém, Alcochete, Montijo, Moita, Barreiro, Seixal, Almada e Lisboa.


Nenhum comentário :