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sábado, 29 de junho de 2024

Roça Água Izé - 10ª Edição da Bienal das Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe, a decorrer até ao dia 25 de Julho, com um mês de duração.- Ato inaugural teve a presença do Presidente Carlos Vila Nova - Roça visitada em Julho de 2015 pelo então Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que recordamos

                                                      
Jorge Trabulo Marques - Jornalista -

Não perca neste post o vídeo de uma calorosa exibição de música e dança em julho de 2015 na antiga roça Roça Rio do Oiro  - Atual Agostinho Neto- E outro da visita do então Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, à Roça Água Izé –  Numa das próximas postagens recordarmos-lhe  outro interessante trabalho que dedicamos ao Barão de Água Izé -

A cerimónia de abertura foi presidida pelo Presidente da República, Carlos Vila Nova, que enalteceu a realização da Bienal, que,  segundo o Chefe do Estado “tem sido o maior evento alguma vez realizado no país”.

A dimensão e a grandeza da Bienal traduz-se hoje como um dos maiores eventos culturais e artísticos realizados em São Tomé e Príncipe”, considerou Carlos Vila Nova, defendendo o envolvimento de todos os são-tomenses para “perenizar a Bienal”.


A transformação da Roça Água Izé numa pequena cidade rural, é o principal desafio lançado na abertura do maior evento cultural de São Tomé e Príncipe, a X Bienal de Arte e Cultura.

Praia da Roça  Água Izé- O autor da imagem  em Março 2016

Música e danças de São Tomé e Príncipe – A Puíta mesclada de sons Angolanos, Cabo-Verdianos e Forros na Roça Agostinho Neto, antiga Roça Rio do Oiro – Exibição em Julho de 2015


Temos de encontrar uma forma para perenizar a Bienal, perenizá-la e fazendo como? Não pode ser apenas uma iniciativa de uns, de criadores, de fabricadores de ideias, mas, de todos nós”, afirmou o Presidente da República, Carlos Vila Nova .

Foi no secador de cacau de Água Izé que o Presidente da República Carlos Vila Nova declarou aberta a X Bienal Internacional de Arte e Cultura. Um espaço que no passado foi local de trabalho de santomenses, angolanos, moçambicanos, cabo-verdianos e também de portugueses. Gentes de várias origens que geraram “NÓS”, o lema da X Bienal 


Para o Chefe do Estado a perenizarão da Bienal ultrapassa a coragem e dedicação que já demonstraram os seus organizadores, sustentando que considera, como disse “uma tarefa de todos”.

Quanto à escolha do local, o Presidente da República congratulou-se com o facto de o epicentro ser a sede da antiga empresa agrícola de Água Izé. Carlos Vila Nova disse que a escolha do local merece uma atenção muito particular “para todos nós, pelo que a Roça Agua-Izé representa para São Tomé e Príncipe e para os são-tomenses, mas, sobretudo, pela perspectiva que esta Bienal abre para transformar essa roça numa microcidade rural”.

Com rasgados elogios às palavras do Presidente da República, João Carlos Silva disse que “quando o Chefe de Estado fala, ele diz o que lhe vai na alma, mas o que lhe vai na alma, felizmente, vai na alma de vários são-tomenses”, sublinhou

Julho de 2015 - Visita do então Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca à antiga Roça Água Izé  -Onde ainda persiste uma significativa comunidade cabo-verdiana Vivida com momentos de calorosa alegria e emoção


O autor destas linhas em 1964

Certo que vivem a alegria de sentirem livres e de, livremente, poderem  trabalhar por conta de outrem  ou  de, livremente,  explorarem  os frutos e a generosidade da terra, todavia, debatendo-se com imensas carências. 



Um homem do Povo: a sensibilidade de quem diz “Que o pobre não pode fazer política de rico – Foi este o mote da sua candidatura com o qual conquistou a confiança dos cidadãos das Ilhas e da diáspora.

Jorge Carlos Fonseca é a imagem que facilmente se confunde com o rosto simples e ao mesmo tempo sentida e sofrida do homem do Povo: sobretudo quando vai ao seu encontro em mangas de camisa e a sua roupa não contrasta com o do cidadão comum: pelo contrário,   é um dos seus: no falar do seu dialeto, no vestir, no abraçar, no beijar, no sentir, até na exuberância do momento de alegria ou da lágrima que escapa quando o coração cede ao sentimento e às imensas saudades da sua amada ilha – Tudo isso lhe vimos numa das visitas em que acompanhámos  a Água Izé - antiga roça colonial - Mais pormenores desta visita em  https://canoasdomar.blogspot.com/2015/07/s-tome-presidente-da-cabo-verde-jorge.html

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