Demissões na RTP – Vão demitir a Jornalista Dina Aguiar, Rosto do Portugal em direto, Natural de Numão, Concelho de V. N de Foz Côa, outra mordaça à televisão pública - Seu contrato não vai ser renovado.

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista

Saneamentos na RTP – Jornalista Dina Aguiar,    Rosto do Portugal em direto, Natural de Numão, Concelho de V. N de Foz Côa, outra mordaça
à televisão pública  - Saneada por Vitor Gonçalves, sobrinho de Dias Loureiro. Outra mordaça  ao pluralismo democrático. Um dos mais populares programas, que apresenta desde 2005, vai ser substituído por boiada mais destinada a servir a ditadura do montengrismo, que a respeitar a  orientação que tem tido na “procura dar protagonismo aos valores positivos e às pessoas que trabalham e se distinguem para fazer um Portugal melhor”

Um programa que tem apostado  na atualidade nacional, sempre atenta aos problemas das populações contando para isso com todo o empenhamento e colaboração dos centros regionais da RTP. Disponde  também de meios técnicos e meios humanos especiais que lhe permitem deslocar-se às localidades mais recônditas de Portugal, para garantir em cada emissão, sempre, um debate alargado sobre um tema de interesse local e nacional.

Com 72 anos, e já reformada, a apresentadora tinha um contrato de prestação de serviços à televisão pública, que não foi renovado pela nova direção de informação, liderada por Vítor Gonçalves.  O “Portugal em Direto”, emitido ao final da tarde com informação regional, é um dos programas de maior audiência do canal. A RTP1 está a preparar um novo programa com o mesmo cariz de informação que será produzido no Centro de Produção do Norte (Porto)

Natural de Freixo de Numão, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, Dina Aguiar ingressou na RTP em 1978 e começou a apresentar o “Informação 2”, com António Mega Ferreira e José Júdice. Foi depois um dos rostos mais conhecidos do “Telejornal” do primeiro canal da estação pública, onde apresentou posteriormente programas dedicados à informação regional e local como “O País Real”, “País, País”, “Regiões”, que esteve na origem do “Portugal em Direto

Depois do António José Teixeira, ter sido demitido do cargo de diretor de Informação da RTP Decisão que surge num contexto em que Luís Montenegro, tem sido acusado de "atacar deliberadamente a RTP". Por outro lado, António José Teixeira, o diretor demitido, desmente um dos argumentos do presidente do conselho de administração do canal, que apontou a queda de audiências da RTP3 como um dos fatores para o despedimento de toda a direção de informação do canal pública

Saneado - Nuno Santos, ex-Diretor da RTP, foi despedido em 2012, no Governo de Passos e Portas, tendo declarado na Comissão de Ética Parlamentar ter sido vítima de "saneamento político “travestido de uma decisão de gestão”, classificando este processo como um “golpe de mão”. Dizendo-se vítima de um "assassinato de carácter pessoal e profissional", Nuno Santos não poupa críticas à administração da empresa, liderada por . Alberto da Ponte

Vila Nova de Foz Côa

De recordar outro exemplo do saneamento a Emidio Rangel – , falecido em 13-08-2014 Um dos profissionais que teve um papel fundamental na história da rádio e da televisão privadas em Portugal, nomeadamente na construção da SIC”, saneado – Tendo afirmado que saída da RTP foi um “saneamento político “Em declarações aos deputados na comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura no âmbito das audições sobre o exercício da liberdade de expressão em Portugal, Emídio Rangel disse que a decisão lhe tinha sido comunicada pelo então presidente da empresa, Almerindo Marques.

Governo da escola cavaquista, entrega os principais serviços da RTP, à gula dos privados, seus amigos, nomeia administração da sua confiança política, chuta jornalistas que não são da militância de controlo absoluto. ao velho estilo fascista.

Mal vai um país quando a política se torna num jogo de futebol - Sobretudo onde a media corre apenas por um dos campos do relvado -

Quem se recorda destas palavras do consultor de Cavaco Silva, Fernando Lima, dizendo que "Uma informação não domesticada constitui uma ameaça com a qual nem sempre se sabe lidar" e que a mediatização afecta o trabalho dos governantes. Num artigo de opinião publicado no primeiro número da versão brasileira da revista Campaigns & Elections sobre "a importância da agenda", o antigo assessor de imprensa do chefe de Estado português, Fernando Lima, centra-se na "agenda política