expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

domingo, 28 de setembro de 2025

São Tomé e Príncipe classificado como Reserva da Biosfera - Pequeno país onde a pobreza se extrema com a da beleza. Mais um rótulo mais para disfarçar do que para assegurar melhores condições de vida da população. Onde a desflorestação tem ido ao sabor dos caprichos dos exploradores e as lixeiras a céu aberto à poluição

                                                       Jorge Trabulo Marques - Jornalista






Apesar de São Tomé e Príncipe serem ilhas muito pequenas no Golfo da Guiné, na costa equatorial ocidental da África Central, elas têm grandes problemas com o lixo

Montes de lixo campeiam pela cidade de São Tomé e nos arredores a situação de imundice chega a um nível terrível. «A cidade e os arredores estão numa situação muito perigosa para a saúde humana», alertou a coordenadora do projecto, que se ocupa da gestão dos resíduos apenas nos distritos de Caué, Cantagalo e Mé-Zochi





Um pequeno pais, composto por duas das mais maravilhosas ilhas do Equador, afortunadas pela beleza e riqueza natural, mas com uma população de pouco mais de 200 mil habitantes, a viver no limiar da pobreza, pese milhões de fundos de apoio da comunidade internacional,



É descrito que “as Reservas da Biosfera da UNESCO são territórios que apresentam uma relação harmónica entre os seres humanos e a natureza, conjugando a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento sustentável e investigação científica. Estas áreas designadas pela UNESCO têm como objetivo proteger ecossistemas singulares ou representativos, promovendo práticas económicas e turísticas sustentáveis





De facto, embora as belezas naturais de S. Tomé e Príncipe, sejam verdadeiramente surpreendentes,  bem como a fertilidade dos solos, nem  por isso  as condições de vida das populações têm progredido.  Daí que interpretemos esta distinção mais com o objetivo de promover a perpetuidade da corrupção, de governos que pactuam com regimes ditatórias e colonizadores, de que propriamente salvaguardar a biodiversidade e o progresso e o bem-estar das populações. Ou não fosse até onde a promoção foi divulgada!Seja como for,  é notícia – E da manchete que nos vimos também reportar





São Tomé e Príncipe passa a ter todo o seu território classificado como Reserva Mundial da Biosfera, segundo decisão anunciada hoje pela UNESCO, que incluiu ainda Angola, Guiné Equatorial e Portugal na lista de 26 novos locais em 21 países.

A decisão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foi anunciada, após o Congresso Mundial de Reservas da Biosfera, que decorreu durante a semana em Hangzhou, China, acrescentou 26 novos locais em 21 países à rede mundial da biosfera da instituição, nomeadamente em quatro países lusófonos.

A UNESCO, com sede em Paris, revela que São Tomé e Príncipe se tornou o primeiro país totalmente coberto por uma Reserva da Biosfera - ao reconhecer a ilha de São Tomé depois de, em 2012, ter sido inscrita a ilha do Príncipe e as ilhotas circundantes - e destaca que Angola e Guiné Equatorial têm pela primeira vez áreas reconhecidas pelos seus ecossistemas e abordagens inovadoras para a vida sustentável.

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - UM PAÍS POBRE E DESCAPITALIZADO – NÃO OBSTANTE RECEBER MILHÕES DE FUNDOS INTERNACIONAIS, QUE DESAPARECEM NÃO SE SABE COMO  .



A vida do dia a dia do “Povo Pequeno” de S. Tomé e Príncipe” já conheceu melhores dias: mesmo para quem tem de se conformar com um miserável ordena ordenado mínimo, arranjar meios para  garantir o sustento  é um tremendo calvário! Que só quem tem de arrostar com essa pesada  cruz, é que poderá compreender o que é esse tão penoso sacrifício diário.: ”Temos  empresários descapitalizados; temos médicos descapitalizados!... As pessoas não têm dinheiro!... Nós sabemos que todos os países atravessam uma situação de crise mas nós estamos numa situação péssima!!...  Essa crise não tem limite em S. Tomé e Príncipe?!...  As pessoas não estão a morrer na rua por ser um pais agrícola! – Desabafo de um dos deputados da oposição”, Até porque, como dizia outro deputado: “Hoje o Governo tem a mão de tudo! Até dos Tribunais!”- Passou-se no Governo de Patrice Trovoda e continua a suceder



Medicina tradicional A flora de São Tomé e Príncipe é tão rica em plantas medicinais, fontes de medicamentos que podem ser potenciamente utilizados na medicina convencional, na cura das doenças mais frequentes, o paludismo, diarreias e disenterias, as doenças da pele, feridas, icterícia, hepatite, asma, gripes e diabetes. Dos estudos etno-botânicos realizados mostraram a existência de cerca de trezentas plantas medicinais. Entre as quais a canafístula (Cassia fistula), o libô mucambú (Vernonia amygdalina), a folha damina (Bryophllum pinnatum), o Milondó–homenm (Acridocarpus longifoliun), o Iobò (Monodora myristica), a folha maioba (Cassia ocidentalis) , o micócó (Ocimum viridis), stlofí (Momordica charantea), Mussinica (Prunus africana) e outras mais.


Desta forma a sua aplicação na indústria e medicina natural poderá constituir uma valiosa alternativa relativa às formulações da química moderna, geralmente patenteadas pelos laboratórios multinacionais em todo o mundo. A forma como é feita colhida etnobotânica (extracção das cascas, colheita por inteiro, incluindo raízes) é um índice de vulnerabilidade no sentido que são vários os casos em que os curandeiros e vendedores abatem a própria àrvore e tiram toda a casca acabando 47 por matar directamente a planta. São exemplos as formas de extracção da Quina (Cinchona pubescens), do Macambrará (Craterispermun montanum) e do Pau três


Nenhum comentário :