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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Equinócio do Outono 22-09-2025 -Chãs- Foz Côa - Nossa Homenagem ao Príncipe-Soberano de Liechtenstein -Que Lutou pela Defesa das Gravuras do Coa. Com a leitura de um poema de Ulrich do Liechtenstein

Jorge Trabulo Marques -Entre outros poemas que tencionámos ler, um deles é o de  Ulrich do Liechtenstein

                                                   VINDE E SEDE BEM-VINDO!(A)






O convite é dirigido não só à população da aldeia e às gentes do concelho e redondezas, convidando-as a evocar as festas dos ciclos da natureza dos seus antepassados, fazendo com que as mesmas continuem a fazer parte do seu património cultural:

Mas também a todos aqueles que se interessam pelo estudo e pesquisa do passado longínquo da História do Homem e das particularidades desta região, cheia de um passado riquíssimo, contribuindo com o seu testemunho e partilhando num acontecimento de rara beleza e significado.

Se as condições atmosféricas o permitirem, a organização está confiante de que os participantes, poderão ali viver momentos de raro esplendor, alegria e misticismo, tal como, nos tempos idos, os seus antepassados, quando ali se reuniam para agradecerem às suas divindades ( em especial à Deusa-Mãe) os frutos que a terra lhes oferecia. - Comissão Organizadora da Celebração da Primaver

ESTADIAS –. Calcaterra (agro-turismo),E N. 324 Marialva, telef. 279 859 488; 919910497;934273778 Quinta do Chão D’Ordem, junto à E..N. 102 - Telf. 279 762 427;; Albergaria do Vale do Côa, Av. Cidade Nova, edifício da Caixa Geral de Depósitos, Foz Côa, Telf. 279 76 00 10; Pousada da Juventude de V.N. de Foz Côa(telf. 279 768190 – Comissão Organizadora das Festas do Equinócio e do Solstício – Nos Alinhamentos Sagrados dos Tambores, Chãs, Vila Nova de Foz Côa .

















TEMPLOS DO SOL - VOLTAM A SER LUGAR DE PEREGRINAÇÃO E DE ESPLENDOR SOLAR, TAL COMO HÁ MILÉNIOS - Ocasião única para uns inesquecíveis momentos de meditação e de recolhimento - Venha deleitar o espírito, esquecer-se, pelo menos por um dia, de algumas agruras ou vicissitudes da vida e extasiar o seu olhar ante o sublime e o belo. 

Adriano V Rodrigues 2014

Desta vez não lhe prometemos outro espectáculo senão aquele que os seus olhos, poderão desfrutar, em silêncio, ante a entrada dos raios solares através do gracioso portal do alinhamento sagrado. 


Associe-se à renovação de mais um Ciclo do Planeta Terra, no Hemisfério Norte. Não perca a rara oportunidade. O Sol, quando nasce, é para todos. Mas existem, no entanto, lugares especiais, onde o seu brilho é como que abençoado e santificado, marca realmente toda a diferença! - Algo tão extraordinário e mágico na sublimidade da sua 
ascensão, que não deve ser desperdiçado, nem por um instante





Celebração do Equinócio do Outono - dia 22- 09-2025 Chãs- V. N de Foz Côa - Das 08.00 08.30 no Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nª Sª - 


Com singela homenagem ao Príncipe Hans-Adam II do Liechtenstein- Pelo apoio que prestou à defesa das Gravuras Rupestres do Vale e com a sua presença pessoal.  Com a leitura de um poema   de Ulrich do Liechtenstein  E, deste modo, nos associarmos aos 29 anos da fundação do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) , efeméride que ocorreu no passado dia 10 de agosto, data da a sua abertura ao público, em1996

Felizmente que o projeto de betão acabou por não se concretizar e o Parque Arqueológico do Vale do Côa – o primeiro parque arqueológico português -, ganhou visibilidade científica, cultural e patrimonial. Em 2010 foi inaugurado o Museu do Côa, com projeto de arquitetura de Pedro Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, que divulga, explica e contextualiza as primeiras obras-primas produzidas pelos nossos antepassados e que ainda inspiram artistas contemporâneo


NOSSA SINGELA HOMENAGEM COM A LEITURA DE UM POEMA  DE ULRICH DO LIECHTENSTEIN

N

Ulrich von Liechtenstein foi uma figura fascinante da Idade Média, conhecido como jogral e cavaleiro, cuja vida e feitos se assemelham muitas vezes aos de um herói de romance. Nascido na Estíria em 1200, alcançou a fama através das suas obras poéticas e das suas impressionantes atuações em torneios, que refletem os seus ideais cavalheirescos e a sua profunda devoção à mulher que amava. Distinguido pela sua extraordinária combinação de talento literário e coragem cavalheiresca, que faz de Ulrich von Liechtenstein uma figura inesquecível da Alta Idade Média


Tomámos a liberdade de lhe dirigir o convitr. Respondeu-nos, que, por motivos da sua agenda muito cheia, não pode estar presente. No entanto, mesmo assim, tal como lhe dissemos, mesmo sem a sua presença, é nosso propósito recordar o seu importantíssimo contributo para a salvaguarda das gravuras do Vale do Côa: continuassem, então, a correr o risco de serem submersas e toda aquela área desfigurada do contexto e que foram ali assinaladas pelos antigos povos daquele longínquo período da Humanidade 


Dear Mr. Marques

On behalf of H.S.H. Prince Hans-Adam II of Liechtenstein I would like to thank you very much for your kind email with the invitation and the photos attached.

After consultation, I regret to inform you that due to his busy schedule, His Serene Highness will unfortunately not be able to participate in this event.

I thank you for your kind understanding and wish you a successful celebration of the Autumnal Equinox.

Kind regards

Nicole Biedermann


Tivemos o prazer de o fotografar, tendo-nos parecido uma personalidade simpática e comunicativa, evidenciado um especial prazer e curi  pelo património ancestral da humanidade. 

Tal como tem sido sublinhado pela impresa,  "trata-se de um homem que é capaz de sair à rua sem guarda-costas para comer uma pizza e que dedica os seus dias a estudar física ou arqueologia. Não parece nada de especial para alguém que está prestes a completar 80 anos.


 Hans-Adam II herdou terras, castelos e uma coleção de arte com obras de artistas do século XVII como Anthony van DyckPeter Paul Rubens e Bartolome Esteban Murillo. Mas à parte da riqueza e do papel de chefe de estado, vive uma vida bastante normal. Planeamento e recato serão o segredo para poder dedicar tempo ao que gosta e manter o anonimato nas ruas de Vaduz, a capital do Liechtenstein, o principado que foi notícia recentemente, pelo anúncio do casamento da princesa Leopoldina, cuja cerimónia passará também por Portugal.-



Hans-Adam II (Johannes Adam Ferdinand Alois Josef Maria Marco d'Aviano Piusnasceu a 14 de fevereiro de 1945 e é o primeiro filho do príncipe Franz Joseph II e da condessa Georgina von Wilczek  ullstein bild via Getty Images  Infância solitária e juventude rebelde Hans-Adam II é o filho mais velho do príncipe Franz Joseph II, que governou o Liechtenstein entre 1938 e 1989, ano da sua morte. Por Franz Joseph II ter sido o primeiro chefe de estado a viver efetivamente dentro do território do país, Hans-Adam II acaba por ser o primeiro príncipe que cresceu no Liechtenstein. Excertos de  https://observador.pt/especiais/da-obsessao-por-fisica-as-idas-a-pizzaria-quem-e-hans-adam-ii-o-principe-mais-rico-da-europa   

A Sua Alteza 
Príncipe Hans-Adam II de Liechtnstein
Vaduz

Distinto e Estimado Príncipe.

Antes de mais, gostaria de o felicitar pela sua valiosa e simbólica participação em prol da  defesa das gravuras rupestres do Vale do Côa, em Portugal,  que. pessoalmente, tive o prazer  de registar fotograficamente, cujas imagens lhe envio em anexo,  nos arredores do concelho de V. N. de Foz Côa e da minha freguesia, herança ancestral do paleolítico,  que viria a ser declarada Património da Humanidade e que chegou a ser ameaçado de ser submerso por uma barragem.

Até porque, naqueles dias, também estava em causa a previsível inundação da aérea mais bela e fértil do Vale do Côa, a quinta da Ervamoira, antiga Quinta de Santa Maria, onde nasceu o meu pai, seus irmãos e meu avô paterno. E na qual se produzem vinhos generosos da superior qualidade

Gesto solidário e de elevada nobreza, que não esqueço e que pretendo recordar na celebração do equinócio do Outono, junto a um singular calendário solar, pré-histórico, cuja gruta na sua base,  é atravessada pelos raios solares do nascer do sol, às 08.00 horas, no próximo dia 22 que se ergue nos arredores da minha aldeia, a que eu já me referi nos meus blogues, nomeadamente em  .

 Sim, tomo  a liberdade de enviar a Vossa Alteza, esta singela mensagem com as imagens que guardo no meu vasto arquivo, desde há uns bons anos, que decidi partilhar com muito gosto . E, ao mesmo tempo de o convidar a participar – a título pessoal –  -(pois a efeméride já está muito próxima)  na celebração do Equinócio do Outono, dia 22 de Setembro, às 08 horas da manhã,  junto ao altar da gruta de um majestoso calendário solar pré-histórico, conhecido por Pedra da Cabeleira de Nª Senhora.

Maravilhosa herança dos povos, que ali se fixaram: que aparece   desafiar as leis da gravidade: atravessado pelos raios solares do nascer-do-sol no 1º dia do Outono e da Primavera, conforme posso documentar em alguns linkes deste texto, editados nos meus blogues  e no Youtube. Além das fotos que lhe envio em anexos neste meu email

Tal como a existência de outros calendários, igualmente ancestrais, alinhados com os solstício dos verão e do Inverno, junto aos quais saudamos a entrada de cada estação do ano, especialmente dos equinócios e do solstício do Verão.

Eventos já divulgados pelas televisões, jornais e rádios  - No qual  já pude contar com a participação de várias estudiosos, entre as quais o autor do famoso livro - Agulhas de Pedra, A Acupunctura da Terra – o escritor e radiestesista, Tom Graves, que veio expressamente da Austrália para visitar o local E até do ex-Bispo de S. Tomé e Príncipe, conquanto não se trate de um  evento religioso, mas unicamente de matriz histórica e cultural, envergando túnicas brancas, de algum modo associados aos eventos da matriz celta no Stonehenge  - Além de outros distintos investigadores, a que me tenho referido, detalhadamente

Magnifico e monumental megalítico de pedra granítica, de cerca de 5 metros de atura e os mesmos de comprimento, por cerca de 2 metros de largura, um dos mais surpreendentes alinhamentos sagrados, herdados dos antigos povos, que se fixaram. desde o neolítico e calcolítico, por entre os rochedos do maciço granítico dos Tambores, Quebradas e Mancheia, nos arredores da minha aldeia – Freguesia de Chãs, concelho de V. N de Foz Côa  - Numa curiosa e singular área onde também existe um antigo castro, no qual se deslumbra uma vasta e impressionante panorâmica, de cuja presença existem abundantes vestígios dos seus abrigos e artefactos.

Felizmente que o projeto de betão acabou por não se concretizar e o Parque Arqueológico do Vale do Côa – o primeiro parque arqueológico português -, ganhou visibilidade científica, cultural e patrimonial. Em 2010 foi inaugurado o Museu do Côa, com projeto de arquitetura de Pedro Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, que divulga, explica e contextualiza as primeiras obras-primas produzidas pelos nossos antepassados e que ainda inspiram artistas contemporâneo


As gravuras rupestres do Vale do Côa são cruciais por serem a mais importante concentração de arte paleolítica ao ar livre do mundo, um testemunho único da vida e expressão artística dos nossos antepassados há mais de 25.000 anos. Reconhecidas como Património Mundial da UNESCO, estas manifestações artísticas não só expandiram o conhecimento sobre a arte primitiva, mas também impulsionaram a preservação do património cultural e levaram à suspensão da construção da barragem do Côa, demonstrando a força da ação cidadã pela cultura. 

 Cavalos, cabras, touros selvagens e outros animais foram gravados na rocha pelo homem do Paleolítico. O Parque Arqueológico do Vale do Côa é um raro testemunho da arte primitiva com dimensão universal reconhecida pela UNESCO.  Nas margens do rio Côa há pedras com 20 mil anos de história gravada. São milhares de rochas de xisto que o homem do Paleolítico transformou em painéis de arte. Os desenhos, sobretudo realistas, representam animais de grande porte, quase sempre de perfil, gravados em traços largos, finos ou profundos recorrendo às técnicas da picotagem, filiforme, abrasão e pincelad


Tivemos o prazer de o fotografar, tendo-nos parecido uma personalidade simpática e comunicativa, evidenciado um especial prazer e curi  pelo património ancestral da humanidade. 

Tal como tem sido sublinhado pela impresa,  "trata-se de um homem que é capaz de sair à rua sem guarda-costas para comer uma pizza e que dedica os seus dias a estudar física ou arqueologia. Não parece nada de especial para alguém que está prestes a completar 80 anos.

Nesta imagem ao lado esquerdo - Cinco mil anos de história é quanto calculam ter o amuleto em osso encontrado pelo autor deste site - Há mais de dois anos para estudo, já era tempo de voltar à procedência.. E quantos anos terá o anterior amuleto, em calcário e o punhal de xisto e da mais dura têmpera? Gostaria muito de saber mas para já contento-me apenas em mostrá-lo. - Já identifiquei material lítico de todo o tipo - e tenho muito gosto em colaborar com a ciência e em receber dos investigadores úteis esclarecimentos - De resto, assim tenho procedido, e fi-lo, com António Faustino Carvalho, o  arqueólogo que fez as primeiras escavações nesta  área e na Quinta da Torrinha. Os sítios de Quebradas e de Quinta da Torrinha Ainda recentemente consultei o   jardim Botânico do Porto, acerca da identificação de uma orquídea que floresce na Primavera no interior do recinto do Santuário da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, e, além de prestáveis, foram rápidas  - É no mínimo o que se pede. De outro modo, não vale a pena perder tempo - Pois, além do tempo perdido, podem ocorrer desencontros.




Poeta Manuel Daniel Deixou-nos, neste dia, 
 em 22 de Janeiro de 2021 - Recordamos a sua voz e outros dos belos momentos poéticos, em sua casa e nos Templos do Sol, do autor de 

“O Coração Acordado”, entre muitas outras obras literárias – Foi uma das vitimas da Convid 19 - Natural de Meda, tendo residido, desde há vários anos, em V.N. de Foz Côa, onde fez grande parte da sua vida - Advogado, escritor, jornalista, poeta, dramaturgo, autor de 40 peças de teatro, nomeadamente para crianças, 20 das quais ainda inéditas - Espírito solidário e associativo, de sensibilidade relevante, em associações de solidariedade social, nomeadamente no Lar da Santa Casa da Misericórdia e na Associação Humanitária dos bombeiros de Foz Côa na qual foi seu Presidente da Assembleia Geral, 20 anos, desde 1979 a 1999

ADRIANO VASCO RODRIGUES - UM NOME INCONTORNÁVEL DO ESTUDO DESTES SAGRADOS LUGARES

"O início da agricultura está ligado ao culto da Deusa Mãe, privilegiando a germinação das plantas. Foi trazido do Médio Oriente para o Ocidente peninsular pelos primeiros povos agricultores."

Junto deste santuário localizei uma pequena cavidade em forma de concha, que poderá ter servido para recolha de sangue proveniente de sacrifícios." 

"Na vasta câmara rasga-se, à direita de quem entra pela face ocidental, um nicho onde se pode introduzir um homem. A cúpula desse nicho é arredondada, ajustando-se perfeitamente a uma cabeça humana e tendo desenhada de forma impressionante, como se houvesse sido escapelada, uma cabeleira humana negra, longa e desgrenhada. O material da coloração é constituído por sais de manganésio, como revelou a análise.
Levei ali um geólogo, o Sr. Eng. Carlos Pires Lobato, visto ter dúvidas se deveria considerar a “cabeleira” como resultado dum capricho da natureza, ou uma intencional pintura humana. As dúvidas persistiram. De qualquer modo é evidente que a “cabeleira de Nossa Senhora”, serve desde remotas eras a uma tradição cultual.

No exterior, a curta distância da entrada poente, está uma pedra quadrangular com 1,50 de lado, por 15 cm de espessura, em forma de arco. Devia ter sido adaptada à entrada. No alto da enorme cabeça está uma tosca  escultura simbolizando uma figura humana, com a cabeça do tipo triangular. A alguns metros deste Santuário pré-histórico, encontra-se a fonte da tigela. Trata-se de uma cavidade do tamanho da concha das mãos, afundada numa rocha. Esta fonte não pode ser dissociada daquele Santuário.

O povo ligou uma lenda cristianizada àquele lugar. Assim, a Virgem Maria na sua caminhada para o Egipto, num dia de estio, à semelhança do que ainda agora fazem os pastores com os rebanhos, recolheu-se naquela lapa para repousar. Ao partir, os cabelos, que haviam tocado na rocha, ficaram ali gravados para sempre.

Quanto ao período de utilização deste santuário, ele remonta á revolução neolítica. De qualquer modo podemos concluir com segurança, que na região da Meda, o povoamento se desenvolveu em núcleos urbanos sedentários a partir do neolítico. Este aumento demográfico não pode ser dissociado do pastoreio e da metalurgia."

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