Ele foi o primeiro
viajante turístico no espaço - E, depois
de realizar esse sonho,Mark Shuttleworth. teve outros, de
igual arrojo, a nível empresarial: Um deles foi o de encontrar - em 2009 - uma pequena e paradísica Ilha,
ainda em quase estado selvagem, onde pudesse, quando assim o entendesse, por
um lado isolar-se do resto do mundo, por outro, permitir que outras pessoas
(com capacidade financeira), pudessem desfrutar desse raro prazer. Aterrou lá
com o seu jato particular e foi amor e paixão à primeira vista.
Mas terá sido apenas pelo
facto de ter descoberto esse pontinho perdido, lá das alturas espaciais, algures no Golfo da
Guiné, a 140 Km a Norte de São Tomé, e a mais de duas centenas a oeste do continente
africano ou por já ter já prévio conhecimento da sua existência através de
outros fontes?
Talvez, ambas as circunstâncias
- A atracão pela insularidade e exotismo
da Ilha do Príncipe, por parte de empresários sul-africanos, já vem desde o
tempo colonial. A África do Sul, situada
no ponto mais meridional de África, tem imensas
riquezas naturais, e dispõe de uma
grande diversidade de micro-climas mas não
tem a beleza, a singularidade e a tranquilidade de uma ilha, como a do Príncipe,
dos poucos lugares do mundo onde os ricos podem passear à vontade, deleitar-se
com as águas quentes tropicais, maravilhar-se com o exotismo de uma paisagem, verdadeiramente paradísica, sem
a vigilância dos guarda-costas. A instabilidade de poder ser raptado ou assaltado. .Com uma
área de 142 km² e uma população estimada, em 2006, de 6737 habitantes, onde
toda a gente se cumprimenta e se conhece.
“Considerado por muitos a jóia de África. Com uma
biodiversidade estonteante, paisagem e clima tropical, e um povo que irradia
simpatia, é surpreendente ver o pouco desenvolvida, turísticamente, que está a
ilha. Para a empresa HBD (Here Be Dragons), o Príncipe está numa situação ímpar
em que o desenvolvimento pode ainda ser feito numa base sustentável, querendo
fazer deste pequeno paraíso um modelo de desenvolvimento sustentável a nível
mundial” – Afirmações inseridas no site da
ATM, Associação das Tartarugas Marinhas(ATM)”, a propósito de um acordo
de colaboração, firmado em Setembro de 2012, com o grupo privado HBD-Boa Vida e os responsáveis do Bombom Resort, que, segundo ainda palavras desta mesma associação,
mostraram grande interesse em apoiar a
protecção das Tartarugas Marinhas e o o nosso projecto” - A ATM iniciará um novo projecto na ilha do Príncipe ...
Abertura do Aeroporto em Outubro 2015 e acesso aéreo em Dezembro 2015
Finalmente, em vias de concretização, uma velha
aspiração dos habitantes da ilha do Príncipe – e também um compreensível desejo
para quem ali queira apostar no seu desenvolvimento económico, nomeadamente no
turismo – Um aeroporto, que fosse além da simples aterragem de pequenas aeronaves
(onde já houve alguns acidentes) e a construção do cais acostável na cidade de Santo António, permitindo que navios
cruzeiro, ali possam fazer as suas escalas - Tudo isso vai ser realizado ainda este ano.
A pista está em adentada fase de construção.
Duas importantes infraestruturas, consideradas
fundamentais para o desenvolvimento turístico de alto nível, que,
em 2008, já haviam sido objeto de um acordo do Governo Regional e
uma empresa holandesa, porém, ao retardador, sem êxito - Acabou por
ser um dos compromissos, posteriormente assumidos, o entendimento
com a referida empresa e o milionário Mark Shuttleworth, indo assim ao
encontro dos seus ambiciosos projetos turísticos, nomeadamente, na
concessão da maior e mais bela roça da Ilha do Príncipe, a famosa Roça Sundy,
em cuja praia está a ser implementada a
construção de um resort e, junto ao terreiro da sede, uma
carpintaria e uma fábrica de apoio às atividades agrícolas.
De recordar que o nome desta roça foi notícia mundial, quando, o astrónomo
inglês , Arthur Eddington, ali se deslocou, há mais de 90 anos,
para observação de um elipse total do sol, vindo a provar que, afinal,
Einstein, estava certo na sua teoria da relatividade. Pormenores em Quando
o Sol se escondeu há 90 anos, na ilha do Príncipe .. -
Atividades em curso reveladas – através de vários diaporamas e um vídeo – de cuja exibição extraímos algumas imagens, numa recente conferência
de Nuno Rodrigues, que decorreu na ACOSP sede da Associação da Comunidade de S.Tomé e Príncipe, em Lisboa), a propósito do ponto da situação dos projetos da HBD nestas ilhas.
Conferência, atentamente seguida, por muitos santomenses, que encheram por completo as instalações - Evento no qual também se fez a apresentação da Associação Empresarial de Tomé e Príncipe, bem como do Projeto Crédito Habitação pelo Banco BGFIBank STP-Filial do Grupo BGFIBank
Conferência, atentamente seguida, por muitos santomenses, que encheram por completo as instalações - Evento no qual também se fez a apresentação da Associação Empresarial de Tomé e Príncipe, bem como do Projeto Crédito Habitação pelo Banco BGFIBank STP-Filial do Grupo BGFIBank
ILHA DO PRÍNCIPE - NAS MANCHETES E A MERECER LARGOS ESPAÇOS JORNALÍSTICOS
DA IMPRENSA PORTUGUESA E MUNDIAL
Além das grandes publicações de expressão mundial, que
já levaram o nome da Ilha do Príncipe, para todo o mundo, também o Expresso e a Visão, do
grupo IMPRESA, foram das publicações portuguesas, que lhe conferiram especial
destaque – aspetos que não deixaram de ser realçados, por Nuno
Madeira Rodrigues, na sua detalhada exposição do balanço de atividades do Grupo HDB
“Salvar o paraíso... e mudar o mundo “
Este o título de um
extenso artigo da Visão, publicado em 9
de maio do ano passado, que começava por
destacar o sonho do milionário sul-africano Mark Shuttleworth: "fazer do Príncipe um exemplo de
proteção da natureza e desenvolvimento sustentável. A ideia está agora a ser
concretizada por portugueses, na ilha perdida do Equador. Viagem ao interior de
uma missão que pode mudar o mundo”
“Riscos e desafios”
Noutro passo, do mesmo
artigo, diz-se que “o projeto de Shuttleworth assenta numa ideia essencial e
aparentemente simples: transformar o Príncipe num destino turístico de eleição,
graças à sua natureza única, capaz de atrair visitantes com dinheiro e, com
isso, gerar uma riqueza e desenvolvimento que beneficie toda a população. No
seu plano, isso é feito com meia dúzia de empreendimentos turísticos,
perfeitamente integrados na biosfera local, e com não mais de 100 quartos no
total. E, em simultâneo, trabalhar o ordenamento do território, as
possibilidades agrícolas e a requalificação das pessoas, de forma a criar uma
"marca Príncipe", que possa ser reconhecida internacionalmente. Se a
ideia é simples, já a sua concretização é de uma complexidade extraordinária,
com questões de difícil solução: Como desenvolver sem estragar? Como evitar a
ganância e a sede do lucro imediato? Como conseguir concretizar uma ideia,
aparentemente utópica, numa ilha sem infraestruturas básicas, onde é preciso
importar quase tudo? – Excerto de Salvar o paraíso... e mudar o mundo - Visao.pt
Nuno
Madeira Rodrigues, diz que, atualmente,
o melhor cacau do mundo é o da Venezuela, devido a trabalhos de
aperfeiçoamento de cultivo e
tecnológico, áreas em que trabalham
desde há 30 anos. Enquanto, São Tomé, que tinha o melhor cacau do mundo, no
principio do século XX, foi deixando de se especializar, devido à falta de
profissionalismo – Mas há uma solução, diz, que é transformar as suas colheitas
em especialidades comestíveis, que é o que já vem sendo vendido a alguns restaurantes de Lisboa. Agora, o
importante, sugere, , é criar uma moda de um produto que vem de S. Tomé e
Príncipe, com caraterísticas únicas, o qual, por ser muito apreciado, pode
gerar riqueza: e aquilo, que,
inicialmente, pode valer um euro, vir a ser comercializado a um preço bem mais vantajoso, através de uma
grande cadeia de distribuição em Inglaterra
ou noutro sítio qualquer.
TURISMO É RENTÁVEL EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Na detalhada exposição de Nuno Rodrigues Madeira,
sobre os projetos em curso da HBD, o gestor português afirmou que o Turismo tem
registado um crescimento de 25% ao ano Sublinhando
que, para quem diz que, em São Tomé e Príncipe, não há rentabilidade, garante
que, embora não ganhassem nada em 2012, este ano foram apurados 294 mil euros.
Os acesso são outra das prioridades da HBD, que já
conclui a construção de 2Km de estrada ,
cujos trabalhos orçaram em 700 mil euros
– Além da ampliação e remodelação do aeroporto, cuja abertura está prevista para
Dezembro, adiantou ainda que, o hotel vai ser remodelado, vai ter um pub, um
ginásio, por forma a melhorar as suas
condições – Dizendo também que, os salários
foram revistos e pagos prémios de produtividade, o que, no seu ponto de vista, dinamiza a economia.
A avaliar pelos números que forneceu, ficámos com
a impressão que, a HBD, é atualmente a maior empresa empregadora na Ilha do
Príncipe.
“Que
equipa tem disponível? Muito formada, pouco formada, remunerada, voluntária…” –
pergunta feita pelo jornal do Portal da Liderança, a Nuno Rodrigues, numa interessante
entrevista editada no seu site.
NR: Neste momento temos uma
equipa total de 454 pessoas das quais cerca de 10% são altamente qualificadas
(maioritariamente expatriados mas também alguns santomenses) que desempenham
funções ao nível de gestão de topo ou intermédia. Em termos de direção, temos
seis diretores, nomeadamente um diretor geral para São Tomé e Príncipe, um
diretor de operações, um diretor de construção, um diretor de turismo, um
diretor financeiro e um diretor de recursos humanos. Todos amplamente
qualificados nas suas funções. Toda a equipa da HBD é remunerada
segundo políticas internacionais definidas pelo grupo.
Relativamente aos trabalhadores locais não qualificados, verifica-se que
auferem remunerações acima da média praticada no país. Nos casos em que
integramos quadros qualificados santomenses, temos procurado
oferecer ordenados e condições ao nível dos expatriados, o que é uma motivação
adicional no regresso ao seu país. Nuno Rodrigues Liderar em África exige a adaptação das .
O MELHOR CACAU DO MUNDO É AGORA
DA VENEZUELA
NUNO RODRIGUES MADEIRA – O ADVOGADO ESCOLHIDO PELO
VISIONÁRIO MARK SHUTTLWWOK
O Homem que – através da HBD - quer pôr São Tomé e Príncipe no mapa dos
acontecimentos internacionais - Já levou
o Belenenses com o objetivo de promover o desporto - Mostrar aos jovens de São Tomé e Príncipe, que
o facto de estarem numa ilha, não é impedimento de uma carreira diferente e de uma oportunidade internacional de algo
que lhes faça ter uma visão diferente daquela que têm hoje.
Para
um empresário, do nível de Mark Shuttleworth, já
classificado como Bill Gates sul-africano, que
se tornou milionário depois de vender sua empresa de segurança de Internet, a
Thawte, para a Verisign. Shuttleworth, e,
com esse dinheiro criar a empresa de
investimento, HBD, vocacionada para a inovação e as start-ups tecnológicas,
naturalmente que teria que ter o rasgo suficiente para escolher bons
colaboradores.
E, pelos vistos, foi a aposta que fez em Nuno Rodrigues Macieira – Não o conhecíamos
pessoalmente mas, pelo que agora pudemos constatar, e através da pesquisa que
fizemos das suas declarações e das suas análises (pois também é analista
económico) não será ousadia da nossa parte dizer que deverá ser dos gestores mais ágeis e
esclarecidos, da nova geração em Portugal – Sem dúvida, um
excelente comunicador – E também um líder empresarial frontal e esclarecedor, que
parece estar no topo dos mais cotados gestores da atualidade – Numa entrevista concedida ao Portal da Liderança, declarou que
“liderar em África exige a adaptação das nossas conceções de gestão a problemas
inédito” - Por isso mesmo, as suas
palestras (pelo que pudemos depreender), são também pronunciadas numa linguagem
para toda a gente entender. Não só através das palavras como das imagens, dos recursos tecnológicos, de modo a quem todos os
circunstantes o compreendam e não fique
dúvida por esclarecer.
O
gestor português, que, além da CEO da
Here be Dragons (HBD) , desde 1911, é também
vice-presidência do conselho fiscal da Associação Portuguesa de
Promotores e Investidores Imobiliários (APPII)
tendo anteriormente exercido a profissão de advogado em prestigiados
escritórios: - na Cuatrecasas em Portugal e Espanha; da Miranda Law Firm,
também em Portugal, e, em Moçambique e
Angola,como gestor do Grupo Vasco da Gama em Portugal e no Reino Unido para a
Europa e África e consultor legal da Deloitte.
É também um entusiasta do desporto – de resto,
uma das áreas que a HBD pretende apoiar – O que, aliás, ficou demonstrado ao patrocinar a digressão do Belenenses a São Tomé e Príncipe.
26/05/2014 «Quando se entra num território pobre que
não tem centros comerciais, cinemas ou teatros, é fácil identificar o que une
aquela população - o domingo de futebol, as 10 ou 15 equipas que existem no
país que representam os 170 mil habitantes», explica Nuno Rodrigues que já
trabalha em São Tomé e Príncipe desde 2011, a convite de Mark Shuttleworth, considerado durante muitos anos como o «Bill Gates
sul-africano». Jornal Transparência - Diário de São Tomé e Príncipe
15/02/2011 -,,,Proposta de investimento do sul-africano Mark Shuttleworth ....telanon.i
Um comentário :
Oxalá tudo se concretize e não seja uma nova forma de colonização. O povo,. pacífico e simpático não pode ser traído. A. Fonseca- Porto
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