SARA VIEIRA, UM EXEMPLO DE DEDICAÇÃO E DE AMOR EM DEFESA DAS TARTARUGAS MARINHAS
Atualização – 26/01/2017
A Associação de Conservação das Tartarugas
Marinhas em São Tomé e Príncipe está a criar outras fontes de rendimento para
as mulheres “Palayes” do arquipélago que comercializam a carne de tartarugas
marinhas. São Tomé e Príncipe: “Palayes” incentivadas a abandonar a
venda de
Corações dedicados e generosos |
Durante a minha estadia, em S. Tomé, tive o prazer de ter oportunidade
de visitar as instalações da ONG Marapa, uma das principais parceiras da
ATM em são Tomé e Príncipe, uma organização não governamental e sem fins lucrativos,
que trabalha em regime de voluntariado, pugnando pela conservação das
tartarugas marinhas, assim como de assistir à largada, na praia Jalé, ao sul da
Ilha, de S. Tomé, de algumas centenas de pequenas tartarugas, acabadas de sair de um ninho do centro incubador para onde são recolhidos os ovos, quando as tartarugas ali vão desovar, de modo a serem protegidos dos predadores e de outras ameaças.
A coordenar o projeto, está a bióloga, Sara Vieira, sem dúvida, uma verdadeira peregrina em defesa da proteção das tartarugas marinhas, palmilhando as praias de norte a sul, Micolóló, Fernão Dias. Morro Peixe, Santana, Porto Alegre e outras praias - Além de ficar a conhecer uma personalidade de uma grande generosidade, um coração sensível, dedicado e amoroso, bem como de também poder saber das suas preocupações, em relação à falta de mecanismos capazes de uma fiscalização eficaz - Pois teme que a lei, que foi aprovada. se transforme numa lei morta e a matança das tartarugas persiga..
A coordenar o projeto, está a bióloga, Sara Vieira, sem dúvida, uma verdadeira peregrina em defesa da proteção das tartarugas marinhas, palmilhando as praias de norte a sul, Micolóló, Fernão Dias. Morro Peixe, Santana, Porto Alegre e outras praias - Além de ficar a conhecer uma personalidade de uma grande generosidade, um coração sensível, dedicado e amoroso, bem como de também poder saber das suas preocupações, em relação à falta de mecanismos capazes de uma fiscalização eficaz - Pois teme que a lei, que foi aprovada. se transforme numa lei morta e a matança das tartarugas persiga..
As tartarugas marinhas
existem há mais de 150 milhões de anos, conseguiram sobreviver a todas as mudanças do
planeta, mas atualmente são dos seres mais vulneráveis do planeta. De acordo
com estimativas cientificas, de 1000 filhotes nascidos, apenas um chega à idade
adulta.
"E o grande problema das tartaruguinhas é que, se elas desaparecerem, nós também vamos ficar com o ecossistema marinho mais pobre – Reconhece a bióloga, Sara Viera, frisando que a sua importância ecológica é muito grande, principalmente nas zonas de recrutamento dos peixes, onde os peixes se vão reproduzir e desenvolver"
"E o grande problema das tartaruguinhas é que, se elas desaparecerem, nós também vamos ficar com o ecossistema marinho mais pobre – Reconhece a bióloga, Sara Viera, frisando que a sua importância ecológica é muito grande, principalmente nas zonas de recrutamento dos peixes, onde os peixes se vão reproduzir e desenvolver"
De facto, São Tomé e Príncipe podia ser o maior santuário mundial da desova de tartarugas marinhas, já que, das sete espécies existentes no mundo, cinco são atraídas pelas maravilhosas praias das Ilhas Verdes do Equador - Tantas como as que se dirigem à costa brasileira, sendo que, quer no outro lado do Atlântico, quer nas duas Ilhas do Golfo da Guiné, duas espécies estão em risco de extinção
As tartarugas marinhas, além de contribuírem para o equilibro do biodiversidade, podiam trazer grandes dividendos turísticos e à investigação científica e ambiental, bem maiores da atracão que, atualmente, já exercem, aos visitantes que demandam as praias para assistirem à maravilhosa largada dos ninhos em direcção ao mar, porém, as organizações, que, em regime de voluntariado, proporcionam a incubação dos seus ninhos, em lugares protegidos, ainda se vêm a braços, tanto com falta de apoios, como, sobretudo, pelas capturas indiscriminadas para o consumo da sua carne.
Em 2014, foi aprovado pelo Governo de São Tomé e Príncipe. uma lei sobre a captura e comercialização de tartarugas marinhas – Considerada, então, pelas organizações ecologistas, uma grande vistoria – Mas o receio da bióloga Sara Viera, a coordenadora dos projetos científicos e de fiscalização, é que se transforme numa lei morta: não basta que a lei tenha sido vertida ao papel: é preciso fiscalizar porque é um problema realmente muito grande. Não são somente quatro ou cinco pessoas que capturam tartarugas marinhas, são centenas de pessoas que dependem desta atividade como meio de subsistência", explicou Sara Vieira, pelo que a bióloga defende um "maior compromisso" do Governo para ajudar a encontrar alternativa económicas para essas pessoas, porque caso contrário "essa captura nunca vai acabar".
Ilha de São Tomé -
Momento maravilhoso da largada de um ninho de tartarugas em direção ao oceano,
junto à linha do Equador na Praia Jalé - Recanto de um paraíso rodeado de
coqueiros, areia fina, dourada e macia, a perder-se por extensa superfície de
um azul esmeralda de água quente, brilhante e cristalina – Um raro privilégio
que jamais se apagará da retina de quem o contempla -
Carne e ovos de tartaruga à venda |
(Atualização) – Boa Noticia) Mas há
resultados positivos. São Tomé e Príncipe: “Palayes” incentivadas a
abandonar a venda de carne de tartarugas
26/01/2017 A
Associação de Conservação das Tartarugas Marinhas em São Tomé e Príncipe está a
criar outras fontes de rendimento para as mulheres “Palayes” do arquipélago que
comercializam a carne de tartarugas marinhas.
Há três anos que a
associação presidida por Sara Vieira em parceria com a organização São-tomense
Marapa trabalha para mudar o comportamento da população no que toca à
comercialização e consumo de carne e derivados de tartarugas marinhas.
A tarefa é difícil tendo em conta a
situação de pobreza da maioria da população marcada pelo desemprego e baixos
rendimentos.
Mas
há resultados positivos.
A bióloga Vieira, que é
filha do Presidente do clube de futebol Sport Lisboa e Benfica, garante que nos
últimos anos há menos pessoas a capturar as tartarugas marinhas. São Tomé e Príncipe: “Palayes” incentivadas a abandonar a
venda de
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