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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Em São Tomé e Príncipe – O Cancro e os efeitos milagrosos do consumo da banana – E quanto mais madura, melhor - Poderá explicar a fraca incidência de tumores malignos nestas Ilhas - A Gravana, que agora ocorre, é uma boa altura para se contemplarem as suas maravilhas – O tempo refresca mais um pouco, quase não chove mas em que as queimadas, que irrompem espontâneas - O Cancro e os efeitos milagrosos do consumo da banana – E quanto mais madura, melhor - Poderá explicar a fraca incidência de tumores malignos nestas Ilhas - A Gravana, que agora ocorre, é uma boa altura para se contemplarem as suas maravilhas – O tempo refresca mais um pouco, quase não chove mas em que as queimadas irrompem espontaneamente na zona da savana, a nordeste de S. Tomé, proporcionando espetáculos insólitos,

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador





Cientistas estimam que 1,4 milhões de pessoas da União Europeia vão morrer de cancro em 2019, o que representa um aumento de 4,8% face a 2014.

De acordo com o estudo, publicado na revista académica “Annals of Oncology”, o cancro do pulmão será o mais mortífero, prevendo os investigadores que cause a morte de 280 mil pessoas (183.200 homens e 96.800 mulheres).

A equipa liderada por Carlo La Vecchia, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Milão, em Itália, estima também que 360 mil mortes por cancro serão evitadas este ano. https://rr.sapo.pt/noticia/144805/cientistas-estimam-que-14-milhoes-de-europeus-vao-morrer-de-cancro-em-2019

EM S. TOMÉ E PRÍNCIPE A REALIDADE É BEM DIFERENTE



Em São Tomé e Príncipe – O consumo da banana, como produto principal na composição dos hábitos alimentares, poderá explicar a fraca incidência de tumores malignos nestas Ilhas -  Onde há plantas medicinais para todas as doenças; o paludismo está praticamente erradicado mas as infectocontagiosas -  como a tuberculose  - progridem, tal como no tempo colonial. 



Eng. Henrique Pinto da Costa - Estudioso cientista da Biodiversidade

Ao contrário do que se pensa,  - não é o abacate e também não é o mangustão ou a graviola - mas  a o consumo da saborosa e milagrosa banana, o fruto mais popular em todo o mundo tropical, enraizado nos hábitos alimentares santomenses, costume este que talvez possa  explicar a fraca incidência de tumores malignos  em S. Tomé e Príncipe –  Arquipélago onde existem mais de três dezenas de variedades, desde a banana prata, oiro, macaco, maçã, gramichel, roxa, a que dá flor mas não fruto,  à banana pão, a mais consumida na gastronomia típica local.  - Estão disseminadas por toda a parte, rebentam espontaneamente, mesmo sem serem plantadas  - Fruto fácil de comer, rico em diversos nutrientes benéficos à saúde -  Referem estudos que, “graças a sua alcalinidade, as bananas maduras fazem com que se ativem as células imunológicas defensivas

A Gravana é uma boa altura para se visitar S. Tomé – O tempo refresca mais um pouco, quase não chove mas em que as queimadas irrompem espontaneamente na zona da savana, a nordeste de S. Tomé, proporcionando espetáculos insólitos, com  revoadas de falcões à cata de insetos e lagartixas.   - Foi justamente o que, há 4 anos,  pude observar, na companhia de duas pessoas amigas, no troço da estrada da Lagoa Azul, em mais um passeio até ao  Padrão dos descobrimentos - Nesta época da seca, há  mais períodos de tempo nublado de que a descoberto mas há também  maravilhosas manhãs de sol

Foi, precisamente, com uma luz divinal,  esplendorosa, com que me deslumbrei   ao sair de casa, na manhã de ontem, ao  avançar rua a fora, onde, é frequente deparar-se com um rosto afável, sorridente e amigo –  Como que a fazer lembrar as pequenas aldeias ou vilas de Portugal, onde todos se conhecem e cumprimentam,

Joaquim Rafael Branco – ou, simplesmente, Rafael Branco – Primeiro-ministro, de 2008 a 2010


  Em Março passado,  chefiou a Missão de Observação da União Africana às eleições às eleições legislativas na Guiné-Bissau, iniciou a sua carreira diplomática no ministério são-tomense dos Negócios Estrangeiros foi embaixador de São Tomé e Príncipe nas Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, Canada e na República Federativa do Brasil.

Durante a sua missão nas Nações Unidas foi eleito vice-presidente da Assembleia Geral e membro da Comissão dos Direitos Humanos com sede em Genebra, Suíça.



Foi um dos meus colegas de rádio, no extinto Emissor Regional de S, Tomé e Príncipe, da EN . 
Eu era operador de rádio, ele locutor e realizador com o Pedro Rocha – Ambos responsáveis do programa Poliedro: de âmbito cultural, informativo e recreativo. 
Foi, pois, com entusiástico  prazer que, tantos anos depois, ao receber-me, no gabinete do seu escritório, pude reencontrar-me, com um velho amigo e companheiro das mesmas lides.



“A banana madura é uma das melhores aliadas para nos proteger de alguns tipos de câncer. Segundo uma pesquisa de um grupo de universidades japonesas, a banana completamente madura, com a casca enegrecida, ou com manchas muito escuras sobre uma casca de tom amarelo intenso, faz com que grupos de células defensoras do sistema imunológico sejam ativadas, essas células são chamadas de neutrófilos e macrófagos, responsáveis pela criação de uma substância chamada TNF alfa, essencial para combater ao câncer. Propriedades anticancerígenas da banana madura - Melhor Com Saúde



"Por outro lado, a banana contêm certa quantidade de anti-oxidantes e fibras, que podem ajudar na minimização do risco de desenvolvimento de alguns cânceres específicos (note que isso é bastante diferente de dizer que “banana com mancha cura câncer”). Assim como diversas outras frutas e vegetais, é claro – e muitos deles bem mais do que a banana. Mesmo assim, existem vários benefícios nutricionais em comer o fruto (além das fibras e da energia), principalmente a quantidade das vitaminas B6 e C e dos minerais manganês, potássio, magnésio e flúor." 

TUBERCULOSE – A DOENÇA MAIS COMUM – JÁ NO TEMPO COLONIAL- AO CONTRÁRIO DO CANCRO - Com fraca percentagem


No topo das doenças, em 1935, surge a Tuberculose do aparelho respiratório, com óbitos registados de  125 adultos  e 3 menores, assim como todas as outras tuberculoses 27 adultos e 8 menores; Doenças infecciosas parasitárias não especificadas 79 adultos 33 menores: Outras doenças gerais e envenenamentos  crónicos  48 adultos e nove menores; Cancro e outros tumores malignos, apenas se registou a morte de 7  adultos e de 1 menor. 


Num relatório de inspeção à colónia, elaborado  nos finais dos anos 30, além de se juntar uma estatística dos índices de mortalidade de cada doença,  tecem-se algumas considerações sobre a propagação da tuberculose na população nativa, que por ignorância se expõe facilmente ao seu contágio»




Durante o ano tive a oportunidade de chamar a atenção dos médico que exercem clínica nesta Ilha para o aumento de mortalidade causado pela tuberculose, e sei que todos eles envidaram os seus melhores esforços para conseguirem entravar a propagação desta doença.



Parecem animadores os resultados obtidos porque em 1936 foram vitimados pela tuberculosa 194 indígenas; em 1937 faleceram com a mesma doença pulmonar 138. Houve, portanto, uma diminuição de 56 óbitos


CANCRO EM PORTUGAL  - NUNCA MATOU TANTO  COMO AGORA 


Enquanto em Portugal, e nos demais  países europeus, as mortes por cancro têm vindo a crescer, em S. Tomé e Príncipe, a realidade é bem diferente: há registos, já no tempo colonial, que indicam o câncer como sendo a doença causadora de menos óbitos

Dizem as estatísticas  -  segundo o Expresso - que o “Cancro nunca matou tanto em Portugal 05/09/2014 - Por dia, 70 portugueses morrem em consequência de tumores malignos, segundo os dados mais recentes, publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É o número mais elevado de sempre.

Em 2012 (últimos dados disponíveis), 25.758 portugueses morreram de cancro. Os tumores malignos são a segunda causa de morte em Portugal - logo a seguir às doenças do aparelho circulatório (nomeadamente AVC) - e representam quase um quarto (24%) do total de óbitos registados no país. Há 20 anos, por exemplo, não chegavam a um quinto (19%).

A mortalidade provocada pela doença tem vindo sempre a subir. Só na última década, aumentou 15%. E o futuro não é mais animador: a Organização Mundial da Saúde estima que o número de mortes por cancro em Portugal chegue quase aos 31 mil em 2025. Expresso | Cancro nunca matou tanto em Portugal

Os benefícios e propriedades da banana para o organismo

Além do potássio – que também ajuda a baixar a pressão arterial, – ela possui o cálcio, as vitaminas A, C (ambas geram energia), B1, B2, B6 e B12 – que acalmam o sistema nervoso-, o magnésio, o ferro – que estimula a produção de hemoglobinas, ajudando quem sofre de anemia -, o ácido fólico, os açúcares naturais (sacarose, frutose e glicose) que com a junção das fibras também geram energia, o triptofanato, que produz a serotonina que relaxa e deixa a pessoa bem humorada, sendo assim indicada para pessoas que sofrem de depressão, a inulina, uma substancia que contém bactérias que ajudam na digestão. Tira os efeitos da nicotina, ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, ameniza as dores do estômago, combate o cansaço, prolonga a sensação de saciedade depois de comida e combate a insônia. Os benefícios e propriedades da banana para o organismo

O consumo de uma banana permite cobrir (40%) das necessidades diária de manganês (Mn). Devido a esta riqueza de manganês, a banana previne o envelhecimento e as doenças cardiovasculares.
– É uma excelente fonte de vitaminas B2 (riboflavina) B6 (piridoxina) B9 (ácido fólico). Ainda contém pectinas (anticancerígenas do cólon). Com seu teor em vitamina C confere-lhe em certo poder anti radicais livres.


A banana quando madura serve como laxativa. Mas quando verde tem o efeito contrário.
– Os seus sais minerais são um bom fortificante dos ossos e também do sistema nervoso. Além disso é nutritiva, tónica e mesmo afrodisíaca.
 Banana, características, vitaminas, e as propriedades. - Rita Sousa Bl


Houve quem me dissesse, nesta minha última estadia em S. Tomé, que a SIDA poderia ter passado a uma fase de quase imunidade: “anda para aí, tanta gente com SIDA e não morre! Se calhar já adquiriu anticorpos, contra o vírus" 

– É bem provável, graças ao regime alimentar, baseado, essencialmente, no consumo da banana. - Que, devido a essa dieta, o organismo dos santomenses tenha adquirido resistências físicas, que permitam convier com o vírus sem o entanto lhe  poder ser fatal.   

Referem noticias que  “a incidência da SIDA tende a reduzir em São Tomé e Príncipe
Apesar da doença  continuar a matar  principalmente em  África, segundo o coordenador  do programa  nacional de luta contra o SIDA em  São Tomé e Príncipe  regista-se uma diminuição  desta infecção.« Com relação a situação epidemiológico  nota-se um declínio uma diminuição da infecção a semelhança também  dos outros países, a prevalência nacional em São Tomé e Príncipe  é de 1,5 %» garantiu Bonifácio  Sousa  Coordenador  do programa Nacional de Luta Contra o SIDA. Incidência da SIDA tende a reduzir em São Tomé e Príncipe | Téla Nón


Outro aspeto relevante é o da enorme riqueza de plantas medicinais no arquipélago, que se encontram na floresta e, .muitas das quais ou seus derivados, são postos à venda  no Mercado Municipal de S. Tomé e moutros locais  

 De outro modo, estavam tramados  os santomenses, com ordenados miseráveis, com reformas que não vão além de 20 euros mensais, com  ordenados que rondam a média dos 40 a 60 euros, se não tivessem que recorrer à medicina tradicional – Aos saberes ancestrais dos curandeiros ou ervanários
Segundo referem estudos.   São Tomé e Príncipe é um arquipélago rico em plantas medicinais. O poder curativo de muitas delas está provado cientificamente. No entanto a floresta são-tomense ainda tem muitas novidades para dar a medicina. Médicos tradicionais do país, estão a trabalhar em parceria com o instituto superior de ciências da saúde de Portugal doutor Egas Moniz na recolha e investigação das plantas com enorme poder curativo.
Através do instituto superior de ciências da saúde de Portugal doutor Egaz Moniz, foi laboratorialmente comprovado o poder curativo de mais de 50 plantas de São Tomé e Príncipe. O saber empírico dos médicos tradicionais do país, os chamados “Stlinjon”, ficou também comprovado. Excerto de Plantas de São Tomé e Príncipe remédio para muitas doenças 

Ele foi guerrilheiro da Frelimo nas matas de Moçambique, conhece os segredos das plantas medicinais dos Jardins do Palácio Presidencial  - E até fala com elas



Francisco das Neves Ambrósio, 76 anos, antigo Guerrilheiro da Frelimo, com 30 anos vividos naquela antiga colónia portuguesa, antes e depois da Independência, ele é, desde alguns anos a esta parte, o responsável pelos trabalhos dos Jardins do Palácio do Povo – Conhece os segredos de  plantas medicinais, que ali foram plantadas com as quais chega como que a estabelecer  diálogos familiares, tal a intimidade com que as olha e se relaciona, diariamente, com as mesmas, em todas as fases do seu crescimento.  

O PALUDISMO ESTÁ PRATICAMENTE ERRADICADO EM .S TOMÉ E PRÍNCIPE 

São Tomé e Príncipe é caso de sucesso no combate à malária

Francisco Ambrósio
06/01/2015o Tomé e Príncipe tem observado ano após ano ganhos no combate ao paludismo (malária). Os resultados positivos da estratégia nacional de luta contra a doença são visíveis, uma vez que há dez anos o paludismo ainda era a principal causa de morte no país, vitimando principalmente crianças com uma idade inferior aos cinco anos.
Para além de poupar vidas, a redução dos casos de malária tem refletido de forma positiva na economia nacional diminuindo a abstenção no trabalho e nas escolas. Next post São Tomé e Príncipe é caso de sucesso no combate à malária

16/02/2016 Ao longo da última década, São Tomé e Príncipe, em parceria com o Fundo Global e o Programa de Desenvolvimento da ONU, fez progressos consideráveis na luta contra a malária, tendo como objetivo a erradicação da doença. Fim da malária à vista em São Tomé e Príncipe - Unric

Indicadores de Saúde

Os serviços de saúde de S. Tomé e Príncipe dispõem de um hospital central (Dr. Ayres de Menezes) na capital, unidades de internamento distritais em Caué (construída com o apoio da AMI), Lembá e na ilha do Príncipe e centros de saúde nos restantes distritos. Os recursos humanos e materiais são escassos, sendo parcialmente colmatados pelo trabalho de várias ONGs. A escassez de meios é agravada pelas dificuldades de mobilidade e transporte dentro de um país que até é muito pequeno. Em caso de necessidade de tratamento mais diferenciado existe a possibilidade de evacuação de doentes para o Gabão ou para Portugal.


Como é notório nos indicadores abaixo mostrados, a situação sanitária é precária, com mortalidade infantil bastante elevada e um peso muito importante das doenças infecciosas e das carências nutricionais nas causas de morte. Indicadores de Saúde - Missão São Tomé e Príncipe - DanielPinto.NET

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