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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Tributo ao fotojornalismo santomense - Do fotojornalista Inter Mamata - Expôs no Centro Cultural Português - Iniciativa integrada nas comemorações do passado 12 de julho – Do 44ª aniversário da Independência de STP


Jorge Trabulo Marques - Jornalista. foto-jornalista e investigador


Inter Mamata, a sensibilidade e a humildade de um talentoso fotojornalista, que, tem feito da sua vida, um verdadeiro sacerdócio em prol da divulgação, através da imagem fotográfica, não só dos acontecimentos mais importantes do seu país, como do património paisagístico, artístico, cultural e histórico – Ele está sempre onde o momento ou o instante deve ser perpetuado

Por isso, nunca é tarde de mais para se destacarem iniciativas louváveis - Trata-se de excelentes imagens do fotojornalista são-tomense António Amaral Afonso, mais conhecido por “InterMamata”, repórter sénior da Agência de Notícias, que, apresentou um conjunto de 35 fotografias  no Centro Cultural Português, por ocasião das comemorações do 12  de junho,  retratando  a cultura nacional e o seu património arquitetónico.

Na referida exposição, segundo então noticiava STP -Press, contava   uma dedicatória especial ao seu falecido mestre, o fotógrafo Ramos Costa, que, o fotojornalista Inter Mamata quis aproveitar as celebrações do 44º Aniversário da Independência Nacional para convidar o público a fazer uma reflexão sobre a preservação da identidade São-tomense. http://www.stp-press.st/2019/07/17/fotojornalista-intermamata-expoe-sobre-a-cultura-e-o-patrimonio/


Diálogo com Inter Mamata - Nov de 2014 – , o Jornalista e repórter fotográfico, natural da Ilha da ilha Bioko( ex-Feranndo Pó), mas desde criança em S. Tomé, seu pais adotivo e sua terra muito querida – É uma figura muito estimada e muito popular nas Ilhas Verdes do Equador. Com um notável currículo jornalístico – Foi ele que testemunhou o meu agradecimento ao Presidente da Guiné Equatorial, na Cimeira da CPLP no Centro Cultural de Belém, em 2008, numa reunião da CPLP, por me ter poupado de ser condenado à forca na prisão Black Beach (Espanhol: Playa Negra, na capital de Malabo, uma das cadeias mais sinistras de África, onde havia sido encarcerado por suspeita de espionagem, quando ali aportei após os meus 38 longos e penosos dias à deriva numa piroga - 

O atual Presidente da Guiné, Teodoro Obiang, que, em 1974, antes de derrubar o seu tio Francisco Macias Nguema, era o comandante das Policias e das Forças Armadas, ao chamar-me ao seu gabinete, para me comunicar que tinha recebido ordens superiores (do Presidente)de que os meus argumentos não o haviam convencido, pelo que ia ter de cumprir a sua decisão – E só podia ser a mesma condenação de todos os presos, que ali davam entrada: quem entrava vivo saía caixão. Felizmente, acabaria por acreditar na minha versão e de me poupar a tão horrível morte. Neste brevíssimo vídeo, não cheguei , no entanto, a recordar aquele meu encontro, que ele fotografou com Obiang, senão noutro posteior momento amistoso, mas apenas para aqui prestar a minha singela homenagem a um excelente profissional e um dedicado santomense, que colaborou com a distribuição da revista Semana Ilustrada, quando eu era ali correspondente desta revista angolana, que, segundo ele, acabaria de o motivar para abraçar a carreira do jornalismo – Sendo, atualmente, além de fundador da Rádio Jubilar, jornalista e repórter fotográfico da Agência RTP-Press e colbaoardor do Téla Nón





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