As
estatísticas relativas a 2015 indicam que o número de membros do clero no mundo
é de 466.215, com 5.304 bispos, 415.656 sacerdotes e 45.255 diáconos
permanentes.
Em termos percentuais, o peso do
continente africano aumenta em relação ao total de católicos, que sobe de 15,5%
para 17,3%. A Europa representa hoje 22% do total, quando em 2010 era de 23,8%.
A
América permanece o continente a que pertencem quase 49% dos católicos
batizados, ao passo que no continente asiático esse número representa 11% e, na
Oceânia, 0,8%.
Brasil
é o país com maior número de católicos
O
conjunto dos dez países com maior número de católicos batizados é liderado pelo
Brasil (172,2 milhões, que representam 26,4% do total dos católicos do
continente americano).
Seguem-se
o México (110,9 milhões), as Filipinas (83,6 milhões), os EUA (72,3), Itália
(58), França (48,3), Colômbia (45,3), Espanha (43,3), República Democrática do
Congo (43,2) e Argentina (40,8). https://www.snpcultura.org/novos_dados_sobre_igreja_no_mundo_mais_batizados_menos_vocacoes.html
De facto, as estatísticas falam em queda das vocações sacerdotais: sim, os tempos do culto das aparências e da superficialidade,
não deverão ser propícios às coisas do espírito mas a um certo salve-se quem
puder e da ostentação, quando, afinal, a interiorização do sobrenatural ou do sagrado, é uma necessidade fundamental
para uma vida saudável, mentalmente e fisicamente.
Pelo que, segundo observadores, “estão à vista de todos as consequências da forte diminuição
de vocações sacerdotais que carateriza a idade contemporânea. Uma diminuição
que se explica de forma evidente não só com a grande onda de secularização que
atravessou os países industrializados e que agora chega também aos do terceiro
mundo, mas inclusive com a crise demográfica que, restringindo de forma
crescente o número dos componentes das novas gerações, reduz obviamente a
percentagem dos que escolhem o sacerdócio
Daí
se advogar a urgência das vocações femininas: sendo certo de que “a Igreja não é composta apenas por
sacerdotes: em particular, atualmente são as religiosas que substituem muitas
vezes, pelo menos na medida que lhes é possível, a presença sacerdotal em
vastas zonas do mundo. E hoje, infelizmente, também as vocações femininas,
ainda numerosas até há um decénio – sobretudo em relação às masculinas – estão
a diminuir rapidamente e de maneira evidente.
O dano que esta diminuição de vocações femininas pode provocar na vida
da Igreja é imenso, e deveria ser percebido na gravidade das consequências que
comporta. Com efeito, sobre as freiras pesa a responsabilidade de testemunhar a
presença da Igreja nas situações mais desfavorecidas, frequentemente nos
serviços mais humildes e cansativos, que contudo são precisamente os que dão a
medida concreta do testemunho cristão. Sem contar o trabalho gratuito,
incansável e pouco reconhecido das religiosas em fazer funcionar as instituições
a todos os níveis de colaboração - Excerto de
http://www.osservatoreromano.va/pt/news/urgencia-das-vocacoes-femininas
Por
isso, num tempo, em que as vocações religiosas e sacerdotais, tendem a diminuir,
a cerimónia da ordenação, mesmo que seja apenas de único sacerdote,
é sempre um motivo de júbilo e de
alegria para família Cristã - É
justamente do que se depreende da cerimónia de ordenação, que decorreu no
passado domingo, em Lamego, tal como é referido através da noticia que aqui
transcrevemos.
Lamego,
08 jul 2019 (Ecclesia) – D.António Couto ordenou este domingo um novo sacerdote
na diocese de Lamego a quem disse ter sido “escolhido por Deus” para “um
trabalho de alegria”.
“É
Jesus que te chama e te envia num trabalho de evangelização. Não fiques parado
ou paralisado em qualquer sítio. O teu sítio é Jesus. Terás sempre de regressar
a Jesus”, afirmou o bispo de Lamego durante a homilia na celebração a que
presidiu.
D.
António Couto lembrou que a missão a que Diogo Martinho foi chamado é um
trabalho de alegria.
O
bispo referiu os lamentos sobre “os tempos que correm” pouco favoráveis à
Igreja.
“Lamentamo-nos
muito nos tempos que correm, dizendo mais ou menos isto: cada vez vai menos
gente à igreja; a prática dominical caiu quase 50%; há uma quebra acentuada de
batizados e casamentos; há poucas crianças na catequese, e não querem saber de
nada; quem é que as atura?; depois do Crisma, vão todos embora; ninguém quer
saber da mensagem do Evangelho; este mundo está perdido…”, afirmou.
Mas,
frisa o bispo de Lamego, o trabalho “a que Jesus envia” é um trabalho de
alegria.
“Diocese
de Lamego, sente-te amada e agraciada. Caríssimo Eleito, parte com alegria para
a ceifa. Confia como um filho! Ama como uma mãe! E não esqueças nunca que o teu
sítio é Jesus”, finalizou. – Excerto https://www.flickr.com/photos/aiic/albums/72157709507559791/with/48230014416/
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