JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA - Natural do Concelho de V.
Nova de Foz Côa
Na visita ao Museu do Vale do Côa |
O
ilustre visitante, que era acompanhado pelo seu adjunto, pelo jornalista Jorge Trabulo Marques e António Lourenço, ex-autarca e atual Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V. Nova de Foz Côa, pôde ainda deslocar-se a uma das pedreiras do Poio, onde também recebeu explicações no local das
que Alavancam a
economia de Foz Côa - Pedras de xisto "únicas" formadas há 500
milhões de anos, num lugar que já foi um oceano, o com características únicas,
extraídas de pedreiras que se formaram no período Ordovícico (na era
Paleozoica), foram inicialmente usadas na produção de esteios para o
alinhamento das vinhas do Douro e são agora elementos de decoração de diversos
prédios ou moradias, espalhados pelos quatro cantos do mundo.
“Nós saímos de Lisboa
para conhecer o município para fazer amizades, mais amizades!... Conhecer oportunidades
de negócio! E como incentivar as
populações, a comunidade, os amigos da Guiné Equatorial! E, como sair da Guiné
Equatorial a Portugal!
O amigo Jorge, que
conhece a Guiné Equatorial, insistia!...Insistiu várias vezes para vir aqui!... Falou do
Douro!.. Falou do vinho!.. Muitas vezes!... Falou da Pedra! – Da importância da
pedra “… Em que a Pedra, pode fazer muitas coisas!... Para o desenvolvimento! “
Portanto cheguei!
Visitei! Fiquei contente! E gostaria, de facto,
de transmitir a você e à vossa
cidade, este meu estado de ânimo –
Palavras proferidas pelo Embaixador da Guiné Equatorial Tito Mba Ada, país que integra a CPLP, na receção oferecida ao diplomata na Câmara municipal de V.N de Foz Côa
O Presidente Eng. Gustavo
Duarte, agradeceu respondendo,, que ainda bem, que seja a primeira de várias
visitas!... E que possa também ser um
embaixador deste concelho e desta região” -
GUINÉ-EQUATORIAL E PORTUGAL – DOIS
PAÍSES, COM LAÇOS HISTÓRICOS DE MAIS DE 300 ANOS “ - Uma visita breve mas muito preenchida, tendo tido como acompanhante, António Lourenço, ex-autarca e atual Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de V. Nova de Foz Côa, além do autor destas linhas, videos e imagens e do assessor do Embaixador .
O vínculo do povo da Guiné Equatorial com a Língua Portuguesa é real, não é uma invenção política: Foi Colónia portuguesa de 1471 a 1778 - E colónia espanhola, por via do tratado de El-Afonso, em 1771,ratificado pelo Tratado d’El Pardo, de 1778, desde então até 12 de Outubro de 1968, data em que, finalmente, foi proclamado um país independente.
Fernando Pó - 1771 |
A Guiné Equatorial entrou na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Julho de 2014, a CPLP – Empresas portuguesas, dizem-se bem sucedidas neste país. Designadamente, a SECIL, que tem ali um dos seus melhores clientes internacionais.
A Guiné Equatorial é um país da África Ocidental dividido em
vários territórios descontínuos no Golfo da Guiné: um continental (Rio Muni), e
outros insulares. As ilhas são Bioco (antiga Fernando Pó), no norte do Golfo do
Biafra, Ano Bom, a sul de São Tomé e Príncipe, e Corisco, Elobey Grande e
Elobey Pequeno (e ilhotas adjacentes) na baía de Corisco, ao largo do Gabão. A
capital do país é a cidade de Malabo, antigamente conhecida como Santa Isabel,
mas está prevista a inauguração da Ciudad de la Paz, uma cidade planejada para
ser a futura capital.
Quando, então, me concedeu a honrosa entrevista, em Bata, no termo do Congresso do PDGE, declarou-me: Você esteve aqui, dia e noite, em qualquer lugar, com a sua câmara, esteve perto do Presidente, foi bem recebido na Guiné Equatorial, e, portanto, queremos que seja o melhor interlocutor, o melhor embaixador da Guiné Equatorial.
E, na verdade, nos dez dias em que ali estive, para agradecer ao Presidente ter-me libertado da cadeia das execuções e devolvido à liberdade, salvo da condenação à Morte, quando ali aportei em Dezembro de 1975, numa frágil canoa, 38 dias depois de inenarráveis tormentos, senti-me tranquilo e feliz, andei por onde quis e livremente, quer em Bata como em Malabo Não vi a sujidade e as barracas que proliferam em redor de várias capitais mais belas avenidas, bairros sociais e muitos sorrisos de gente tranquila e feliz – Agora, era a minha vez de lhe desejar que também se sentisse bem na minha terra.
PORTUGAL E A GUINÉ EQUATORIAL – CONDENADOS A VIVEREM JUNTOS”
“Dois países amigos, dois países irmãos, os dois países condenados a viverem juntos: ninguém pode separar o vinculo dos nossos países - Foi deste modo, que, Tito Mba Ada, Embaixador da Guiné Equatorial, começou por sublinhar o encontro informal na receção oferecida ao diplomata na Câmara municipal de V.N de Foz Côa
Com este principio, queria manifestar a nossa vontade de vos acompanhar à Guiné Equatorial e com a equipa dos vossos colaboradores disponíveis e com um grupo de empresários a conhecer o nosso pais, as virtudes do mercado! E, depois, se pode falar em termos de negócios.
A Guiné Equatorial é pequena mas nós estamos numa integração económica com outros países vizinhos: com os camarões, o Gabão e a Nigéria, com milhões de pessoas
A introdução de um vinho daqui, significa hoje, milhões de pessoas! A introdução de qualquer produto, são milhões de pessoas! . E por isso é melhor visitar aquele país! Conhecer as suas dificuldades e a sua vontade ! E depois determinar o que vamos fazer no futuro.
Presidente Gustavo concordou, com a proposta, perguntando, ao mesmo tempo, se há algum intercâmbio, entre os dos países, Tito Mba Ada respondeu que tem havido a cooperação, entre as duas câmaras de comércio; referindo que o seu país é constituído pela parte continental e outra parte de Ilhas.
Por seu turno, O Presidente Gustavo Duarte, manifestou a vontade de conhecer o pais, e, mesmo em termos de confiança, fazer algum intercâmbio. Pegando nas palavras do Embaixador, sublinhou a importância da pedra mas também do vinho, do azeite e dá amêndoa: é uma questão de combinar
O embaixador respondeu
tencionar organizar um agendamento para Novembro – Ambos concordaram com a
visita, quando, por via da pandemia ”não andarmos com medo”
O presidente sublinhou que o concelho, em termos de arte
rupestre, é o maior do mundo, com cerca de 20 km ao longo do Côa, mais de mil
pedras gravadas, estudadas,
referenciadas! – Em termos de arte rupestre, ao ar livre, é o único no mundo!
O próprio museu, em
termos de multimédia, também é perfeito! A paisagem é magnifica!... E, do
vinho, como disse, também é verdade; nós vivemos na região do Douro Superior,
que é um produto dos melhores vinhos do mundo.
“A Guiné Equatorial é
desconhecida em Portugal!... Ninguém tem a culpa: na minha terra, o primeiro
europeu que chegou à Guiné Equatorial, foi um português! E, os portugueses,
permaneceram lá, mais de trezentos anos, lembrado que depois houve um “troco”
com Espanha, que lhe trespassou o
território: Espanha ficou menos tempos, só duzentos anos!
E, quando o novo Estado
nasceu, nasceu na barriga de Espanha; a mãe era de Espanha mas nunca sabíamos
donde foi o pai!... E o pai é Portugal!
O rapaz cresceu sozinho,
sem pai ! E, depois, quando cresceu; já tinha menina: já tinha noiva, já tinha
18 anos: casou-se com uma francesa!.. E, depois,
começou a buscar o Pai para que
fosse sentar-se na mesa de honra!
Então a comunidade
académica, parece que que não teve tempo
nem forma de realizar o trabalho de
divulgação, e, por isso, muita gente de Portugal e da Guiné Equatorial,
desconhecia esse vinculo da Guiné com os dois países
Portanto, a Guiné
Equatorial ficou sozinha, naquela parte de África: os vizinhos falam francês,
outros vizinhos falavam português!
Porque é que o meu país,
falava espanhol?!..O que é que lhe aconteceu?!---E começamos a lutar com
isso!..
E a história mostrou, que, se não fora aquele troco com Espanha!... Eu seria lusófono!... Falaria igual como cá, de línguas!... Como Angola, como Português, como brasileiro! … E, por isso , a nossa integração na CPLP, para nós, é sempre o regresso a casa!...
Mas, nós temos de fazer
todo o possível para divulgar a história! Para colocar às pessoas da juventude
, que a Guiné equatorial não é estranha em
Portugal e o Português não é
estrangeiro na Guiné Equatorial
A nossa missão é essa:
por isso, nós temos um programa de muitos êxitos
Na honrosa entrevista que nos concedeu, no final do VI Congresso Ordinário do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) que decorreu, em Bata, em Julho de 2017. recordou-nos o vinculo histórico que liga Portugal e a Guiné equatorial, dizendo-nos que gostaria que muitos portugueses visitassem o seu país, pois admite que "muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos.
Jorge Marques com o Embaixador Tito Mba Ada
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Na honrosa entrevista que nos concedeu, no final do VI Congresso Ordinário do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) que decorreu, em Bata, em Julho de 2017. recordou-nos o vinculo histórico que liga Portugal e a Guiné equatorial, dizendo-nos que gostaria que muitos portugueses visitassem o seu país, pois admite que "muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos.
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