Jorge Trabulo Marques - Jornalista -
Na
“Metrópole”: os dias santos passaram a dias de trabalho; dissolvidas confrarias
e irmandades, perseguições ao clero e imposta a censura em jornais católicos –
O Jornal Católico POVO DE FOZ CÔA , dirigido pelo Padre José António Marrana, também foi perseguido
pelos republicanos, que lhe censuraram textos em várias edições ,
A Cidade de
Santo António, da Ilha do Príncipe, que já teve Igreja Catedral, Misericórdia e
muitas Capelas e várias Confrarias e Irmandades de seculares tradições religiosas,
viu os atos de culto da sua Religião, celebrados na dependência de um armazém
que o Município, por favor, lhe cedeu
A separação
da Igreja do Estado, na 1ª República, também atingiu uma das Ilhas
Verdes do Equador, com a destruição de capelas e igrejas - Na
“Metrópole”: os dias santos passaram a dias de trabalho; dissolvidas confrarias e
irmandades, perseguições ao clero e imposta a censura em jornais católicos – É
o do que lhe vimos aqui recordar
“Como
depois do abandono e secularização da igreja, deixou de haver na
cidade um templo para os actos do culto, arrumaram-se os objectos, que
escaparam à fúria cristianicida da época, num armazém da Câmara, adaptando-se
uma das dependências a capela.
Isto é, a
Cidade de Santo António, da Ilha do Príncipe, que já teve Igreja Catedral,
Misericórdia e muitas Capelas e várias Confrarias e Irmandades de seculares
tradições religiosas, viu os atos de culto da sua Religião, celebrados na
dependência de um armazém que o Município, por favor, lhe cedeu” – Mais adiante, retomamos a descrição.
Há quem diga, que “Não houve
perseguição da I República à Igreja Católica” Que “essa foi uma ideia
construída pela máquina de propaganda do Estado Novo e de Afonso Costa." In O Portugal católico da I República é um mito
Mas houve e vimos aqui revelar-lhe alguns exemplos, que se estenderam além-mar:
porventura, não comparável aos dos Cruzados ou perpetrados pela Santa
Inquisição, com a intolerância dos seus fanatismos ou hediondas barbaridades (
historicamente bem documentados) mas a verdade é que, a
natureza humana, quando o ódio lhe ofusca a mente por via de paixões religiosas
ou políticas, não difere substancialmente no seu comportamento e atitudes.
Separação da Igreja e do Estado em Portugal (Iª
República) em vez de pacificar gerou conflitos
A separação entre a Igreja e o Estado foi decretada em
Portugal em 1911 (20 de Abril), na sequência da instauração da República em 5 de Outubro de 1910. – Sem dúvida, uma media desejada e saudada pelas
forças politicas mais progressistas e também por um significativo sector da
população – Pois eram bem conhecidos os exageros a que, um tal poder
absoluto e promiscuidade, vinha conduzindo; - ao misturar-se a religião com a
politica - Que é, no fundo, o que atualmente acontece nos países
muçulmanos – Só que, também naquele tempo, mais uma vez é a
intolerância e o fanatismo a sobrepor-se ao bom senso, dando lugar às
mais violentas perseguições
JORNAL DIRIGIDO POR SACERDOTE - CENSURADO PELOS
REPUBLICANOS
Veja-se o desabafo do seu diretor, Padre José António Marrana, na edição de 11 de Dezembro de 1916, além de mostrar o espaço em branco que os censores lhes cortaram, a que deu o título: Da Capital - Culto à Censura
ORNAL DIRIGIDO POR SACERDOTE - CENSURADO PELOS REPUBLICANOS
O desabafo |
Dantes, a Igreja de mãos dadas com a Inquisição, desunhava-se na caça às bruxas, a todo aquele que não professasse a sua doutrina, agora, eram os republicamos, na caça e no ataque ao clero, às suas igrejas, jornais e instituições:
O Jornal “POVO DE FOZ CÔA – do qual aqui lhe mostramos a primeira página de uma das suas muitas edições censuradas, pelos censores republicanos, instalados na capital, para onde tinha de ser enviado o jornal antes da sua publicação, sim, é um desses opressores exemplos – Isto ainda longe do golpe militar de 1926 ter desembocado na ditadura fascista de Oliveira Salazar, tendo como um dos seus pilares a aliança com a Igreja Católica.Veja-se o desabafo do seu diretor, Padre José António Marrana, na edição de 11 de Dezembro de 1916, além de mostrar o espaço em branco que os censores lhes cortaram, a que deu o título: Da Capital - Culto à Censura
(…) Podemos
atacar os republicanos nos seus maus actos, declará-los sob a alçada dos
tribunaes civis ou criminaes.
Mas quando o fazemos, não atingimos com as nossas palavras ou escriptos a
figura da Pátria tão espesinhada por excessos e intolerância de toda a ordem.
Não, a censura não é Intangível.
Assiste-nos o direito de recolhermos dos seus exageros.
Intangível até hoje é a lei da Separação.
Os srs. censores não podem ter sujeitas aos seus caprichos pessoaes o pão
de muitas famílias que vivem d'um jornal.
AGORA OS ULTRA-LIBERAIS
TAMBÉM QUISERAM AMORDAÇAR OS DIAS SANTOS
Contrariamente ao que defende
uma certa cegueira tecnocrata, a produtividade do trabalho, não se
consegue melhorar com a imposição de horários mais alargados ou com a supressão
de feriados ou outros direitos adquiridos – pois o ser humano, não é uma
máquina – mas com um trabalho menos stressante e mais humanizado
A supressão dos dias santos, mesmo para quem não professe a religião, constitui
sempre um tempo de lazer, de retempero de forças e descontração – Contudo,
assim não o entenderam , tanto os republicanos da 1º república, como os
ultraliberais da atualidade . Mas ainda bem que o mal já foi sanado, com a
reposição dos feriados
É referido que, ao dar-se a
implantação da República, esta se fez logo acompanhar “de
violências e ataques ao clero e às ordens religiosas, perpetrando-se mesmo,
para além de assaltos e insultos, alguns assassínios” (…)Também os dias santos
passaram a dias de trabalho, com exceção do domingo, mas este com um sentido
puramente laboral. Foram dissolvidas as mesas administrativas das confrarias e
irmandades, proibidas forças armadas de participar em solenidades religiosas,
mas a maior polémica foi gerada talvez com as leis do divórcio (3
de novembro de 1910) e as da família, as quais
consideravam o casamento como um "contrato puramente civil". Separação da Igreja e do Estado em Portugal (I República)
PARA A HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA NAS ILHAS VERDES DO
EQUADOR
É certo e sabido, que, a igreja católica, foi um dos mais fiéis aliados da
expansão colonial, em que, numa das mãos, se erguia o crucifixo e na
outra se brandia a espada. Mas seja como for, quer se realcem os
aspetos positivos ou negativos, faz parte da história – Por certo, que,
sem a sua intervenção, dificilmente, Portugal teria também dado ânimo aos
bravos navegadores que sulcaram mares nunca dantes navegados, ou pelo menos
desconhecidos dos nossos pilotos e marinheiros, indo a todas as partes do mundo
– Dando a admirável lição de como, um pequeno país, com reduzido número de
habitantes, logrou formar uma das mais arrojadas armadas da navegação marítima
e, através dela, ser o pioneiro das mais extraordinárias descobertas –
Pelo menos, trazê-las ao conhecimento da velha Europa
Quis um
feliz acaso, que, numa das pesquisas, que a nossa curiosidade e paixão nos move
pelo estudo da origem e do povoamento de S. Tomé e Príncipe – inicialmente
através de travessias de canoas, entre as ilhas e o continente africano; depois
vasculhando arquivos ou palmilhando a orla marítima, em demanda de vestígios
arqueológicos – sim, que deparássemos, entre outra abundante informação, que, a
seu tempo contamos divulgar (parte da qual, acreditamos nunca ter saído da
confidencialidade de velhas prateleiras ou gavetas), como é a descrição que
aqui hoje lhe trazemos - Imagem extraída de São Tomé e Príncipe: Ruínas na Praia
Sim, vimos falar-lhe, não apenas sobre o lançamento da primeira pedra
da magnifica igreja, no dia 19 de Agosto de 1937, edificada
no Largo Maria Correia, na cidade de Santo António, como também da
vaga anticlerical, que atingiu esta maravilhosa ilha, vandalizando
e destruindo os seus mais belos templos religiosos,
obrigando o culto dominical a ser realizado num velho armazém da Câmara
Municipal.
O texto
seguinte é de um inspetor escolar, que, por sinal, também era sacerdote, numa
vista que efetuou à Ilha do Príncipe, nos anos 30 – No texto, do
relatório, batido à maquina de escrever pelo seu punho, a que
tivemos acesso, não é referido o nome, terminando com uma assinatura, que não
logramos descodificar.
COMO
DECORREU O LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA DA ATUAL IGREJA DA CIDADE
DE SANTO ANTÓNIO – NO PRÍNCIPE – E POR VIA DE QUE NECESSIDADE
"Como
depois do abandono e secularização da igreja, deixou de haver na
cidade um templo para os actos do culto, arrumaram-se os objectos, que
escaparam à fúria cristianicida da época, num armazém da Câmara, adaptando-se
uma das dependências a capela.
Isto é, a
Cidade de Santo António, da Ilha do Príncipe, que já teve Igreja Catedral,
Misericórdia e muitas Capelas e Várias Confrarias e Irmandades de seculares
tradições religiosas, viu os atos de culto da sua Religião, celebrados na
dependência de um armazém que o Município, por favor, lhe cedeu .
Tornava-se
pois necessária a construção de uma igreja, não só para acudir às necessidades
dos que reclamavam, mas também para reparar de algum modo o desacato feito às
crenças de uma grande maioria e tradições de uma civilização.
Os esforços
da actual administração do concelho e a boa vontade de todos, decidiram levar a
efeito esta tão suspirada obra, sendo escolhido o Largo Maria Correia
No dia 10 de
Agosto, depois dos convites oficiais feitos pelo Senhor Capitão Curado, Administrador
do Concelho, foi benzida e lançada a primeira pedra com as cerimónias do ritual
Em seguida
foi celebrada Missa Campal, com guarda d’ honra, a que assistiram o
Administrador do Concelho, toda a população europeia da Ilha, nativos, muitos
serviçais, crianças da Escola, solados e presos, devidamente
uniformizados.
Fiz uma
prática alusiva ao acto, enaltecendo as glórias do nosso passado glorioso e as
tradições cristãs do Povo Português que levaram a fé e civilização a todos os
domínios , cujos estavam bem patentes na grandiosa manifestação de fé a
que se assistia.
À tarde,
pelas cinco horas, foi organizada uma procissão ao Cemitério,
em que se incorporaram europeus e indígenas, entoando-se no trajecto o salmo
“Miserere”. Ali cantou-se o R. Libera-me e as orações do estilo, tendo feito
uma alocução sobre a caridade e os deveres que temos d éter para com os mortos.
Muitas
pessoas com lágrimas, me respondiam responsos por alma dos seus entes mais
queridos, benzendo muitas campas, sendo muito comovente este espetáculo
de luto e de tristeza, mas consolador pela fé e sentimentos que os inspiravam
Era já noite
quando a multidão evacuou o cemitério, deixando ali pedaços do seu coração
retalhado pela saudade dos que lhes foram caros, mas que ali ficavam alumiados
pelos clarões da sua Fé e conformados pela piedade das suas orações.
Por entre
soluções e lágrimas, reorganizou-se o cortejo de volta à Capela, tendo-se feito
o percurso com o mesmo cerimonial anterior, disparando todos depois, já na
cidade, no mais profundo silêncio.
Foi uma das
cerimónias mais comoventes que tanto impressionou os que a ela assistiram.
Durante outros dias, realizaram-se também muitos baptizados e
algumas confissões e comunhões. Também devo registar, com muito prazer, que na
Roça Porto Real ouvi de confissão dois serviçais, muito conhecedores dos seus
deveres cristãos.
Os dois dias
que restaram, passeio-os em actos de culto e noutros deveres inerentes à minha
função de Inspector Escolar.”
QUAL O PARAÍSO TERRESTRE ONDE O MISTICISMO – SEJA
RELIGIOSO OU PAGÃO - NÃO AFLORA AOS CORAÇÕES?
“Capital durante cem anos, entre 1753
e 1852, a cidade está rodeada de indescritíveis belezas naturais, vegetação
luxuriante e praias paradisíacas. Na verdade, o arquipélago é por muitos
considerado como o Paraíso no Equador.” – Assim
é reconhecido por estudiosos e visitantes
Mas retomemos de novo o texto do sacerdote- inspetor escolar, ao
referir-se, no seu relatório, a dado passo, ao culto da religião, nesta maravilhosa
ilha
“O povo do
Príncipe, " - prossegue o mesmo relatório - "pode dizer-se,
essencialmente religioso e cristão, embora as suas crenças tenham sofrido os
efeitos da falta de cultura religiosa e da permanência de um eclesiástico. Crê
em Deus, no culto dos santos, na vida futura, etc, etc. Mas também em
muitas outras coisas…
A feitiçaria
é uma praga daninha cujos efeitos desastrosos se sentem por toda a parte
e têm , às vezes, uma influência decisiva nos destinos da vida das criaturas.
(…)
Logo à minha chegada, notei um certo contentamento por parte da população, por
verem padres, perguntando-me muitos: se o que ia comigo, ali ficaria. Este
padre, é um missionário de Angola, que encontrei a bordo e desembarcou comigo,
seguindo depois viagem para a Metrópole. - Imagem extraída de São Tomé e Príncipe:
Ruínas na Praia
Logo no
primeiro dia visitei a casa onde estão guardados os objectos de culto que
conseguiram escapar à fúria da almoeda, e onde já tinha sido armada uma capela,
onde celebrei muitas vezes e exerci todos os actos de culto. Embora acanha para
a concorrência de fiéis, no entanto estava limpa e decente.
Todas as
missas eram bastante concorridas, fazendo prática em todos os dias, notando em
todos as maior satisfação por lá terem um padre.
No dia 15 de
Agosto, domingo e Festa da Assumpção de Nº Srª, benzi a nova capela da
Roça Esperança sob a invocação da Santa Joaquina e celebrei ali missa, fazendo
em seguida 150 batizados, que, como ali se efetuaram nos dois dias
seguintes, se e elevaram a 370. No mesmo dia, também celebrei na Capela
da Cidade, onde havia muitos fiéis, ficando a maior parte na rua, por não
caberem no recinto.
Logo a
seguir, fui á Roça Sundy, propriedade do Senhor Jerónimo Carneiro, onde também
celebrei, na linda Capela de Nª Srª Lourdes, a que assistiram, além
do médico, esposa, administrador, empregados europeus, uma grande quantidade de
serviçais, predominando os cabo-verdianos, tendo feito, no mesmo dia,
51 baptizados de serviçais.
Em todas as
missas, fiz a prática do dia, tendo igualmente dirigido a palavra aos catecúmenos
adultos sobre o acto que se realizava e os deveres que tinham de cumprir.
Na Sundy,
despertou a minha atenção, quando no final da missa, rezava três
Avé-Marias, todos os serviçais que assistiam, responderam ao coro,
acompanhando-me depois na Salvé-Raínha, o que mostrava não só saberem
estas duas invocações à Virgem, mas que também que não lhes era estranho o acto
a que assistiam".
extraída Igrejas em S. Tomé e Príncipe -
"Celebrei
mais duas missas nesta capela, segundo as intenções do médico Doutor
Vasconcelos e Esposa. A Capela da Suny é ampla e com um altar-mor
espaçoso, formando no topo, uma linda e artística gruta sobre qual se
venera a imagem de Nª Srª de Lourdes, padroeira da Capela e da Roça. Tem
um coro, pia baptismal de mármore, uma sacristia ampla, todos
os parâmetros e objectos necessários para o culto.
O alpendre
dá-lhe um bonito aspecto exterior, fazendo lembrar muitas das capelas da
Metrópole disseminadas pelos centros menos populosos, onde os fiéis,
depois das labutas do dia, passam cheios de fé e devoção, descobrindo-se
respeitosamente, agradecendo e implorando a proteção das imagens
que ali se veneram.
Como depois
do abandono e secularização da igreja, deixou de haver na cidade um
templo para os actos do culto, arrumaram-se os objectos, que escaparam à
fúria cristianicida da época, num armazém da Câmara, adaptando-se uma das
dependências a capela.
Isto é, a
Cidade de Santo António, da Ilha do Príncipe, que já teve Igreja Catedral,
Misericórdia e muitas Capelas e Várias Confrarias e Irmandades de seculares
tradições religiosas, viu os actos de culto da sua Religião, celebrados na
dependência de um armazém que o Município, por favor, lhe cedeu .
Tornava-se
pois necessária a construção de uma igreja, não só para acudir às necessidades
dos que reclamavam, mas também para reparar de algum modo o desacato feito às
crenças de uma grande maioria e tradições de uma civilização.
Os esforços
da actual administração do concelho e a boa vontade de todos, decidiram levar a
efeito esta tão suspirada obra, sendo escolhido o Largo Maria Correia
No dia 10 de
Agosto, depois dos convites oficiais feitos pelo Senhor Capitão Curado,
Administrador do Concelho, foi benzida e lançada a primeira pedra com as
cerimónias do ritual
Em seguida
foi celebrada Missa Campal, com guarda d’ honra, a que assistiram o
Administrador do Concelho, toda a população europeia da Ilha, nativos, muitos
serviçais, crianças da Escola, soldados e presos, devidamente
uniformizados.
Fiz uma
prática alusiva ao acto, enaltecendo as glórias do nosso passado glorioso e as
tradições cristãs do Povo Português que levaram a fé e civilização a todos os
domínios , cujos estavam bem patentes na grandiosa manifestação de fé a
que se assistia.
À tarde,
pelas cinco horas, foi organizada uma procissão ao Cemitério,
em que se incorporaram europeus e indígenas, entoando-se no trajecto o salmo
“Miserere”. Ali cantou-se o R. Libera-me e as orações do estilo, tendo feito
uma alocução sobre a caridade e os deveres que temos d éter para com os mortos.
Muitas pessoas
com lágrimas, me respondiam responsos por alma dos seus entes mais queridos,
benzendo muitas campas, sendo muito comovente
este espectáculo de luto e de tristeza, mas consolador pela fé
e sentimentos que os inspiravam
Era já noite
quando a multidão evacuou o cemitério, deixando ali pedaços do seu coração
retalhado pela saudade dos que lhes foram caros, mas que ali ficavam alumiados
pelos clarões da sua Fé e conformados pela piedade das suas orações.
Por entre
soluções e lágrimas, reorganizou-se o cortejo de volta à Capela, tendo-se feito
o percurso com o mesmo cerimonial anterior, disparando todos depois, já na
cidade, no mais profundo silêncio.
Foi uma das
cerimónias mais comoventes que tanto impressionou os que a ela assistiram.
Durante outros dias, realizaram-se também muitos baptizados e
algumas confissões e comunhões. Também devo registar, com muito prazer, que na
Roça Porto Real ouvi de confissão dois serviçais, muito conhecedores dos seus
deveres cristãos.
Os dois dias
que restaram, passeio-os em actos de culto e noutros deveres inerentes à minha
função de Inspector Escolar.
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