expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Presidente do Governo Regional da Ilha do Príncipe – Insubmisso ao Poder Central a quem deve obediência pela Constituição da República – Repetem-se os arrufos do costume, entre irmãos do mesmo pais. Recusa receber Ministra do Governo da República exigindo pedido prévio

Jorge Trabulo Marques - Jornalista
STP-Press

Diz a Constituição da Répública Democrática de  STP  que  compete ao PM
l) Exercer a tutela administrativa sobre a Região Autónoma do Príncipe e sobre as Autarquias, nos termos da lei; m)        Nomear e exonerar o Presidente do Governo Regional e os Secretários Regionais; n)          Dissolver as Assembleias Regional e Distritais, observados os princípios definidos…
~
Sendo assim, o Presidente do Governo Regional, está sob a tutela do PM e dos seus ministros - Não tendo,  estes que estar submetidos aos caprichos ou formalidades de subalternos.   

O Primeiro-Ministro é responsável perante o Presidente da República e, no âmbito da responsabilidade política do Governo, perante a Assembleia Nacional.2.        Os Ministros e Secretários de Estado são responsáveis perante o Primeiro-Ministro e, no âmbito da responsabilidade política do Governo, perante a Assembleia Nacional.

Té-Nón
Em Março do ano passado, a ministra são-tomense do Turismo, Cultura, Comércio e Industria, Maria da Graça Lavres, tecia  duras críticas e acusações contra o Governo Regional, acusando-o de não prestar contas e de estar a fazer oposição ao Governo Central, dentre outras “atrocidades” denunciadas sábado, pela governante, no programa “Para Frente São-Tomé e Príncipe” da Rádio Nacional. http://www.stp-press.st/2019/03/25/ministra-natural-do-principe-tece-duras-criticas-e-acusacoes-contra-governo-regiona
Agora é o  novo presidente do Governo Regional da Ilha do Príncipe, 30 anos de idade, Filipe Nascimento, natural desta Ilha,  advogado de profissão pela Ordem dos Advogados Portugueses, ex-Adjunto e Assessor na Câmara Municipal de Oeiras, liderada por Isaltino Morais, ex-empregado  no restaurante MC Donald’s; ; ex-motorista de uma padaria; ex-taxista em Lisboa, que, embora tendo tomado  posse, há pouco mais de duas semanas, com os secretários regionais, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, Jorge Bom jesus, depois de ter aceite   a  sua indicação para o referido cargo, parece dar sinais de continuar a  incrementar  a conflitualidade com o Governo da República e aproximar-se das teses separatistas

Téla-Nón

Ele, que, no discurso da investidura, prometeu ao Primeiro-ministro, com o poder central, uma abordagem de cooperação e lealdade institucionais, reconhecendo  que “necessitamos de uma governação dialogante, transparente, aberta, de terreno e proximidade, capaz de absorver todos os contributos da massa crítica da sociedade civil, e voltada para o resultado, pelos vistos, parece  querer inclinar-se para estas suas palavras. “À nossa oposição política, exortamos os intervenientes a assumirem a sua responsabilidade”
Refere a STP-Press, que o Presidente do Governo da Região do Príncipe, Filipe Nascimento recusou receber em audiência a Ministra do Turismo, Cultura, Comercio e Industria, Graça Lavres alegando falta de um pedido prévio, tal como a própria ministra revelou esta manhã à Radio Nacional do arquipélago.
A ministra que esteve último fim-de-semana na ilha do Príncipe de sexta-feira a segunda-feira disse ter sido vedada uma audiência com o Presidente do Governo Regional, Filipe Nascimento através o seu director de Gabinete que na altura exigiu da governante um pedido prévio para a supracitado encontro, inicialmente já combinado com o supracitado presidente.
“ É ignorância da parte dele [Presidente do Governo Regional] não saber que eu sou Ministra da República e não tenho que pedir audiência ao Presidente do Governo Regional para falar com ele, quando eu já tinha combinado com ele”http://www.stp-press.st/2020/09/01/presidente-do-governo-regional-recusa-receber-ministra-do-governo-da-republica-exigindo-pedido-previo/

No seu discurso o Primeiro-Ministro Jorge Bom Jesus disse “qualquer nomeação para cargo de proa gera expectativa, não se esqueça de servir, de mostrar trabalho com humildade”

Jorge Bom Jesus acrescentou que “ao presidente cessante, o seu longo reinado em democracia, de sufrágio universal directo fala por si e caberá a história se pronunciar no balanço.
Téla-Nón

Bom Jesus argumentou que “a nossa democracia não está em perigo, muito menos ainda a autonomia política e administrativa da região do Príncipe, creio que o nosso processo democrático e autonómico vai fazendo o seu caminho, passo a passo, mole e mole com alto altos e baixos, mas em direção ao mar porque ninguém vai poder parar o curso da história em São Tomé e Príncipe. Homem põe Deus dispõe”.

Pelos vistos, por este andamento, talvez, o novel Presidente o Governo Regional da Ilha do Príncipe esteja  arranjar argumentos para que, ao começar tão cedo a conflituar  com as leis da república, nem o poder de Deus nem o poder dos homens, lhe possam vir a valer - E acabe por tropeçar com a sua própria vaidade 



Nenhum comentário :