- Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Victor Monteiro, foi Ajudante de campo e Chefe da Casa Militar de Manuel Pinto da Costa, nos anos 1985-1988, posteriormente , Diretor do Gabinete do Presidente .
Assessor para Defesa e Ordem Interna de
Fradique de Menezes de 2003- 2008
VICTOR MONTEIRO. UMA FIGURA SINGULAR E UM HOMEM BOM
VICTOR TAVARES MONTEIRO ou simplesmente Coronel Victor
Monteiro.
Militar de Carreira, Victor Monteiro, nasceu em S.
Tomé, na antiga Roça Rio do Ouro (actual Agostinho Neto) na Freguesia de
Guadalupe, à 14 de Dezembro de 1957, mas foi no Bairro do Hospital onde
cresceu, à partir dos 11 anos de idade. É um polivalente desportista.
"Podemos afirmar que é/foi um homem dos mil ofícios.
Pois a sua passagem pelo Atletismo, Futebol de Salão /11, Basquetebol, Voleibol
e Desporto Escolar (Ginástica Acrobática), provaram isto mesmo.- Recordou Nelson
d´Alva,no jornal Téla Nón – Pormenores ao fundo ou em https://www.telanon.info/desporto/2020/09/07/32506/victor-monteiro-um-polivalente-desportista-homenagem/
Foi
recordista nacional dos 1500 metros, capitão da seleção nacional de
basquetebol. Fez a primeira classe em Guadalupe, a segunda na Escola
Infante D. Henrique, hoje conhecida por Atanásio Gomes. Diz que deveria
ser hoje economista, pois tirou o curso da Escola Comercial
Mas há um destino traçado na vida e ele tinha de vir um dia a conhecer outra profissão
e outras responsabilidades. Quando estava para fazer o curso de
treinador de Basquetebol, um dos seus professores de política, era então
o Chefe do Estado Maior, Raúl Bragança, que o levou para as Forças
Armadas e ficou lá até hoje. Fez a Escola de Sargentos em Angola, em cuba academia e na Ucrânia
E quem haveria de imaginar, que, mais de quatro décadas depois, haveria de ter o prazer de reencontrar a pessoa que, conhecera, naquele distante dia, quando ainda era rapaz -
Eu era então furriel miliciano. À porta do Cinema império, um grupo de miúdos era agressivamente interpelado por um grupo de militares da polícia militar, à chapada e pedindo a identificação - E porquê? Por eles terem exteriorizado a sua alegria quando, o famoso Cassius Clay, num documentário que antecedeu a apresentação do filme Trinitá o Cowboy Insolente, manifestaram a sua exuberante alegria ao mandar a KO um pugilista branco – Fizeram-no pelo fato de, antes do boxer negro americano, o ter derrubado, a tribuna e as bancadas, onde habitualmente se sentavam os colonos e militares, o haver feito com ruidoso estrilho..
Só que, de
momento para o outro, inverteu-se a cena . Como represália, o miúdos
negros foram esperados cá fora à bolachada , ao mesmo tempo que lhe
pediam a identificação. Nessa altura, e estando eu fardado, entrevi,
dizendo: faz favor deixem essa pobre gente em paz e ponham-se andar
– Já não me lembrava muito bem desse episódio, mas quem viveu a humilhação e a prepotência, como foi o caso de Victor Monteiro, não esquece facilmente tais memórias da sua adolescência, foi o que constatei quando nos reencontrámos, 39 anos depois de ter deixado São Tomé na ousada aventura marítima
– Já não me lembrava muito bem desse episódio, mas quem viveu a humilhação e a prepotência, como foi o caso de Victor Monteiro, não esquece facilmente tais memórias da sua adolescência, foi o que constatei quando nos reencontrámos, 39 anos depois de ter deixado São Tomé na ousada aventura marítima
“Nasceu
na Roça Agostinho Neto(Lobata), em 1957 e passou a sua infância e
juventude no Bairro do Hospital, no distrito de Água Grande, fez toda
sua trajetória juvenil e política na JMLSTP, encabeçando a revolta dos
estudantes em 1974, o próprio MLSTP, ingressando posteriormente na vida
militar, onde optou pela especialidade de Artilharia Missilística e
Estratégia Militar, nas Forças Armadas de São Tomé e Príncipe”.
CORONEL VITOR MONTEIRO, FILHO DE BERNARDINO LOPES
MONTEIRO - ELE CONTA O QUE LOGROU APURAR DE SEU PAI - OUÇA AS SUAS
PALAVRAS E REFLITA
Empenhado em ir ao fundo da História do trágico massacre do Batepá – Em Fevereiro
de 1953, cerca de centena e meia de santomenses, iam ser largados no mar por ordem
do Governador Carlos Gorgulho- Tal não aconteceu porque a tripulação, liderada
pelo imediato Bernardino Lopes Monteiro, se sublevou - Porém, alguns anos mais
tarde, no caso de prisioneiros de guerra guineenses, persistem fortes
suspeições, de, que o crime tenha mesmo sido consumado, com uma parte da carga
humana, engaiolada nos porões e da qual apenas chegou metade ao seu destino -
Quem levanta a questão é um tripulante, que acusa o comandante como uma figura
odiada: "Foi ainda a bordo deste mesmo navio que nos deslocámos de Bissau
a Cabo Verde (Tarrafal) na Ilha de Santiago) para ali embarcar supostamente 88
ex-prisioneiros de guerra, mas por razões que nunca cheguei a saber apenas 44
voltaram para a Guiné-
- Na imagem,
Bernardino Lopes Monteiro, com os dois filhos: o mais crescidote, o
Vital Monteiro, falecido em 1974, e o mais novo,
Victor Monteiro, numa das
raras fotos que tem de seu pai. Perguntou-me ele no facebook: "O meu
pai gostava de vez em quando vestir esta farda: Jorge, sabes dizer-me o
que te parece?
Sim,
porque eu também o conheci na Roça Rio do Ouro da Sociedade Agrícola
Vale Flor, pois sou mais velho de que o Victor. E tenho uma vaga ideia
de o ter visto com essa farda
Se
bem me lembro, e pelo que julgo depreender (pelo símbolo do boné, onde é
bem visível a letra A, pois ele nunca foi polícia nem tocou em nenhuma
banda) deverá ser a farda azul e o boné
dos seus tempos de imediato do navio António Carlos, que ele, mesmo
depois de
ter de lá saído, devido
à rebelião de que ali protagonizou, vestia em certos dias, como se ao
mesmo tempo fosse uma maneira de sentir orgulho por essa farda, que
valorosa e dignamente soube envergar, impedindo horrível matança.
Quem evitou a tragédia de cerca de centena meia de nativos santomenses foi o
valoroso homem da imagem, ao lado, que era então imediato e que, com outros
elementos africanos da tripulação, obrigou o comandante a deixá-los na Ilha do Príncipe,
após o que o forçou também a deixá-los no Senegal. Mais
tarde, tendo regressado a Cabo Verde, donde era natural, mesmo com outra identificação,
foi detido pela PIDE e levado para o
presidiu do Tarrafal.
"Navio de carga e passageiros a
motor, construído de aço, em 1946-1947. Nº (…)no Estaleiro Naval da A.G.P.L. em
Lisboa, pela CUF - Companhia União Fabril (construção nº. 120), para a
Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes. (…) quilha do ANTÓNIO CARLOS foi assente a
14-02-1946 e o navio foi lançado à água a 27-07-1946 pelo Presidente da Republica
António Óscar Fragoso Carmona. DICIONÁRIO DE NAVIOS PORTUGUESES
Nascido na Ilha do Fogo, em Cabo
Verde, mas foi em S. Tomé que, Bernardino Lopes Monteiro, acabaria por viver a maior parte da sua vida,
tendo falecido em 1971, com 63 anos de idade, como que ostracizado na
enfermaria geral do Hospital Central,
devido a problemas de saúde, contraídos pelos trabalhos e vicissitudes
por que
passou, sobretudo quando esteve preso no Tarrafal e também por nunca
virara a cara às adversidades e ainda devido às constantes labutas e
revezes da vida.
O Dr. Leão,
seu amigo, que conhecera em Cabo Verde, ainda diligenciou para que fosse internado na enfermaria onde ele prestava
assistência, na da 2ª classe, mas não foi autorizado, com alegação de que, “esse
senhor tem a cor branca mas não é branco e trabalhou na roça.”
Nunca
confessou, publicamente
o seu feito
heróico - Nem mesmo aos seus filhos, que apenas vieram a saber, quase
de surdina, quando ele recordava essa façanha (passada a bordo do barco
António Carlos), a sua mãe , que namorara no Tarrafal., onde ia levar
água aos presos. No entanto, a quem confidenciara, foi ao seu parente e
grande amigo (por parte da esposa), o Sr. Domingues Martins, conhecido
por "Pômpi"quando ambos se encontraram no Tarrafal
Mesmo assim, pese o facto do segredo ter ficado restringido aos seus
familiares e amigos mais íntimos, ainda
chegou a estar na mira das autoridades coloniais, ignorando, porém, por
que artes diabólicas lhe haviam passado essa informação. Pois só não o
prenderam ou não mandaram de novo
para o Tarrafal, graças aos bons ofícios do português, Dr. Boticas e da
médica
santomense, Dr. Julieta.
Batepá e Tarrafal – Prisioneiros iam ser lançados ao mar
REVELAÇÕES DE DOMINGUES VAZ MARTINS – CONHECIDO POR “PÔMPI”
Batepá e Tarrafal – Prisioneiros iam ser lançados ao mar
"Ele disse-me que o branco queria
jogar os presos no mar. Então ele não aceitou. Nhô Novo não ficou contente com
aquilo”, opôs-se: “Disse que é gente como nós. Não pode atirar ao mar, é
pecado! Talvez seja por isso que puseram na cadeia de castigo. Discutiu e
disse-lhe que não podia jogar os homens ao mar dessa maneira
Atualmente
a morar no Pantufo, onde o conheci, na companhia do Coronel Victor
Monteiro, aquando do meu regresso a S. Tomé. E é realmente espantosa a
sua revelação, pois vem desfazer algumas dúvidas acerca dos designios
que levara Gorgulho a embarcar tantos presos num barco! - Diz ele o
seguinte, referindo-se às confissões que lhe fizera o seu amigo, Nhô
Novo:
"Ele disse-me que o branco queria jogar os presos
no mar. Então ele não aceitou. Nhô Novo não ficou contente com aquilo”, opôs-se:
“Disse que é gente como nós. Não pode atirar ao mar, é pecado! Talvez seja por
isso que puseram na cadeia de castigo. Discutiu e disse-lhe que não podia jogar
os homens ao mar dessa maneira
Domingos Vaz Martins, 75
anos, com habilitações muito acima da esmagadora maoira Natural
da Ilha de Santiago. Veio para S. Tomé, como contratado para trabalhos nas plantações
da Roça, nos porões do navio Ambrizete e por cá ficou, até hoje. Conheceu o Nhô Nôvo na colónia Penal do
Tarrafal, no local onde iam “apanhar água”, Soube, então , como ele era mais instruído
de que outros presos africanos, com os quais trabalhava na construção de
estradas, que lhe deram o posto de cantoneiro. Mais tarde, reencontraram-se, ambos na Roça Rio do Ouro.
O SORTILÉGIO DE S. TOMÉ – FASCINARA NHÔ NOVO
Nnhô Novo, quando passou a primeira vez por S. Tomé,
disse que “conheceu um país onde se mete
uma mandioqueira e três meses depois tira-se a mandioca” – Nas ilhas de Cabo Verde, chove
muito pouco e a fertilidade e a exuberância de S. Tomé, fascinou-O desde logo.
E, as voltas da vida, assim o ditaram. A sair da
cadeia, quando foram soltos os presos, em
S. Tomé (que, ,as arbitrariedades do Governador
Carlos Gorgulho, tinha mandado prender, além das centenas de mortes que provocou),
curiosamente, dois anos depois, em 1955, é nesta Ilha que acabará por se fixar.
Inicialmente, na Roça Rio do Ouro (atual Roça Agostinho Neto), onde também o conheci, quando ali trabalhei, como entregado de mato.
E, na verdade, nunca mais me esquecerei daquele homem magro, alto, quase com perfil de europeu mas, contrariamente à frieza de quem recebia as ordens, ele transmitia outra humanidade - sempre muito aprumado (postura que certamente herdara da Marinha) mas evidenciando uma expressão de simpatia para com toda a gente com quem falava ou o abordava. Era o leiteiro da roça, que tomava conta da vacaria e das cabras.
Contudo, muito embora o não quisesse demonstrar ) ele era mais culto de que o patrão e de que outros empregados, já que aprendera a falar várias línguas – E foram esses conhecimentos que lhe possibilitaram a entrada como imediato do navio António Carlos.
Inicialmente, na Roça Rio do Ouro (atual Roça Agostinho Neto), onde também o conheci, quando ali trabalhei, como entregado de mato.
E, na verdade, nunca mais me esquecerei daquele homem magro, alto, quase com perfil de europeu mas, contrariamente à frieza de quem recebia as ordens, ele transmitia outra humanidade - sempre muito aprumado (postura que certamente herdara da Marinha) mas evidenciando uma expressão de simpatia para com toda a gente com quem falava ou o abordava. Era o leiteiro da roça, que tomava conta da vacaria e das cabras.
Contudo, muito embora o não quisesse demonstrar ) ele era mais culto de que o patrão e de que outros empregados, já que aprendera a falar várias línguas – E foram esses conhecimentos que lhe possibilitaram a entrada como imediato do navio António Carlos.
(a linda assoalhada)
Porém, 13 anos depois de trabalhar na roça grande, um dia o patrão descobriu que ele tinha “um sobrado” na cidade, mandou-o chamar e disse-lhe: - “Sr. Bernardino! O Sr. vais ser transferido para Fernão Dias”
Porém, 13 anos depois de trabalhar na roça grande, um dia o patrão descobriu que ele tinha “um sobrado” na cidade, mandou-o chamar e disse-lhe: - “Sr. Bernardino! O Sr. vais ser transferido para Fernão Dias”
Não, Senhor Patrão! Eu não vou para Fernão
dias
-Porquê!?
-Porque lá tem muito
mosquito e não tem luz
- Diz o patrão: olhe Sr.
Bernardino! O Sr. parece branco mas não é branco
Nisto, após um curto silêncio,
responde: - pergunta o patrão:
– Então que eu faço consigo?
- Olhe, Sr. patrão: trabalhei
durante 13 anos, a dizer, sim senhor. Pois, eu hoje, digo não Senhor!
Ponha-me fora da roça !
- É mesmo isso que vou fazer: e
só queria duas coisas. Uma camioneta da roça que me levasse as minhas bagagens
para a cidade….
- Diz o patrão: “Eu sei que
o senhor tem um sobrado na cidade”. E outra coisa que o senhor quer?
- Que levasse as minhas
limárias – os seus animais – a Guadalupe para ali ser vendidos
Responde o patrão: lá não vais
vender nada. É tudo vendido a mim por 23 escudos cada peça, seja porco,
galinha, vaca ou peru.
Seu pai deixou lá tudo e veio
para cidade. E, quando seu pai, vem para a cidade, lembra-se de que ele queria
comprara Roça de Santarém e Cantanhede por 380 contos (1968) e até uma pequena
lojinha mas os colonos, não lho permitiram"
Morreu ainda novo porque, embora
nunca voltasse a cara ao trabalho, mesmo com a pele clara, como são muitos
cabo-verdiano, para o regime colonial ele era negro – E estes, salvo um caso ou
outro, eram escravizados.
Militar de Carreira, Victor Monteiro,
nasceu em S. Tomé, na antiga Roça Rio do Ouro (actual Agostinho Neto) na
Freguesia de Guadalupe, à 14 de Dezembro de 1957, mas foi no Bairro do Hospital
onde cresceu, à partir dos 11 anos de idade.
É um polivalente desportista.
Podemos afirmar que é/foi um homem dos mil
ofícios. Pois a sua passagem pelo Atletismo, Futebol de Salão /11, Basquetebol,
Voleibol e Desporto Escolar (Ginástica Acrobática), provaram isto mesmo.
Com então 12 anos de idade, iniciou a
actividade desportiva nas modalidades de Ginástica e Futebol de Salão.
Uma experiência pelo Atletismo valeu-lhe um
record Nacional nos 1.500 metros em 1976, no Estádio Nacional 12 de Julho.
Ainda na época colonial, tentou uma
passagem pelo Futebol de Salão no SNECIA (Sindicato Nacional dos Empregados do
Comércio, Industria e Agricultura) e Futebol de 11, onde jogava como defesa
direito na então equipa do Bairro do Hospital, onde vivia, mas devido a sua
estatura franzina não conseguiu impor-se.
E em contrapartida, foi no Basquetebol e
no Voleibol, onde mais se destacou.
De uma estatura delgada, Victor Monteiro
foi exímio praticante dessas modalidades, o que lhe granjeou simpatias na
camada juvenil da época, e com direitos publicitários nas antenas da Rádio e TV
nacionais.
Representou, além
do Desportivo Militar 6 de Setembro e do Victória do Riboque, o Sporting de S. Tomé
e o Andorinha Sport Clube.
Considerado um dos
melhores jogadores de Basquetebol e de Voleibol de S. Tomé e Príncipe,
capitaneou as duas Seleções Nacionais por diversas vezes e foi também
distinguido em inúmeros Campeonatos Nacionais, como“melhor marcador” e “melhor
atacador”, em basquetebol e voleibol, respectivamente.
Victor Monteiro
representou a Seleção de S. Tomé e Príncipe por 7 vezes na Seleção Nacional de
Basquetebol e por 4 vezes na de Voleibol, sendo a sua primeira
internacionalização ocorrida em 1977, num jogo internacional contra a seleção
universitária do Gabão em S. Tomé. E a partir daí era quase uma figura
constante das seleções:
Ao longo da sua
carreira conquistou 9 Títulos Nacionais em Voleibol e 8 ao nível de
Basquetebol. TRAJECTÓRIA =– 1974: Futebol de Salão do SNECIA– 1975 á 1988:
Basquetebol– 1976: Atletismo– 1978 á 1988 Voleibol
PALMARÉS - Atletismo:
– 1976: recordista nacional dos 1.500 metros. Basquetebol: – 1987: Melhor
jogador do 9º. Campeonato Nacional, – 1987: Segundo melhor marcador do 9º.
Campeonato Nacional (melhor Marcador nos demais Campeonatos Nacionais)– 8 Vezes
Campeão Nacional – Desportivo Militar 6 de Setembro - Voleibol: – 1984: Melhor
atacador do Primeiro Campeonato (Vitória do Riboque), – 1984: Melhor atacador
do segundo Campeonato (Desportivo Militar 6 deSetembro)– 1985: 3º. Lugar no
torneio internacional quadrangular em Angola *9 Vezes Campeão Nacional– 1 com
Sporting Clube de S. Tomé,– 1 com Andorinha Sport Clube,– 1 com Vitória do
Riboque,– 6 com Desportivo Militar 6 de Setembro.
CURRICULUM – 1977:
com a seleção em S. Tomé, contra a Seleção Universitária do Gabã, – 1978: com a
Seleção, em S.Tomé contra a seleção do Xangai – China Popular, – 1979: com a
Seleção em Luanda -Angola (3°. lugar) – 1982: com a seleção em S. Tomé contra o
Desportivo de Benguela, – 1983: com a Seleção em Luanda-Angola, contra USM e
Leões do Luanda, – 1983: com a Seleção, em S. Tomé, contra a Seleção do
Malabo-Guiné Equatorial É actualmente, Membro Honorário da Federação Santomense
de Voleibol Foi Vice Presidente da UDESCAI, Futebolde 11 (2003-2004)
Bem-Haja Coronel –
Diz Nelson d´Alva
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