“Queixa-se com muita frequência da falta de água potável nas torneiras. Realmente é um grande problema que afeta quase todas as zonas residenciais das cidades bem como das comunidades rurais, porque de facto a água é vida”
Esta a questão levantada no Téla Nón, por Fernando Simões, em Julho passado, sob o título “A problemática da escassez de água em STP” , quase na mesma altura em que se anunciava, neste mesmo jornal, de que “Finalmente STP vai produzir e exportar “Águas Bom Sucesso” tratamento, engarrafamento e comercialização de água. projecto que começou a ser lançado no país no ano 2009, com financiamento do governo da Líbia liderado na altura por Muhamar Kadaffi,
Referia a noticia de que “o primeiro-ministro Jorge Bom Jesus visitou a fábrica, realçando a pressão exercida sobre o grupo líbio. - «Nós ao entrarmos na governação colocamos muita pressão, ao ponto de termos dado um ultimato a empresa no mês de Fevereiro. Trabalharam e hoje 90% da obra está feita», afirmou o Chefe do Governo.
Os responsáveis pela fábrica de água, explicaram ao Governo que tudo está pronto para o início do engarrafamento e comercialização da “Águas Bom Sucesso”.
Os responsáveis pela fábrica de água, explicaram ao Governo que tudo está pronto para o início do engarrafamento e comercialização da “Águas Bom Sucesso”.
Com
capacidade de produção máxima de 12 mil litros de água por dia, a unidade de
tratamento e processamento recebe o líquido precioso de uma distância de cerca
de 5 quilómetros.
https://www.telanon.info/economia/2020/06/25/31977/finalmente-stp-vai-produzir-e-exportar-aguas-bom-sucesso/
JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA
Fábrica Flêbê - Princípios da década 70 - Durante a visita de um grupo de estudantes de Angola |
- Pena que, as suas modernas instalações, consideradas na época, como as mais avançadas de África, viessem a conhecer - após a independência - as mais atribuladas e controversas gestões.
Finais dos anos 60 |
Diz ainda, no citado artigo, Fernando Simões: “Há coisa que não consigo entender. Como é possível que um país como São Tomé e Príncipe com tanta água, 45 anos depois da independência ainda não tem a funcionar uma fábrica de engarrafamento de água? Diz-se que já existe uma fábrica nova há muito tempo e por causa de alguns detalhes ainda não entrou em funcionamento.
Enquanto isso, gastamos rios de divisas com a importação de águas engarrafadas. Sinceramente, se um fosse um governante deste Pais nesses últimos 45 anos, teria vergonha dessa situação que espero venha a ser resolvida com sucesso, com a inauguração e entrada em funcionamento da nova fábrica.
Importa referir, sobretudo para os mais novos, que o Pais já teve uma fábrica de água gasificada e sumos, a famosa “fabrica Flêbê”, cujos produtos tinham muita aceitação no mercado local.
Por isso é que se deve conciliar todas essas necessidades, considerando que é um recurso que está a diminuir em todo mundo e São Tomé e Príncipe não tem escapado essa tendência.
São Tomé e
Príncipe têm chovido muito menos do que antigamente e os caudais dos nossos
rios tem diminuído significativamente. Apesar disso, grande parte das águas dos
rios vão parar ao mar porque não são bem aproveitadas.- Excerto de https://www.telanon.info/suplemento/opiniao/2020/08/04/32292/a-problematica-da-escassez-de-agua-em-stp/s..
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