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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Ação de Socorro ao rebocador italiano Grecale Secondo nas águas do Golfo da Guiné, pelo Navio patrulha “Zaire”, da Marinha Portuguesa – Mares onde a pirataria continua a causar perturbações, sendo motivo, de 25 a 28 de Abril, de uma cimeira na Abuja, capital da Nigéria


Jorge Trabulo Marques - Jornalista desde 1970 - Os textos editados neste blogue, não visam fins lucrativos, não são renumeados por ninguém 

O Navio patrulha “Zaire”, da Marinha Portuguesa, operado por uma guarnição mista constituída por militares portugueses e santomenses, nos dias de 19 a 21 de abril, salvou de uma situação difícil o navio rebocador italiano “Grecale Secondo”, construído em 1976, com uma tonelagem bruta 196 toneladas, que se encontrava à deriva nas proximidades do Ilhéu das Rolas, contribuindo para a segurança marítima na zona sul da Ilha de São Tomé.


O vasto Golfo da Guiné é considerado a zona marítima mais turbulenta e perigosa da pirataria do mundo, fortemente associada ao roubo de cargas de petróleo e à pilhagem das instalações petrolíferas

Por esse facto, e com vista a fazer face a essa séria ameaça, é que  países africanos membros da Comissão do Golfo da Guiné (CGG) acordaram reunir-se  numa cimeira de chefes de Estado e de Governo, em Abuja, capital da Nigéria, de 25 a 28 de Abril, durante a qual serão abordados os problemas relacionados com a paz e a segurança,

Angola é membro fundador da Comissão, criada em 1999, e que atualmente inclui Camarões, RDC, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Nigéria e São Tomé e Príncipe

Tal como é sublinhado, pela STP-Press, o referido navio prossegue a sua missão, sendo um exemplo em matéria de cooperação bilateral entre os dois países lusófono e contribuindo, através de um esforço conjunto, para a segurança marítima das águas santomenses, em particular, e para a segurança marítima do Golfo da Guiné, em geral.

Após reconhecimento do estado do navio, realizado por militares da guarnição do “Zaire”, constatou-se que o navio se encontrava com uma avaria mecânica e sem os aparelhos que permitem que o navio fundeie em segurança. Por se constituir um perigo à navegação, configurando-se um potencial risco ambiental, as autoridades santomenses solicitaram que o NRP “Zaire” procedesse ao reboque do navio, tendo este sido iniciado na manhã de 20 de abril, com destino à Baía de Ana Chaves

 

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