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sexta-feira, 29 de abril de 2022

Ilha do Príncipe – Comemora hoje o 27º aniversário de Autonomia Regional - RAP - O Ministro Jorge Amado, da Defesa e Ordem Interna, representará o Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista desde 1970 - Estes trabalhos são feitos sem fins lucrativos

Hoje é um dia de festa na Ilha do Príncipe - Além de ação plenária especial na Assembleia legislativa regional, estão previstas atividades culturais, desportivas e recreativas, com vista  assinalar o 27º aniversário da autonomia da Ilha do Príncipe.

 A formosa lha do Príncipe é a segunda maior ilha do arquipélago de São Tomé e Príncipe, administrativamente, desde 29 de Abril de 1995, constituída por uma região autónoma, formada pelo distrito de Pagué. A ilha tem uma área de 142 km² e uma população estimada, em 2006, de 6737 habitantes.. A capital é Santo António.

Meus Parabéns ao Presidente Governo Regional Filipe Nascimento, desejando-llhe os melhores êxitos  de progresso económico e de bem-estar às suas populações 


MINISTRO JORGE AMADO – Desde segunda-feira, na maravilhosa ilha irmã do Príncipe, disse à imprensa local “sentir-se em casa”,

Refere a STP-Press, que à semelhança daquilo que efetuou em outras regiões militares na Ilha de São Tomé, Jorge Amado que “a ideia é tomar contacto com a situação real, saber como é que militares vivem aqui, as condições sociais

“Há militares que estão distantes dos seus entes queridos [em São Tomé] … e receber essa visita naturalmente que dá-los um outro alento”, disse titular da Defesa.

Jorge Amado, fez-se acompanhar nesta primeira visita oficial à Região Autónoma do Príncipe - RAP - desde que assumiu o pelouro da Defesa Nacional, de alguns membros da hierarquia militar nacional, com destaque para o brigadeiro-general, Idalécio Pachire, chefe de Estado-maior das Forças Armadas - Diz agencia noticiosa santomense

Estive, pela última  vez na Ilha do Príncipe, em Janeiro de 1971, aquando das comemorações do  V centenário da descoberta da Ilha do Príncipe, cerimónias presididas pelo   então Governador Cecílio Gonçalves, depois de, em 1969,  ter ligado as duas Ilhas numa frágil piroga, que me haveria de causar alguns problemas por parte da PIDE: uns dias nos calabouços, depois de uma valente sova por suporem que eu teria tentado escapar-me para o Gabão para me juntar ao MSTP, ali sedeado. A que se seguira uma pesada coima por parte da Capitania dos Portos.

Felizmente,  deu-se a circunstância de, nessa altura, se encontrar o chefe de  redação da revista angolana, Semana Ilustrada, que me convidaria a contar a história nesta publicação, o que fiz em várias edições, passando então a ensaiar os meus primeiros trabalhos jornalísticos  Estas as palavras, com que     iniciava a reportagem  para a revista Semana Ilustrada, de Luanda, alusiva à efeméride. "A Ilha do Príncipe, a linda irmã Ilha de S. Tomé, teve no passado dia 17 (Janeiro de 1971),  um dia de grande festa, ao comemorar  com assinalável brilho,  a  passagem  dos 501 anos da sua descoberta.

O QUE É DITO DO SEU PASSADO HISTÓRICO

S. Tomé 2015

A cidade de Santo António foi fundada em 1502 e era um centro de cultivo de cana-de-açúcar. Em 1695, o Forte da Ponta da Mina foi construído na entrada da baía de Santo António. Em 1706 a cidade e a fortaleza foram destruídas por corsários franceses. Em 1753, devido à grande instabilidade em S. Tomé, a capital foi transferida para Santo Antônio do Príncipe, retornando em 1852.

Em Julho de 2012, foi declarada a primeira reserva mundial da Biosfera pela Unesco do arquipélago são-tomense, e a primeira reserva africana a integrar a rede mundial da biosfera costeira.  Parabéns ao seu Presidente do Governo Regional, Filipe Nascimento e votos dos melhores progressos na sua economia e no bem -estar das suas popopulações

Ilha do Principe

O descobrimento das ilhas do Golfo da Guiné está mal referenciado na documentação antiga, motivo esse que têm suscitado alguma controvérsia entre historiadores, contudo, admite-se que tenham sido os navegadores João de Santarém, Pedro Escobar e João de Paiva, contratados por Fernando Gomes, no reinado de D. Afonso  V para que descobrissem as  terras a sul da Serra Leoa:  - Ao afastaram-se do rio Congo, foram descobrindo S. Tomé (21 de Dezembro de 1470), Príncipe (antes Santo Antão, em 17 de Janeiro de 1471); Ano Bom (Pagalu), no 1º de Janeiro de 1472 - A ilha de Fernando Pó (Bioco) teria sido descoberta pelo navegador pelo qual passou a ser conhecida, não havendo a certeza quanto a data exacta, admitindo-se que tenha sido em 1472 ou 73 

Ambas as ilhas, foram cedidas a Espanha em 1778,  pelo Tratado de El Pardo em troca de terras espanholas na América do Sul, que seriam posteriormente anexadas ao Brasil (faixas de terras do atual Rio Grande do Sul).

António Carneiro em 1500 iniciou a colonização de S. Antão, depois Ilha do Príncipe, depois de D Manuel lhe ter concedido a doação da capitania e da alcaidaria-mor. Na mesma data D. Manuel concedeu o primeiro foral aos habitantes da ilha.

Visando incentivar o seu povoamento, em 1502 tornou-se uma donataria, denominada como "Ilha do Príncipe", sendo-lhe introduzida a cultura da cana-de-açúcar. Fora nomeada ilha do Príncipe por D. João II de Portugal. O rei tanto adorava o seu único filho e herdeiro Afonso, Príncipe de Portugal (1475) que, em sua homenagem, designou como "Príncipe" a ilha mais pequena do arquipélago de São Tomé e Príncipe.

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