expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

domingo, 15 de maio de 2022

Aniversário de Duarte Pio de Bragança – Parabéns a S.A.R. Nasceu em 15 de Maio, 1945, na Suíça – Um grande amigo das Ilhas Verdes do Equador e do Vale do Côa- Conheci-o em S. Tomé em 1973 - Quando a ditadura marcelista o expulsou de Angola, onde defendia a representação de um grupo multiétnico angolano, numa lista independente à Assembleia Nacional – Foi o segundo Príncipe a visitar as Ilhas Verdes do Equador, liderando aqui algumas instituições de solidariedade social – Agora promove campanha de angariação de fundos para apoiar vítimas do conflito na Ucrânia

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador - 

Tenho por Dom Duarte, a maior admiração e simpatia, pelas suas provas de  generosidade e solidariedade social, manifestando um profundo interesse e amor por Portugal e por toda a presença de Portugal no mundo

Conheci-o, pela prineira vez, em S. Tomé, onde queria fixar residência, quando, em 1973-74. Marcello Caetano, ordenou a sua expulsão de Angola – Mas também, nesta Ilha, acabou por não ser autorizado a fixar-se

 Ao verdadeiro representante da Monarquia Portuguesa, os meus parabéns por este dia especial, com votos sinceros de felicidades, uma vida longa, com paz, saúde e muita alegria junto da sua amada família.

Imagem da sua página no Facebbok

Dom Duarte Duque de Bragança -  Em Timor-Leste – Nas comemorações dos 20 anos da libertação de Timor Leste da ocupação da Indonésia. (2002). – Que coincidiu com a investidura de  José Ramos-Horta, como 7º Presidente deste pequeno Estado de Expressão Portuguesa

Dom Duarte Duque de Bragança e  sua esposa  Maria Francisca, a duquesa de Coimbra, deslocaram-se  Díli, a convite do governo timorense, por quem é reconhecido como um dos mais decisivos activistas do direito à autodeterminação do Povo timorense.

Recorde-se que, em 2011, o parlamento de Timor Leste atribuiu ao Senhor D. Duarte a nacionalidade timorenses pelos “altos serviços prestados ao país nos momentos mais difíceis em que a luta pela independência não era falada, nem comentada pelos meios de comunicação internacionais.” 


Entre 1968 e 1971 cumpriu o serviço militar em Angola como tenente-piloto da Força Aérea Portuguesa, passando, em 1972, para a vida civil. Nesse mesmo ano organizou, com um grupo multiétnico angolano, uma lista independente de candidatos à Assembleia Nacional, iniciativa que terminou com a sua expulsão do território angolano por ordens do, então Presidente do Conselho de Ministros do Estado Novo 

Foto posterior ao 25 de Abril, em S. Tomé

Foi então que se deslocou a S. Tomé para aqui ver se podia adquirir uma pequena área de cultivo para se dedicar à  exploração de ananases e de outras culturas tropicais, especialmente baunilha e pimenta, com a participação e experiência  de pequenos produtores agrícolas da terra, tendo me pedido a minha opinião sobre o melhor local, visto me conhecer atrtravés da revista angolana Semana Ilustrada .

 A 25 de abril de 1974, divulgou um comunicado enquanto pretendente ao trono, onde afirmou: "Vivo intensamente este momento de transcendente importância para a Nação. Dou o meu inteiro apoio ao Movimento das Forças Armadas e à Junta de Salvação Nacional".

 Dom Duarte Pio, duque de Bragança é o pretendente ao extinto trono português, como chefe da Casa de Bragança, bisneto do Rei D. Miguel I, ramo da Casa de Bragança. Com a extinção das dinastias de linha masculina descendentes da Rainha Maria II em 1932, os descendentes de D. Miguel tornaram-se os únicos Braganças de linha masculina 

Duarte Pio estudou em Portugal, iniciando o seu percurso no Colégio das Caldinhas, situado nas Caldas da Saúde, em Santo Tirso, que frequentou entre 1957 e 1959. No ano letivo de 1959/60 estudou no Liceu Nacional Sá de Miranda, em Braga. Em 1960 ingressou no Colégio Militar em Lisboa, em simultâneo com o seu irmão Miguel.[8] Mais tarde, frequentou o curso de engenharia agrónoma, contudo sem obter a licenciatura, e estudou no Instituto para o Desenvolvimento da Universidade de Genebra.

 UM GRANDE AMIGO DAS ILHAS VERDES DO EQUADOR 


De recordar que, Duarte Pio, aquando da sua visita a S. Tomé, no âmbito da peregrinação da imagem da nossa senhora  de Fátima a estas ilhas, ofereceu ao então Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, algumas armas "históricas" da sua família.

Menezes é originário de família nobre de Portugal, mais concretamente Vozela distrito de Viseu. «Estas armas já estão no edifício da família onde de vez enquanto eu costumo a ir que é perto de Viseu-Vozela», declarou o Presidente da República quando recebeu o brasão das mãos do Duque de Bragança. Fradique de Menezes tem brasão e o Duque português, disse que é um gesto bonito oferecer ao Chefe de Estado São-tomense as suas armas de família http://www.telanon.info/politica/2011/05/11/7091/fradique-de-menezes-tem-brasao/


NA VIDA SOCIAL DAS DUAS ILHAS – A HISTÓRICA VISITA DO PRÍNCIPE LUIS FILIPE, HERDEIRO DO TRONO DA MONARQUIA PORTUGUESA – Ocorreu no dia 13 de Julho de 1907 Em S. Tomé deliciou-se com a vegetação tropical e foi recebido numa colónia engalanada e em festa. Em Angola os Sobas, na sua Presença, e perante expressivos arranjos musicais dos instrumentos locais, prestaram-lhe as sentidas homenagens e juraram-lhe fidelidade. Depois, em Lourenço Marques, foi recebido, a 29 de Julho, com vivas ao Príncipe e à Pátria Portuguesa e desfilou nas ruas por entre arcos enfeitados a rigor e perante uma entusiástica população que aplaudia o seu Príncipe Real. Depois foi à Rodésia e por fim à África do Sul, onde teve um acolhimento singular da comunidade local que lhe rendeu diversas homenagens.https://plataformacidadaniamonarquica.wordpress.com/2015/06/26/viagem-do-principe-real/ 

Em Fevereiro de 2017, Dom Duarte Duque de Bragança, estava pela 10ª vez em S. Tomé, para uma estadia de cinco dias, quando foi supreendido  pela morte do seu irmão mais novo,  D. Henrique de Bragança, 67  anos de idade, duque de Coimbra, Morreu o irmão mais novo de D. Duarte Pio de Bragança

Ele veio a S. Tomé,  não propriamente para fazer turismo, conquanto reconheça  as suas potencialidades, mas para dar o contributo da Casa de Bragança para obras de caráter social e também dar o seu estímulo para iniciativas no campo da agricultura, que é uma das áreas , em que reconhece existirem excelentes perspetivas de desenvolvimento, nomeadamente na exploração das chamadas especiarias, que levaram os marinheiros portugueses a demandar as longínquas Índias, os  mares da Austrália e Indonésia - Timor.

Observador atento
De resto, destes prodigiosos recursos, se apercebera já na altura da sua primeira viagem a S. Tomé, ainda no tempo colonial, quando aqui procurou fixar residência, após ter sido expulso de Angola, onde havia cumprido o serviço militar, entre 1968-71 como tenente da Força Aérea Portuguesa, tendo passado, em 1972, para a vida civil

Sei, pois,  quanto ama e admira as ilhas maravilhosas do equador, verdadeiras joias de beleza do Golfo da Guiné – Conheci-o, pela primeira vez, nos princípios da ´década de 70 e antes do 25 de Abril, tendo-me oferecido o almoço na sua mesa, ao aperceber-se que, o dono do restaurante Palmar, me impedia de ali entrar devido a um artigo que publicara na semana Ilustrada, com o qual chamava de Exploradores, ao donos dos bares, pelo facto de a cerveja estar a ser vendida mais cara, que a margem de lucro prevista no Boletim Oficial. – Ele já me tinha encontrado, casualmente  na rua e tido um breve diálogo.


Ao aproximar-me da porta, o dono do restaurante, veio ao meu encontro, abrindo desabridamente os braços, nestes termos: Você não entra aqui em minha casa! – Foi, então, que, de lá de dentro, ouço de uma das pessoas, a voz de  Dom Duarte Pio de Bragança, que teve um gesto à altura dos pergaminhos da sua nobreza, dizendo: Por favor, deixe entrar esse senhor, que é meu convidado.   - E lá fui sentar-me à mesa do corajoso Príncipe, para minha reconfortante surpresa e satisfação. Gesto este que acabaria por  consolidar um relacionamento muito cordial e honroso, que se prolongaria, desde então,  até aos dias de hoje  

Porém, antes desse reencontro, conhecendo já os meus artigos na revista Semana Ilustrada, de Luanda, da qual eu era correspondente em S. Tomé e Príncipe, ao reconhecer-me na rua, através da minha fotografia, que aparecia nos meus trabalhos jornalisticos, veio junto de mim para me perguntar a minha opinião: “Sei que a sua revista já me criticou mas eu não me importo de falar consigo” – Eu vim de Luanda: sou o Duarte Pio, Duque de Bragança e gostaria de saber  o que a acha da exploração de ananases na ilha  ou a   quem eu podia dirigir-me para me dar informações técnicas sobre esta cultura“.

Eu disse-lhe que também já havia estado em Nova Lisboa e em Luanda, no serviço Militar  - Confessou-me  que  tinha cumprido o serviço militar,  como tenente da Força Aérea, pilotando helicópteros, mas que havia sido forçado a sair da província: quando passou à vida civil por ter-se reunido com grupos étnicos angolanos, de Cabinda e de outras regiões angolanas, defendendo que os principais grupos étnicos pudessem estar representados na Assembleia Provincial   Nacional


Eu mesmo lhe confessei que tinha alguma experiência da  cultura do ananás, quer na Brigada de Fomento-Agro-Pecuário, quer no serviço militar, como furriel miliciano, quando ali estive encarregado da Agropecuária – Trocámos impressões e aconselhei-o também a falar com alguém da Roça S. Vicente, do Eng. Salustino da Graça, na vila da Trindade, que era a propriedade que tinha uma das melhores explorações de ananaseiros, próximo da então Vila da Trindade.

Não  vim a saber se chegou a ir lá  – Mas, se o fez, talvez esta até fosse uma das razões pelas quais também não lograria fixar-se em S. Tomé, dadas as conhecidas posições politicas daquele resistente ao colonialismo português. – Depois desse dia, não o voltei a ver, pelo que presumi que tivesse regressado à “Metrópole”  

Na RDP-Rádio Comercial - Década 80
No entanto, após ter regressado a Portugal, na sequência da minha atribulada aventura dos 38 dias, sozinho, a bordo de uma canoa, várias foram as vezes com o qual tive oportunidade de trocar diálogos muito cordiais e de até o ter entrevistado para a Rádio Comercial.
Curiosamente, numa das vezes, num programa da noite, de Rui Castelar. No final da entrevistar, acompanhei-o na viatura de reportagem desta estação, na companhia do Assistente de Realização Mário Marques, e, a dada altura, quando já nos aproximávamos da sua residência, em Sintra, ao apercebermo-nos do princípio de incêndio, que deflagra próximo da estrada, ele próprio toma a iniciativa de nos pedir para parar a viatura e irmos apagar o Inocêncio: e assim fizemos: enquanto não se extinguiu a última labareda, com ramos de  mato, ninguém arredou pé.


Outro curioso encontro, que aqui recordo numa fotografia,  acima editada, ocorreu no antigo solar dos Visconde Banho de Almendra, correspondendo ao convite dos familiares deste belo e vetusto edifício, no qual um dos generais de Napoleão se aquartelara, na altura das invasões francesas.  

Posteriormente,  encontrámo-nos  num fantástico passeio fluvial, no Rio Tejo, com largada do cais do Parque das Nações, num dos típicos barcos amigos do ambientepara visitar as belezas naturais das margens do rio, nomeadamente os pinguins e outras aves migradoras, passeio   que eu organizei, com a imprensa estrangeira e outras personalidades, a pedido da gerência de empresa Transtroia, com a qual estabelecera relações amigas, ado se tratar de um empresário, nascido em Trancoso, próximo do meu concelho.

NOTICIAS DA SUA PERMANÊNCIA EM S. TOMÉ

Duque de Bragança cria lar de estudantes em São Tomé e Príncipe - Título de uma noticia no JN

 "Neste momento, estamos a adquirir uma casa para a diocese, para ser lar dos estudantes. As negociações estão praticamente concluídas, será uma grande satisfação e vai passar a ter o nome de São Miguel", disse Duarte Pio.

Duarte de Bragança encontra-se de visita de cinco dias ao arquipélago e foi hoje recebido em audiência pelo Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho.

DADOS BIOGRÁFICOS

Na adega coop de Foz Côa, defendor do Património do Cõa
O Chefe da Casa Real Portuguesa, Dom Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança é filho dos Duques de Bragança, Dom Duarte Nuno, Neto de D. Miguel I, Rei de Portugal e Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança, Princesa do Brasil, trineta do Imperador D. Pedro I do Brasil, também conhecido como D. Pedro IV de Portugal.

Em período de exílio que atingiu a Família Real, nasceu na Suíça mas em território português: na Embaixada de Portugal em Berna, a 15 de Maio de 1945. Teve por padrinhos Sua Santidade o Papa Pio XII e por madrinha a Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança, então viúva de D. Carlos I, Rei de Portugal.

Permitido o regresso a Portugal da Família Real nos anos 50, estudou no Colégio Nuno Álvares (Caldas da Saúde) em Santo Tirso entre 1957 e 1959.

Em 1960 ingressou no Colégio Militar, prosseguindo, posteriormente, os Seus estudos no Instituto Superior de Agronomia e ainda no Instituto para o Desenvolvimento na Universidade de Genebra.

Cumpre o serviço militar em Angola como Tenente Piloto Aviador da Força Aérea entre 1968 e 1971. Durante esse período conheceu em profundidade as populações das então Províncias Ultramarinas, estabelecendo relações de amizade, em particular, com chefes tradicionais e lideres espirituais das várias religiões, circunstancias essas que lhe criaram dificuldades acrescidas com as autoridades em Lisboa.

Como Presidente da Campanha “Timor 87”, desenvolveu actividades de apoio a Timor e aos Timorenses residentes em Portugal e noutros países, iniciativa que teve o mérito de dar um maior destaque à Causa Timorense.

Sob a presidência do Senhor Dom Duarte participaram dessa campanha numerosas personalidades notáveis de diferentes quadrantes da sociedade portuguesa da altura, conseguindo-se a construção de um bairro para Timorenses desalojados.

Através da Fundação Dom Manuel II, instituição que preside, deu continuidade a esse empenho através de ajudas financeiras para a concretização de projectos nos domínios da educação, cultura e promoção do desenvolvimento humano em Timor e noutros países lusófonos.

Encetou contactos a vários níveis incluindo uma visita aos Governantes Indonésios, e a Timor Sob ocupação, que contribuiu decisivamente para uma mudança da atitude do Governo Indonésio e para O despertar de consciências em relação ao processo de independência daquele território.

É Presidente Honorário e membro de diversas instituições, sendo actualmente membro do Conselho Supremo dos Antigos Alunos do Colégio Militar e Presidente Honorário do Prémio Infante D. Henrique, programa vocacionado para jovens e que tem como Presidente Internacional S.A.R. o Duque de Edimburgo.

Desde muito jovem dedicou a sua atenção á defesa do ambiente, pertencendo desde os dez anos à Liga para a Protecção da Natureza.


Manifestando um profundo interesse e amor por Portugal e por toda a presença de Portugal no mundo, só ou acompanhado da sua Família percorre anualmente várias regiões do País, países lusófonos e comunidades portuguesas no mundo inteiro a convite dos responsáveis locais.

Agraciado por múltiplas ordens honoríficas, o Duque De Bragança está ligado por laços familiares a várias Casas Reais da Europa, nomeadamente: Luxemburgo, Áustria-Hungria, Bélgica, Liechenstein, Itália, Espanha, Roménia, Sérvia, Bulgária Thurn e Taxis, Bourbom Parma, Loewenstein etc.

Visita regularmente países com estreita relação histórica a Portugal frequentemente a convite dos respectivos Governos ou Chefes de Estado com quem mantém laços de amizade, como por exemplo o Brasil, Arábia Saudita, os Emiratos Árabes Unidos, Japão, China, Marrocos, Rússia, Estados Unidos, etc.

Casou a 13 de Maio de 1995, com a Senhora Dona Isabel de Herédia, e é pai de:
Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira, nascido a 25 de Março de 1996 e baptizado em Braga a 1 de Junho de 1996,
Dona Maria Francisca nascida a 3 de Março de 1997 e baptizada em Vila Viçosa em 31 de Maio de 1997
Dom Dinis nascido a 25 de Novembro de 1999 e baptizado no Porto em 19 de Fevereiro de 2000. 
http://www.casarealportuguesa.org/dynamicdata/sardomduarte.asp

FAZER JORNALISMO EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - NO SALAZARISMO DO ANTES E PÓS 25 DE ABRIL - MISSÃO DE ALTO RISCO - Colonos furara-me os pensus à navalhado do meu  carro, asslataram-me a casa, espatifado tudo, tendo colocado uma forca pendurada à porta - Não me restou outra alternativa senão a de fugir numa canoa para a Nigéria, ao longo de 13 dias 


Muitos foram os meus artigos censurados,  devolvidos ao autor, mesmo tendo em conta as loas que obrigatoriamente tinha de   dedicar à propaganda colonial, pois de outro modo era impensável escrever uma linha. Contudo, nem assim logrei captar a confiança do regime ditatorial, ao ponto de me ter sido instaurado um inquérito, que obstou a minha admissão nos quadros do então Emissor Regional de STP, da EN, onde trabalhava como ténico-operador, devido a um artigo por mim publicado na revista Semana Ilustrada.  Tenho ainda o documento dessa iníquia represália. Cheguei a São Tomé, tal como saí: sem nada nos bolsos.Todavia, possuidor de uma experiência de vida, que não há dinheiro algum que ma pague.

A CENSURA QUE EU CONHECI ANTES DO 25 DE ABRIL

Sim, longe vão os dias da censura e dos cidadãos serem presos, perseguidos ou mal tratados por exprimiram as suas ideias. Fui testemunha desses opressivos tempo: no tempo colonial, com os impedimentos censurais do fascismo, que, por várias vezes, me não permitiram a publicação de trabalhos jornalísticos. No pós revolução, com agressões de vária ordem por parte de quem não queria aceitar os novos ventos da história. Refiro-me a atitude de alguns colonos.

SEMANA ILUSTRADA – O ÓRGÃO DA IMPRENSA ESCRITA - DO EXTERIOR – QUE MAIS PÁGINAS DEDICOU A S. TOMÉ E PRÍNCIPEANTES E DEPOIS DO 25 DE ABRIL

Sou Jornalista, desde 1970, então correspondente da Semana Ilustrada, a revista angolana, que mais falou destas ilhas, antes e durante o período revolucionário, após o 25 de Abril, cuja liberdade de expressão me haveria de custar barbaras agressões por parte de alguns colonos, ao ponto de ter abandonar S. Tomé de canoa para a Nigéria

Nunca nenhuma revista ou jornal dedicara tanto espaço nas suas páginas, como a Revista Semana Ilustrada - A Semana Ilustrada, era muito apreciada e popular, nas Ilhas Verdes do Equador, tanto pelos santomenses, que a chegaram até a homenagear, como pela comunidade portuguesa – Esta só nos deixou de apoiar, quando passamos a publicar artigos das manifestações pró-independência e dos massacres do Batepá



AS BRUTAIS PERSEGUIÇÕES E SELVÁTICAS AGRESSÕES FÍSICAS DE ALGUNS COLONOS



Vindas de 
indivíduos que ainda hoje se gabam no Facebook das sórdidas patifarias, que me fizeram  


 


DEPOIS DO 25 DE ABRIL, A TROPA FEZ A LIMPEZA DO CONTEÚDO DOS PROCESSOS INSTAURADOS PELA PIDE - E SE NÃO FOSSE A SEMANA ILUSTRADA, ATÉ PARECIAM QUE ESTAVAM A GOZAR UMAS FÉRIAS

RECEANDO  QUE  PUDESSE SER ADMITIDO - A INFORMAÇÃO TEVE MESMO DE SER ENVIADA  DE URGÊNCIA VIA TELEGRAMA - Este o teor:


"REPARTICAO DOS SERVIÇOS GERAIS DA EMISSORA NACIONAL LISBOA

VIRTUDE DE SUMÁRIO INQUÉRITO SOBRE PROCEDIMENTO OPERADOR JORGE LUIS MARQUES. REFERIDO NSI 1929 12 CORRENTE FECAEEE PELO VEXA NÃO CONSIDERAR AQUELE OPERADOR PARA INCLUSAO ARTIGO  19/0


NÓS E O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE TRABALHO
DEPOIS DO 25 DE ABRIL - O Presidente do Instituto de Trabalho, pressionou o Governador a expulsar-me de S. Tomé: colocou o seu lugar à disposição do Governador: ou era eu expulso ou ele se demitia - Mas, a revolução do 25 de Abril de 1974, estava na rua e trocou-lhe as voltas - Passei a poder escrever o que antes me estava vedado, porém, só Deus sabe as represálias e agressões de que fui alvo


Nenhum comentário :