A consagração pela UNESCO, em Novembro de 2019, do dia 5 de maio, como Dia Mundial da Língua Portuguesa, foi este ano comemorado, pela primeira vez, de forma próxima da normalidade, após as limitações causadas pela pandemia de Covid-19, através de cerca de centena e meia de atividades em 52 países, com destaque para os países da CPLP, sendo luanda, a capital angolana, desde 29 de abril até 05 de Maio a Capital da Cultura da CPLP 2022, com a presença dos ministros da cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em cuja sessão de encerramento participou a poetiza luso-santomense , Olinda Beja.
Em Lisboa, além da sessão oficial que
decorreu no Museu do Teatro e da Dança,
com a presença do PM, António Costa, para «assinalar
o centenário de José Saramago, único Prémio Nobel da Literatura, até agora, de
língua portuguesa, que reconheceu que «a língua portuguesa é hoje a língua de
muitas pátrias», «do conjunto dos países que a adotaram como língua oficial”,
foi também pretexto para uma interessante iniciativa no Palácio Baldaia, em Benfica, com cacau de S. Tomé e
Príncipe, numa degustação com brindes de vinho do Porto e de Carcavelos.
O evento, denominado ‘Chocolate & Wine Talks’, da Roça Diogo Vaz,
considerado um dos chocolates mais clássicos de todo o mundo, foi organizado
pela Travel Round Wine, que teve também como objetivo explicar os vários
processos de produção de cacau, assim como da sua fabricação e da relação dos
vinhos fortificados com semelhança de sabores com o chocolate
Contou com a presença do Embaixador António Quintas, a Presidente da
Men-Non, Fatinha, bem como do Presidente da ACOSP- Acácio Cádimo, além de
outros cidadãos e cidadãs santomenses e portugueses, entre os quais o Prof.
José Manuel Sobral
No final, os participantes brindaram às celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, tendo o Embaixador de S. Tomé António Quintas, nas breves palavras que pronunciou, sublinhado que o cacau maravilhoso das ilhas maravilhosas de S. Tomé e Príncipe e os vinhos portugueses, constituem um casamento perfeito e duradouro – E, quanto à língua portuguesa, sublinhou que é a língua que usamos para refletir, para pensar, é a língua da nossa gastronomia, da nossa cultura e que estará sempre presente no nosso povo
O cacau foi introduzido, em S. Tomé e Príncipe,
pelos portugueses, em meados do século XIX,
e, ao longo de muitos anos,
considerado o motor da economia do arquipélago.
A Fábrica do italiano, Cláudio Corallo,
em São Tomé, produz chocolate, que é reconhecido como um dos melhores do mundo.
Da plantação do cacau, na Ilha do Príncipe, à produção do chocolate, a empresa
emprega 250 santomenses.
Por sua vez, o investimento na roça
Diogo Vaz, com 400 hectares de cacau, e que conta igualmente com uma fábrica,
também tem tido muito sucesso na produção de chocolate, extraída do cultivo do
cacau biológico
Sendo reconhecido que o negócio rende
dezenas de milhares de euros por mês, empregando 250 postos de trabalho num
país onde o desemprego afeta 12 por cento da população
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