De Parabéns, está hoje o grande poeta militante português, Manuel Alegre, pelas suas 86 primaveras - Ao longo da sua vida, tem elevado a sua voz e estendido corajosamente os seus braços, como árvore florida, com mil poemas de patriotismo, humanismo e amor Antigo resistente antifascista. Dedicado e corajoso, bateu-se contra a Ditadura em várias frentes de luta. Passou dez anos exilado em Argel, onde foi dirigente da Frente Patriótica de Libertação Nacional. Aos microfones da emissora «A Voz da Liberdade», a sua voz converte-se num símbolo de resistência e liberdade. De seu nome completo Manuel Alegre de Melo Duarte Nasceu a 12 de Maio de 1936 em Águeda.- Meus votos de um dia tranquilo e feliz - E de que continue a brindar-nos com os seus belos poemas
A Voz do Poeta Manuel Alegre, em 1986 – Sobre a 1º Visita oficial de Mário Soares a
Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe, que acompanhou e o tocou profundamente: - Referindo que “nessa viagem se
confirmou a vontade das populações em cooperar com Portugal
Foi um ato de carinho entre Portugal e a populações: é fundamental que haja uma estratégia, uma politica para a língua portuguesa - Estamos na hora da integração europeia mas eu penso que Portugal foi Europa antes da Europa o ser
Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde foi um activo dirigente
estudantil. Apoiou a candidatura do General Humberto Delgado. Foi fundador do
CITAC – Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, membro do TEUC –
Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, campeão nacional de natação e
atleta internacional da Associação Académica de Coimbra. Dirigiu o jornal A
Briosa, foi redactor da revista Vértice e colaborador de Via Latina.
A sua tomada de posição sobre a ditadura e a guerra colonial levam o regime
de Salazar a chamá-lo para o serviço militar em 1961, sendo colocado nos
Açores, onde tenta uma ocupação da ilha de S. Miguel, com Melo Antunes. Em 1962
é mobilizado para Angola, onde dirige uma tentativa pioneira de revolta
militar. É preso pela PIDE em Luanda, em 1963, durante 6 meses. Na cadeia
conhece escritores angolanos como Luandino Vieira, António Jacinto e António
Cardoso. Colocado com residência fixa em Coimbra, acaba por passar à
clandestinidade e sair para o exílio em 1964.
Nenhum comentário :
Postar um comentário