Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Prosseguem os debates, subordinados ao tema salvar os Oceanos, Proteger o Futuro“. Uma iniciativa das Nações Unidas , coorganizada pelos governos de Portugal e do Quénia, que terminará no próximo dia 1 de Junho com intuito de mobilizar, criar e promover soluções que permitam alcançar os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável antes de 2030.
Que decorre maioritariamente no Altice Arena, Parque das Nações, agregando três centenas de outros eventos - Acontecimento que tem atraído milhares de visitantes mas também de jovens ativistas em defesa dos oceanos e sob as mais variadas questões.
No período da manhã, desta terça-feira, o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, pediu mais apoio da comunidade internacional para promover a economia azul e "corrigir o défice" de emprego no país.
O chefe do Governo são-tomense, que, em Março passado, durante o encerramento da semana nacional da economia, já havia afirmado que a transição do país para economia azul é "irreversível", prometeu o engajamento do Governo para que a economia azul seja realidade no arquipélago, assegurando que é um processo irreversível apoiado pela FAO, pedindo também mais apoio da comunidade internacional para promover a economia azul e "corrigir o défice" de emprego no país.
Diz o site das Nações Unidas, que, "na Conferência
dos Oceanos, em Lisboa, o chefe do governo são-tomense destacou áreas por
abordar como investimento, parcerias, novos empregos e crescimento
sustentável
Que possa dotar o país de uma macro visão estratégica
prospetiva, e de uma linha de rumo consensual, capaz de ser anuída pelas diferentes
sensibilidades políticas da nossa sociedade, visando almejar um futuro
promissor e melhor para todos em nome do desenvolvimento seja um desígnio
fundamental de todo o são-tomense que se preze como verdadeiro patriota .”
A segurança alimentar, a saúde ambiental e o desenvolvimento devem ser priorizados no plano iniciado há cinco anos, ao lado da necessidade de se mitigar riscos climáticos.
São Tomé e Príncipe deu início em 2017, com o apoio técnico da
FAO, a um importante processo que visava no essencial moldar e trilhar de forma
sustentada a transição da nossa recorrente economia tradicional em direção a
uma economia azul.”
Mesmo com a
estratégia de transição rumo à economia azul, o primeiro-ministro disse que a
transição no arquipélago carece de apoio para uma melhor proteção dos
ecossistemas marinhos.
Zona exclusiva
O país tem uma
zona económica exclusiva 160 vezes maior que a terra destacando potencial para
o desenvolvimento econômico e social associados à economia azul. Este ano, São
Tomé e Príncipe realizou um evento nacional para definir prioridades.
A atuação das
autoridades requer recursos adaptados a “condições e modalidades para
capacidades ara objetivos da estratégia e para corrigir défice em matéria de
emprego e capacidade de empreender da juventude, homens e mulheres.”
O chefe do
governo de São Tomé e Príncipe defendeu ainda a proteção dos oceanos, que
considera “pulmões azuis do planeta”. Por isso, falou em uma economia
sustentável dos mares otimize o investimento em diferentes setores.
Para São Tomé e Príncipe, o evento é uma “excelente oportunidade para divulgar para a comunidade internacional a reafirmação do firme compromisso e o engajamento das autoridades do país na proteção aos oceanos.
O governo
destacou que, após a aprovação da lei da estratégia da economia azul “nada será
como dantes”. Ele pediu que o mundo não se esqueça ainda de apoiar o combate à
pirataria no Golfo da Guiné que deve ser feito de uma forma integrada.
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