Jorge Trabulo Marques - Jornalista e antigo navegador solitário em pirogas - O dia de ontem, terça-feira. foi um dia para mim muito feliz, isto, porque foi a realização de um antigo sonho - Tal como já foi noticiado pela Dw- deutsche welle https://www.dw.com/pt-002/teodoro-obiang-encontra-se-com-portugu%C3%AAs-que-salvou-da-morte/a-62294600 e pelo site oficial do Governo da Guiné Equatorial https://www.guineaecuatorialpress.com/noticias/actividades_de_la_pareja_presidencial_en_lisboa finalmente, pude agradecer ao Presidente Obiang, ter-me salvo do enforcamento, há 47 anos, em cerca de meia-hora ou talvez mais, mas, como as emoções, são tantas e estão ainda muito vivas, prefiro editar as imagens e falar desta honrosa e gratificante audiência, de mais de meia hora, noutra oportunidade
Embaixador Tito Mba Ada |
A
República da Guiné Equatorial foi admitida como membro de pleno direito da CPLP
na X Conferência de Chefes de Estado e de Governo, realizada a 23 de julho de
2014, em Díli. - Em boa parte, graças ao dinamismo do Embaixador Tito Mba Ada, representante permanente da Guiné Equatorial junto da CPLP, embaixador da Guiné Equatorial em Portugal e simultaneamente embaixador não residente em Cabo Verde, Guiné Bissau e Timor-Leste.
"Nós estamos dispostos, estamos a
organizar-nos para cumprir todas as condições que exigem todos os países membros
da CPLP", disse o Presidente equato-guineense em declarações à imprensa, e
, referindo-se ao processo de abolição da pena de morte no seu país,
prometeu cumprir todas as recomendações de adesão exigidas pela organização.
Ladeado por Zacarias da Costa,
secretário-executivo da CPLP, Obiang assegurou que o português, que era
considerado língua estrangeira na Guiné Equatorial, está em fase de
crescimento, sobretudo porque muitos jovens já aprendem a língua nas escolas.
O chefe de Estado da Guiné Equatorial tem
tido vários encontros bilaterais, entre os quais com o presidente da Assembleia
Geral da ONU, Addulla Shahid; esteve na Feira Internacional de Artesanato (FIA)
e vau ser recebido esta quarta-feira pelo seu homólogo português, Marcelo
Rebelo de Sousa, tencionando ainda visitar o Santuário de Fátima.
A visita à sede da CPLP permitiu ainda ao
Presidente guinéu-equatoriano,realizar um encontro com
os embaixadores representantes permanentes dos 9 Estados-Membros em Portugal e
na organização multilateral. - Diz o site oficial da Guiné Equatorial
Em declarações à imprensa, o Chefe de
Estado da Guiné Equatorial explicou as razões pelas quais a Guiné Equatorial
aderiu à CPLP.
Embaixador Anónio Quintas e o repórter Intermamata |
Imediatamente a seguir, a delegação da
Guiné Equatorial chefiada pelo Chefe de Estado e pela Primeira Dama deslocou-se
para a sede diplomática do nosso país em Lisboa. Ali, o Presidente felicitou a
comunidade estudantil pela dedicação às tarefas formativas, recomendando ao
mesmo tempo que se adaptassem à idiossincrasia do país. As fotos da família e o
anúncio da entrega de um valor econômico para este bairro finalizaram os
detalhes do encontro.
Outra das audiências do Presidente foi a
concedida ao navegador português Jorge Trabulo, de 77 anos, que foi libertado
pelo então comandante do exército nacional, Obiang Nguema Mbasogo, a quem
agradeceu por lhe ter salvado a vida quando já esperava morrer nas prisões da
Guiné de triste memória. Trabulo foi acusado de ser subversivo por ter chegado
às margens da ilha de Bioko em consequência de um naufrágio. Por último, e para
encerrar a agenda desta terça-feira, os responsáveis de duas empresas dedicadas
à área da medicina dirigiram-se ao Presidente para manifestar o desejo de
implementar as suas actividades na Guiné Equatorial.
Presidente da Guiné Equatorial defende
recursos dos países da CPLP contra a miséria - Palavras oferecidas pelo
Presidente Obiang na abertura da Cimneira dos Oceanos
Foi então noticiado pela Lusa que o Presidente da Guiné
Equatorial, em Lisboa, a rentabilização dos "enormes recursos"
dos países da CPLP para a minimização da fome, da miséria e das doenças que
afetam a maioria das populações dos países lusófonos.
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que
se encontra em Portugal, onde participa na Conferência dos Oceanos das Nações
Unidas, fez uma declaração no final de uma visita à sede do
secretariado-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em
Lisboa.
Sobre o processo de integração plena da Guiné Equatorial na CPLP, Obiang
disse que este está a evoluir "positivamente" e que espera "em
breve" ultrapassar os obstáculos que ainda subsistem para o cumprimento do
roteiro estabelecido em 2014, aquando da adesão do país à organização lusófona.
A este propósito, recordou que a Câmara dos Deputados e o Senado da Guiné
Equatorial já aprovaram o novo código penal -- que prevê a abolição da pena de
morte -, encontrando-se na fase de finalizar os procedimentos internos.
Também no caminho da integração, a Guiné Equatorial aprovou a introdução do
ensino da língua portuguesa no sistema escolar, a partir do próximo ano letivo.
Obiang Nguema Mbasogo considerou importante que a CPLP continue a
aproximação aos seus povos, tendo em conta os "enormes recursos" que
os respetivos países possuem, que podem ser rentabilizados para minimizar a
fome, a miséria e as doenças que a grande maioria das suas populações ainda
sofre.
E congratulou-se com a assinatura, na cimeira de Luanda, em julho passado,
do acordo de mobilidade no espaço comunitário, que na sua opinião será "um
instrumento decisivo" para a circulação dos cidadãos nestes países. A
Guiné Equatorial ainda não ratificou este instrumento.
O secretário-executivo da CPLP, Zacarias da Costa, sublinhou os avanços da
Guiné Equatorial no processo de integração, embora compreenda que "cada
país tem a sua forma de lidar com as questões".
"O mais importante é que o compromisso está a ser feito e notamos
progressos significativos", disse à Lusa, no final da visita de Obiang à
sede da da CPLP.
Zacarias da Costa gostaria de ver o processo concluído antes da próxima
cimeira da CPLP e a Guiné Equatorial "plenamente e efetivamente
integrada".
Quando tal acontecer, disse, será possível a realização de mais reuniões em
Malabo, capital da Guiné Equatorial, bem como este país assumir a presidência
da organização
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