Jorge Trabulo Marques - Jornalista
O dia 19 de Setembro é o Dia da Mulher de São Tomé e Príncipe. Data
instituída em honra à histórica manifestação de 19 de Setembro de 1974,
protagonizada por um grupo de mulheres que saiu à rua da capital são-tomense
para exigir do governo colonial a independência dessas duas ilhas equatoriais.
A Independência viria a ser conquistada um ano depois, a 12 de Julho de 1975.
Nos últimos anos esta efeméride tem sido comemorada com várias atividades,
designadamente, políticas, culturais e recreativas, espalhas por vários
quadrantes do País.
Foi o que sucedeu, na manhã e tarde, deste último domingo, no Fórum lisboa, sito na Avenida de Roma, em Lisboa Portugal, com a realização do
III Congresso da Mulher de São Tomé e Príncipe em Portugal, organizado pela “ A
Mén Non – Associação das Mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal”, subordinado
ao tema: “O contributo do legado africano para a construção de uma sociedade
global”, tendo por horizonte fomentar uma reflexão sobre a importância das
raízes culturais de um povo.
Os objetivos do evento, que congregou vários oradores e participantes, teve como finalidade especifica Juntar homens e mulheres de São Tomé e Príncipe em geral e em particular os imigrantes espalhados pelo mundo, em torno da questão do património da imigração como expressão cultural nas suas múltiplas facetas, valorização da herança cultural de grupos de imigrantes para construção de identidades coletivas.
- Trocar experiências culturais
(interculturalidade) entre imigrantes (países de origem e os países de
acolhimento). - Identificar e debater violência de género no contexto social em
São. Tomé e Príncipe e em Portugal. - Identificar e debater as questões para
prevenção da saúde mental e vulnerabilidades, em tempos de pandemia e suas
condicionantes.
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