Observadores da MOE da UE
seguem o apuramento provisório na Comissão Eleitoral Nacional em São Tomé - A
votação, em ambas as duas ilhas, “decorreu acima das expetativas”. – Num
“ambiente de grande ordem, disciplina, espírito Cívico –Disse o Chefe da Missão
Eleitoral (MOE) da comunidade lusófona -
Prossegue a contagem dos votos - A contagem tem sido lenta e a leitura, até à
meia-noite deste domingo, exceptuando a do lider da UMPP, Filipe Nascimento, as demais ainda não eram conclusivas- No entanto, quer o
MLSTP-PSD, liderado por Jorge Bom Jesus, atual PM, como a ADI, de Patrice
Trovoada, os maiores partidos, de entre os 11 concorrentes, alimentam grandes
expetativas e têm-se manifestado confiantes da vitória
As urnas abriram às 07:00 e encerraram às 17:00 locais (mais uma hora em
Lisboa), apesar de em algumas mesas de voto, cerca de uma hora e meia depois, ainda
se votar. Nas duas ilhas que compõem o país, houve um total de 309 mesas de
voto para os 123.301 eleitores
A votação para as eleições legislativas, autárquicas e regional de São Tomé e
Príncipe, correram de forma pacifica, embora com alguns atrasos, à exceção do
boicote no Bairro do Hospital, na capital, segundo a Comissão Eleitoral
Nacional (CEN)..
Segundo o porta-voz da CEN, Victor Correia, num ‘briefing’ à imprensa. “globalmente todas as mesas de assembleias de voto abriram”, com exceção do Bairro do Hospital, onde “os moradores reclamam água e condicionaram a a votação”.
Nesta circunscrição, adiantou, não
haverá votação hoje, porque a lei indica que se não for possível iniciar em
duas horas após a abertura oficial das urnas (07:00 locais, mais uma hora em
Lisboa), “a assembleia de voto deixa de funcionar”.
Victor Correia indicou que “houve
ligeiros atrasos” no início da votação em “algumas assembleias de voto”, um
pouco por todo o país, o que justificou com problemas de transporte que o
Governo disponibilizou para o envio dos materiais para as mesas de voto.
“Infelizmente o transporte não chegou a tempo nem em quantidade”, referiu o
porta-voz
Outro dado interessante, é que cerca de duas mil pessoas com
deficiência em São Tomé e Príncipe puderam votar nas eleições, graças a um
acordo entre as associações representantes e os taxistas, com o apoio das
Nações Unidas, afirmou hoje uma responsável da organização.
Presidente da República Carlos Vila Nova, apelou aos são-tomenses que considerem o voto como “um dever cívico”, que deve ser feito com responsabilidade, “porque os próximos quatro anos vão depender da acção de cada um”.
No total, 11 partidos e movimentos,
incluindo uma coligação, concorreram aos 55 lugares da Assembleia Nacional de
São Tomé e Príncipe. Pela primeira vez, 14.692 cidadãos residentes em 10 países
da Europa e África elegem um deputado por cada círculo.
Os restantes 53 deputados são escolhidos
pelos seis distritos da ilha de São Tomé e pela região do Príncipe.
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