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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Jovens santomenses em Portugal - Inquérito de associção pretende analisar a "Experiência de Imigração dos jovens oriundos de STP que escolheram Portugal como destino de imigração e os motivos que os levaram a deixar o seu país – Partem porque não encontram futuro no seu país

                                          Jorge Trabulo Marques  - Jornalista e investigador

Que esta  iniciativa não seja mais um pretexto para justificar fundos recebidos e sem efeitos práticos – A comunidade santomense em Portugal é vasta, pacifica e de fácil adaptação, mas à custa do esforço individual de cada um. E já existem  outras., em crescendo, que lhe vão reduzindo as  ofertas de trabalho, execptuando a construção civíl e pouco mais.  


                                         Jorge Trabulo Marques - Jornalista

É uma pesquisa que se propõe a investigar e compreender as experiências e desafios enfrentados por jovens oriundos de São Tomé e Príncipe que escolheram Portugal como destino de imigração. Este estudo visa analisar diversos aspectos da migração desses jovens, incluindo os motivos que os levaram a deixar o seu país de origem, as suas trajetórias migratórias, a adaptação ao novo contexto social e cultural em Portugal, bem como os obstáculos que encontraram ao longo desse processo. – Diz o jornal Téla-Nón, que  é uma iniciativa da Associação Jovens São-tomenses em Portugal e conta com a parceria da Embaixada de São Tomé e Príncipe em Portugal e com o apoio do Ministério da Juventude e Desporto e do Deputado da Diáspora, Jozino Malupane



SANTOMENSES EM PORTUGAL  – Todos falam a língua lusitano e,  se arranjam trabalho,  facilmente se integram. As aldeias portuguesas, como a minha, vão-se desertificando. Havendo algum apoio, pelos menos inicial, acredito que haveria um renovar de vida habitacional e dos campos.

 Nos grandes meios urbanos, o  maior  problema é, que, excetuando a construção civil, a  disputa do emprego começa também a rarear, pois há já outras comunidades que estão a expandir-se,  dia para dia, cujos empresários  dão mais preferência aos escravos do seu país, de que de outras origens.  

  SOLIDARIEDADE  DOS SANTOMENSES  - Há entre esta comunidade um espírito solidário e de entreajuda - É o que lhes vai valendo nos momentos mais complicados.

Os santomenses, que emigram para Portugal, sejam jovens ou mais velhos, constituem uma comunidade extensa e muito bem integrada. Queixam-se é da falta de apoio do seu país ou da sua Embaixada, que também não deverá dispor de grandes recursos. Aliás, há ex-altas figuras do Estado Santomense, que, tendo necessidade de saírem do seu país por razões de saúde, o pouco que dele recebem, mal daria para o seu sustento, se não fossem acolhidos por familiares ou outras pessoas amigas.  Ou se não contassem com algum apoio institucional de país africano amigo- O que é lamentável.

Sei de muitos casos de emigrantes de STP, que,  por motivos incapacidade física ou doença, passarem por grandes dificuldades e constrangimentos diários de vária ordem.  Outros querem vir para Portugal ou para outros países da Comunidade Europeia e da América, pelos quais se encontram também espalhados, e não conseguem sequer reunir dinheiro para a viagem.

Pois tem-se constado que não são os países orientais que mais os seduzem, porque, quem para aí vai,  só se for para funcionário do Estado,  dificilmente poderá aspirar a ter uma profissão independente ou a  empresário.   

Os santomenses, que emigram para Portugal, sejam jovens ou mais velhos, constituem uma comunidade extensa e muito bem integrada. Queixam-se é da falta de apoio do seu país ou da sua Embaixada. Aliás, há ex-altas figuras do Estado Santomense, que, tendo necessidade de saírem do seu país por razões de saúde, o pouco que dele recebem, mal daria para o seu sustento, se não fossem acolhidos por familiares ou outras pessoas amigas.  Ou se não contassem com algum apoio institucional de país africano amigo.

Sei de muitos casos de emigrantes de STP, que,  por motivos incapacidade física ou doença, passarem por grandes dificuldades e constrangimentos diários de vária ordem.  Outros querem vir para Portugal ou para outros países da Comunidade Europeia e da América, pelos quais se encontram também espalhados, e não conseguem sequer reunir dinheiro para a viagem.

Pois tem-se constado que não são os países orientais que mais os seduzem, porque, quem para aí vai,  só se for para funcionário do Estado,  dificilmente poderá aspirar a ter uma profissão independente ou a  empresário.   

Conheço muitos exemplos de sucesso. Cheguei mesmo a trabalhar com um deles: com o saudosos Marinho Costa, em trabalhos de fotografia, nomeadamente em casamentos e outras festas familiares africanas.  Estava desempregado e o subsídio era muito magro. Fui abrangido pelo despedimento coletivo, imposto pela privatização da RDP-Rádio Comercial, no Governo de Cavaco Siva, em que só foi transferido para os outros canais da RDP e não perdeu emprego, quem tinha filiação com o regime.

Foram cinco anos, aos fins-de-semana,  a caminhar para o seu laboratório na Cova da Moira, Amadora, donde partíamos para os trabalhos que lhe eram encomendados, e não eram poucos. Em S. Tomé, fui eu que lhe paguei alguns trabalhos de reportagem. Infelizmente, já não está entre nós: um acidente de viação, acabaria por ser a causa do seu falecimento.      .

 Quando, em Lisboa, se comemora o 12 de Julho, tenho notado, que, milhares da sua diáspora,  se reúnem e convivem, de forma pacifica, alegre e calorosa, de todas as idades, sem um único incidente, comportamento evidenciado de pessoas  que não tem hábitos de conflitualidade

 Conheço muitos exemplos de sucesso. Cheguei mesmo a trabalhar com um deles: com o saudosos Marinho Costa, quando fui abrangido pelo despedimento coletivo, imposto pela privatização da RDP-Rádio Comercial, no Governo de Cavaco Siva, em que só foi transferido para os outros canais da RDP e não perdeu emprego, quem tinha filiação  com o regime.  

 

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