Jorge Trabulo Marques - Jornalista
NOTA INTRODUTÓRIA - As condições técnicas do registo, não
foram as melhorares: além ter sido copiado, 27 anos depois de um simples
gravador de cassetes para um digital acrescido de ruídos de fundo, é que, enquanto
eu falava com o microfone na mão, e a minha voz era nítida e audível, a voz de Fidel
Castro, estando a uns metros afastado de mim, ecoava na sala, como se
tivesse algum megafone nas mãos - Em todo o caso,
percebe-se perfeitamente a sua revolta, o sentimento de humilhação onde
nenhum oficial lhe prestara a menor atenção, nem qualquer saudação ou honras militares, e
estava ali o mais carismático chefe de Estado mundial, sendo rodeado por um
forte aparato militar como se fosse algum perigoso criminosoMas, pelo que pude observar, também não deveria ser esse facto o que mais o deveria estar a incomodar mas, talvez, o profundo sentimento de mágoa e de revolta que deveria estar a sentir desde que terá sido obrigado Cada passo que dava ou movimento que ele fazia com os braços, quando eu o interrogava, tal era a atrapalhação que se exteriorizava junto dele, que até parecia que ia dali rebentar alguma granada ou que ele era algum homem-armadilha. Cercado de rígidas posturas armadas por todos os lados.
Fidel Castro, afastado, em 1992, por seu irmão Raul Castro – Registo histórico: Era o único repórter no local - Este episódio continua a ser ignorado dos biógrafos e da imprensa, que continuam a dizer que Fidel Castro “apenas esteve em Portugal por duas vezes: em 1998 e 2001.
Desembarcara, sozinho do voo MX 714 proveniente de Havana, tendo logo sido rodeado por um forte aparato militar de segurança. Ninguém lhe dirigia a palavra ou lhe batia a pala, a formal continência, embora viesse vestido com a sua farda habitual de alta patente das Forças Armadas, ostentando uma expressão altiva mas sisuda, sem evidenciar qualquer sorriso, mas também sem dar mostras de que fosse esse facto, humilhante e de desconfiança, como estava a ser recebido, que mais o desgostasse ou contrariasse
No entanto, era, deveras surpreendente, senão mesmo chocante, ver ali chegar o mais carismático líder da atualidade mundial, como se fosse um perigoso marginal ou algum temível foragido, que de seguida tivesse que dar entrada nalgum cárcere em vez de ir tranquilamente à sua vida, sem lhe serem prestadas quaisquer honras militares ou mesmo que algum militar ou oficial lhe estendesse a mão ou se dignidade bater-lhe a continência.
Estou certo que, se eu não estivesse a fazer a reportagem em direto, com o microfone na mão e com os auscultadores nos ouvidos, que ninguém me deixava passar. eu queria aproximar-me, um pouco mais junto dele e só recebia encontrões e empurrões. Mas ambos nos vimos bem de frente e o suficiente para não me recusar as suas palavras, que, de resto, foram pronunciadas, como se estivesse empunhando algum megafone, tal a forma como se expressava.
a deixar Havana e se via noutro país, onde era recebido, senão hostilmente mas de uma forma dura, atabalhoada e nada cordial.
Por isso mesmo,
recordo, que, quando o questionei, não hesitou em voltar-se para mim e
exteriorizar o que lhe ia na alma, parecendo ter encontrado, no único
repórter que o inquiria - sobre as razões que o haviam levado a
deixar Cuba - , o interlocutor ideal para desabafar da afrontosa
traição e humilhação que o havia forçado a abandonar a sua amada
pátria pela qual tanto se batera e arriscar a vida
A CAMINHO DA GALIZA - TERRA ONDE HAVIA NASCIDO O SEU PAI REVOLTADO, CULPABILIZAVA OS EUA
PELO SEU AFASTAMENTO - Mas o complô era de origem interna e não externa
Barafustando
e manifestando a sua ira contra “o imperialismo americano”: só que, pelos vistos, a origem da contra-revolução,
terá sido de origem interna, bem familiar e não externa, tendo
partido de seu irmão, Raul Castro, alegando que havia sido Fidel a renunciar às
suas funções
É realmente
o que então podia depreender-se pela interpretação do comunicado, lido em Cuba,
cujo conteúdo, não deixava dúvidas de que a decisão, o simulacro, havia partido
do irmão do próprio Fidel - Naturalmente
que para tudo ficasse abafado e não causasse qualquer agitação social
ou eventual guerra civil, com este arquitetado argumento:
Comunicado de
Conselho de Estado: Havana 31 de Março de 1992, Ano da Revolução Produtiva
O Conselho de Estado da República de Cuba, reunido em Sessão Planária e presidido pelo companheiro Fidel Castro Ruz, há decidido:
1º Aceitar o período de renúncia provisional pelos postos de Presidente
do Conselho de Estado Primeiro-ministro,
Comandante Fevere(?? Forças Armadas Revolucionarias do companheiro Fidel
Castro Ruz
2ª Nomear
provisionalmente, Presidente do Conselho de Estado, o compañero
comandante José Ferandes
3ª Nomear provisionalmente , Primerio-ministro e
Comandante-Chefe das FARC, o companheiro general de Brigada, Raúl Castro Ruz
Pessoalmente,
soube através de um encontro casual com um amigo cubano, muito bem
relacionado com o regime, que me informou que, o Comandante, havia sido
afastado pelo seu irmão e que acabara de sair num avião com destino a
Portugal - Depois, através de vários telefonemas que se fizeram na
redação, pude saber o aeroporto em que ia desembarcar, tendo sugerido à Redação da Rádio Comercial
para ali ser enviado
Na verdade, pesem as dificuldades, com que me deparei para me aproximar do carismático líder, dado o aparato militar que o rodeava, mesmo assim, logrei falar com ele, ambos nos olhando olhos nos olhos, respondendo às minhas perguntas, com a sua voz bem timbrada, que ecoava altissonante, no interior da aerogare, denunciando sentir-se algo revoltado, com o exilio que havia sido forçado, atribuindo as culpas ao “imperialismo americano”, com os argumentos do costume, já que, que, como é do domínio púbico, além do Embargo dos Estados Unidos a Cuba –, entretanto extinto ONU - Aprovado fim do embargo a Cuba. EUA admitem:″Não estava) ..., (se bem que com algumas reservas do colosso vizinho americano), tem albergado a oposição ao regime cubano e donde se diz terem partido várias tentativas para o derrubarem.
O MISTERIOSO VOO MX714 PROCEDENTE DA CIDADE DE HAVANA - “RESPEITO O VOSSO TRABALHO MAS DEVE COMPREENDER
QUE A MINHA MISSÃO, NESTE MOMENTO, NÃO É A MELHOR – Respondeu-me o comandante
das operações da Base Aérea, de Monte
Real, o Capitão Tavares – O que traduz, de facto, a tensão e a confusão que por ali ia.
Repórter - Sr.
capitão, tenho informações de que o Sr. Presidente, Fidel Castro, se vai dirigir para a Galiza, pode-nos confirmar
esta informação?
Capitão - Neste
momento, não lhe posso responder nada.
Repórter - Mas a verdade é que temos a indicação,
aliás, já o vimos há momentos, de que se
vai dirigir para a Galiza: Senhor Capitão, já agora gostaria que nos informasse
esta informação que nós temos
Capitão - O Sr.
jornalista, vai-me desculpar mas não lhe posso adiantar mais nada!... Respeito
o vosso trabalho mas devem compreende que a minha missão, neste momento, não é
a melhor.
Repórter - Mas,
enão, oficialmente não sabe nada?
Capitão - Só lhe posso dizer o seguinte: Por indicação
superior, o comando da base aérea, autorizou a aterragem e o trágico, portanto, o voo do
voo MX7na14, proveniente da cidade de Havana. Pois só lhe posso dizer
absolutamente isso.
Além da breve mas muito significativa entrevista, divulgo também o
registo do comunicado, do chamado Conselho
de Estado, que declarava, os citados poderes ao irmão de Fidel Castro, a que,
então, a Rádio Comercial RDP, teve acesso através de uma estação de rádio
cubana.
REPORTAGEM EM DIRECTO
- NINGUÉM MAIS DEU A NOTICIA OU SE REFERIU À INSÓLITA PASSAGEM DE FIDEL CASTRO
PARA O EXÍLIO NA GALIZA, COM DESEMBARQUE EM PORTUGAL PARA DEPOIS DAQUI SEGUIR
DE CARRO - O que veio contradizer as afirmações
de que, Fidel Castro, apenas estivera duas vezes em Portugal – Ignorando-se o
histórico percurso, que terá sido o primeiro após a revolução dos cravos.
Pelos vistos, a avaliar
pelas muitas pesquisas que
efetuei na Internet, não constam quaisquer referências bibliográficas ou
jornalísticas a mais uma das muitas
tentativas para liquidarem Fidel Castro ou
o afastarem do poder – Todavia, como referirei mais à frente, deparei com elementos curiosos que dizem que, naquele
ano, Fidel Castro, foi visitar a antiga casa de seu pai e avôs paternos, na
pequena aldeia de , a convite de Manuel Fraga Iribarne , presidente
da Junta da Galiza durante quinze anos (1990-2005) e senador às Cortes Gerais
eleito pelo Parlamento da Galiza, falecido em 15 de
Janeiro de 2012.
.
Recordo que foi um
autêntico furo jornalístico – Fui o único repórter a presenciar e a inquirir o
carismático comandante, na aerogare, daquela base área das Forças Armadas
Portuguesas, situada no distrito de Leiria, momentos depois de desembarcar no
voo ,MX 714, proveniente de Havana, para
dali partir de automóvel a caminho de Vigo, na Galiza, comunidade autónoma espanhola, na qual herdara profundos vínculos familiares, região onde
nascera o seu pai.
Como poderá verificar-se, através dos sons do vídeo, tendo com suporte várias fotografias das ações e percursos do líder cubano Fidel Castro e do seu companheiro Che Guevara , conquanto se trate de um breve registo radiofónico, creio que assumirá, contudo, um importante significado histórico, por constituir-se como testemunho na biografia da principal figura da revolução cubana, considerado um dos homens mais carismáticos e controversos da História política do século XX, considerado a última grande figura do comunismo ocidental.
“O último revolucionário” o grande obreiro da revolução cubana, que , após a derrota de Batista em 1959, conjuntamente com Che Guevara haveria de assumir o poder militar e político, como o grande comandante pelos destinos de Cuba, desafiou” dez Presidentes dos Estados Unidos, liderou Cuba durante 47 anos, até passar o poder ao irmão mais novo, Raul Castro, em 2006, mas o “pai da revolução cubana” , em diversas circunstâncias foi alvo de várias tentativas contra revolucionárias para o liquidarem ou afastarem, tal foi o caso da tentativa que ocorrem em , que levou o carismático da revolução cubana a refugiar-se na Galiza, onde nascera o seu pai, região espanhola da qual emigrara para a Cuba e aqui se tornar um próspero fazendeiro
FIDEL DE CASTRO, TÃO MAL RECEBIDO EM 1992, TINHA BASTAS RAZÕES PARA NÃO FAZER ESTE ELOGIO MAS O TEMPO TUDO APAGA - "Gosto muito dos portugueses, esta estada ultrapassou as minhas expetativas". Era 19 de outubro de 1998 e Fidel tinha acabado de se reunir com o empresário Américo Amorim, partindo depois para Lisboa, no final de uma visita de três dias a Portugal, no âmbito da VIII Cimeira Ibero-Americana, que decorreu no Porto. Fidel Castro: Um homem que gostava muito dos Portugueses
De entre as centenas de entrevistas que fiz, a gente anónima e às mais diversas personalidades, sim, desde entrevistas aos mais célebres cadastrados fora e no interior das cadeias, tendo mesmo chegado a pernoitar uma noite de Natal no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, facto inédito na reportagem jornalística, sim, passando por entrevistas em casa das mais diversas personalidades: - poetas, como António Ramos Rosa, Fernanda de Castro, Mário Cesariny, Natália Correia e José Gomes Ferreira, entre outros, além dos escritores, tais como Fernando Namora, Vergilio Ferreira, Oliveira Marques, Jorge Amado, Lídia Jorge, José Saramago, muitos pintores e escultores, como Dorita Castelo Branco, Carlos Botelho, Francisco Relógio, Júlio Pomar, e tantos outros, ou políticos, tais como Franco Nogueira, Marechal Costa Gomes, Adelino Palma Carlos, PM no pós 25 de Abril; Comentador Cupertino de Miranda, Jorge de Melo, recebendo em sua casa, o mesmo sucedendo com Amália Rodrigues, José Ary dos Santos, Rui Veloso, entre outros artistas, além da interessante entrevista ao Presidente da Fundação Gulbenkian, José Azeredo Perdigão, sim, de entre as centenas de entrevistas e reportagens, apraz-me aqui recordar a que me foi possível fazer ao líder da Revolução Cubana - Não tanto pela perceptibilidade das suas palavras, que acabam por se perder no eco do tenso e agitado ambiente, em que era recebido, mas pelo significado histórico que assumem
Sim, recordo hoje a breve mas muito importante entrevista que pude fazer a Fidel Castro, momentos depois de haver desembarcado de um voo, num avião mexicano, procedente de Havana para Portugal, tendo depois - segundo informações que pude apurar no local - daqui seguido de automóvel para a Galiza, terra da sua ancestralidade, episódio que os biógrafos ignoram até hoje, tal como então o ignoraram as agências noticiosas, que não deram qualquer notícia, admitindo, porventura, tratar-se de mais um boato. Até porque o mais certo é que nada se dissesse, em Cuba, sobre a ausência do Comandante.
.
QUANDO SE CORRIGE
ESTA INADMISSÍVEL OMISSÃO? O carismático líder da Revolução Cubana, esteve em
Portugal por três vezes e não apenas duas – Pessoalmente testemunhei a primeira
vez em que ele pisou solo português
Vá lá, Senhores biógrafos e historiadores ou
jornalistas que se limitam mais a replicar de que a investigar, não ignorem ou
façam vista grossa de facto, bem real e
testemunhado – Não voltem a repetir a
mesma ignorância de que Fidel Castro somente visitou Portugal em 1998 e 2001.
Referindo que: “ em 98, participou na Cimeira Ibero-Americana, que aconteceu a
17 e 18 de Outubro. Aterrou no Porto, foi a uma festa em Matosinhos promovida
por associações ligadas a Cuba e visitou a fábrica de Américo Amorim em Vila
Nova de Gaia.
Em Maio de 2001, voltou a Portugal e desta vez esteve em Lisboa. Passou por São
Bento, onde conversou com António Guterres e jantou no Palácio de Belém, com
Jorge Sampaio. Uma visita que teve a duração de um dia
DN - “Duas
visitas de Fidel a Portugal: "Gosto muito dos portugueses -"26 de Novembro de 2016 - Líder cubano, que morreu hoje
aos 90 anos, visitou o país em 1998 e 2001
Fidel Castro dirigiu os destinos de Cuba durante quase
meio século mas apenas esteve em Portugal duas vezes, uma de passagem, quando
elogiou o clima e outra mais longa, que terminou com a frase "gosto muito
dos portugueses".
"Gosto muito dos portugueses, esta estada
ultrapassou as minhas expetativas". Era 19 de outubro de 1998 e Fidel
tinha acabado de se reunir com o empresário Américo Amorim, partindo depois
para Lisboa, no final de uma visita de três dias a Portugal, no âmbito da VIII
Cimeira Ibero-Americana, que decorreu no Porto.
Fidel voltaria a Portugal menos de três anos depois,
breves horas entre viagens com oportunidade para se encontrar com o então
primeiro-ministro António Guterres e Jorge Sampaio, presidente na altura, com quem
jantou.
Chegou ao fim do dia e partiu de madrugada, quase
discreto não fosse Fidel Castro. Ainda assim nada como quando da cimeira do
Porto e dos longos discursos, um no evento e outro num espetáculo de
solidariedade para com Cuba, quando chegou perto da meia-noite e discursou duas
horas e meia.
PÚBLICO -26/11/2016 Fidel Castro: Duas visitas a Portugal e o gosto pelo clima e pelos ... SIC Notícias | As duas visitas de Fidel a Portugal ……. Fidel Castro: duas visitas a Portugal e o amigo Saramago
EXPRESSO - Fidel Castro só veio a Portugal duas vezes, mas nunca deixou de estar presente na política portuguesa: desde as guerras coloniais às cimeiras ibero-americanas, passando pelos tempos do PREC. Seis histórias sobre o Comandante Expresso | O meu Fide
NOTICIAS QUE CONFIRMAM A VISITA DE FIDEL CASTRO À ANTIGA CASA ONDE NASCEU O SEU PAI - Desconhecendo-se, porém, que o carismático líder histórico cubano, havia sido deposto por seu irmão Raul Castro e em que local se exilou, nos 4 meses seguintes, quando decidiu, publicamente, fazer publicamente a romagem aos locais, mais signficativos, da ancestralidade familiarEstas algumas das noticias e videos da então mediática visita, que efetarura nos finais de Julho do mesmo ano
29/07/1992 - Castro fue vitoreado en Láncara, la aldea de Lugo donde nació su padre. Castro foi
aplaudido em Láncara, a aldeia de Lugo, onde seu pai nasceu
Ele País "O líder cubano, Fidel Castro,
declarou-se "filho legítimo da Galiza" ontem e prometeu que nunca
decepcionará seus pais durante o dia mais emocional de sua viagem à terra de
seus antepassados, onde conheceu pessoalmente a terra de seu pai. . Castro,
sempre acompanhado pelo presidente da Xunta, Manuel Fraga, confessou que sua
estada ontem em Láncara (Lugo), onde foi aplaudido pelos vizinhos, já está
registrada como um dos dias mais importantes de sua vida.
Aclamado por um grupo incondicional de adictos que o seguem como coro em todos os lugares, o líder cubano finalmente cumpriu seu desejo de conhecer a peça em que nasceu seu pai: Láncara, uma pequena aldeia localizada a 20 quilômetros de Lugo.Castro y Fraga rodeado por um impressionante dispositivo policial, chegou a Láncara pouco antes da uma da tarde. Eles passaram um pouco mais de 20 minutos na cidade e visitaram a casa, agora desabitada, onde Ángel Castro y Argiz, um emigrante de extração humilde que fez sua fortuna na ilha, nasceu.
(...) O líder revolucionário lembrou seu pai em suas
intervenções públicas ontem, mas insistiu em se declarar "neto de
camponeses pobres" em vez de ser filho de um emigrante galego que fez
fortuna na América. Ele revelou que seu pai pensava em voltar sempre para
Láncara, mas não conseguiu, e foi por isso que ontem foi para ele um dia de
grande emoção. O presidente da Xunta recordou as vidas paralelas de ambas as
famílias e, dirigindo-se a Castro, comentou que os galegos são pessoas que
sabem distinguir entre público e privado, pessoas dedicadas ao trabalho,
poupança e iniciativa individual, e invocaram a Deus. para que a ilha encontre
rapidamente a reconciliação entre suas duas comunidades opostas.
Foi um apelo velado para fazer mudanças na ilha, mas
Castro - que ontem suspendeu uma aparição surpresa diante da mídia - não
respondeu. Fraga, finalmente, ofereceu-lhe "a nossa casa", em alusão
à Galiza, "não sem problemas, mas aberto a todos e com todos em paz",
e convidou-o a adaptar-se aos novos tempos, o que é interpretado como uma
chamado velado pela democratização da ilha. O dia começara com uma visita de
uma hora a Lugo, onde Fidel foi homenageado por sua prefeitura e visitou as
muralhas romanas.
Terminou com uma peregrinação popular, na qual
participaram mais de mil pessoas, na cidade de Armea de Arriba, em Lugo. Castro
e Fraga provaram vinhos da terra e tiveram empanadas, polvos, sardinhas,
pimentos assados e donuts. Ambos fecharam o dia com um jogo de dominó. Fraga
venceu. Castro fue vitoreado en Láncara, la aldea de Lugo donde
nació su ...
29/07/1992 https://elpais.com/diario/1992/07/29/espana/712360817_850215.html
Castro aproveita seu primeiro dia na Galícia para
dizer que o regime cubano resistirá sem mudanças - Santiago de Compostela 28 de julho
de 1992
O comandante cubano Fidel Castro aproveitou ontem a
sua estadia na Galiza, terra dos seus antepassados, que visitava pela primeira
vez, para proclamar em diferentes actos, com a esquerda nacionalista e a classe
dominante conservadora, que resistirá até ao fim, o que significa que Não
pretende fazer qualquer tipo de mudança em direção à democracia no regime que
personaliza. Castro também respondeu a seu anfitrião e amigo Manuel Fraga,
presidente da Xunta, que momentos antes oferecera em sua presença pela
reconciliação de todos os cubanos. Excerto de Castro aprovecha su primer día en Galicia para decir que el
régimen ...
Fidel Castro Ruz cumpriu ontem um antigo sonho de
seu pai, Fidel Castro Argiz: retornar à «terriña». O comandante vivia em Lugo,
e particularmente no pequeno "concello" de Láncara (apenas três mil
vizinhos), a 30 quilômetros da capital de Lugo, um dia inesquecível. Não em
vão, eu estava em casa. Foi o segundo e último dia de sua estada em Gálicia.
O próprio Castro, que após um breve passeio pelas
muralhas de Lugo, foi a Puebla de San Julián, capital de Lancara, para recolher
o título de "filho adotivo", lembrou: "Quantas vezes ouvi em
minha casa a ideia de visitar este lugar? " 60 anos se passaram e meu pai
não conseguiu. "Não há maior honra do que a nomeação de" filho
adotivo "deste povo." ermitiu se estreitar. Ele recebeu um banho de massa da popular
Galiza.- Excerto de
26/11/2016 – Fidel Castro: "Mi padre era un campesino sumamente
pobre allá en ...
www.farodevigo.es/mundo/2016/11/27/...galicia/1577862.html
27/11/2016 - Fidel Castro,
ÁGATHA DE SANTOS - VIGO Dezoito anos depois da visita que
Fidel Castro fez à Galiza, pátria do pai do ex-presidente cubano, o director
galego Manuel Fernández Valdés (Pontevedra, 1979) recria os seus passos com um
jornal e arquivo de bota no documentário "Fraga e Fidel, no entanto",
cuja estréia está prevista para o final deste ano. O então presidente da Junta,
Manuel Fraga, foi seu anfitrião durante os dois dias intensos (27 e 28 de julho
de 1992) de que o líder cubano vivia na comunidade e que Fernandez se qualifica
como um "encontro sentimental de dois mitos opostos". - Excerto http://www.farodevigo.es/sociedad-cultura/2010/07/02/pasos-fidel-castro-galicia/452761.ht
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