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domingo, 12 de maio de 2019

Fidel Castro – Segredos da Revolução Cubana – Reportagem para a História - O agitado e confuso desembarque, em Portugal, do carismático Comandante da Revolução Cubana, em Março de 1992 – No MISTERIOSO VOO MX714 PROCEDENTE DA CIDADE DE HAVANA – Às seis da manhã, na base aérea de Monte Real,. tendo daqui partido de automóvel para Vigo - Uma questão que até hoje permanece ignorada da sua biografia oficial - Onde se terá alojado, nos 4 meses seguintes, até à visita que fez em 29 de Julho, à aldeia onde nasceu o seu pai?

Jorge Trabulo Marques  - Jornalista



 

Mas, pelo que pude observar, também não deveria ser esse facto o que mais o deveria estar a incomodar  mas, talvez, o profundo sentimento de mágoa e de revolta que deveria estar a sentir desde que terá sido obrigado Cada passo que dava ou movimento que ele fazia com os braços, quando eu o interrogava,   tal era a atrapalhação  que se exteriorizava junto dele, que até parecia que ia dali rebentar alguma granada ou  que ele era algum homem-armadilha. Cercado de rígidas posturas armadas por todos os lados. 


Fidel Castro, afastado, em 1992,  por seu irmão Raul Castro – Registo histórico:  Era o único repórter no local    -  Este episódio continua a ser ignorado dos biógrafos e da imprensa, que continuam a dizer que Fidel Castro “apenas esteve em  Portugal por duas vezes: em 1998 e 2001.
Desembarcara, sozinho do voo  MX  714 proveniente de Havana,  tendo logo sido rodeado por   um forte aparato militar de segurança. Ninguém lhe dirigia a palavra ou lhe batia a pala,  a formal continência,  embora viesse vestido com a sua farda habitual de alta patente das Forças Armadas, ostentando uma expressão altiva mas sisuda,  sem evidenciar qualquer sorriso, mas também sem dar mostras de que fosse esse facto,  humilhante e de  desconfiança,  como estava a ser recebido, que mais o desgostasse ou contrariasse

No entanto, era, deveras surpreendente, senão mesmo chocante,  ver ali chegar o mais carismático líder da atualidade mundial, como se  fosse um perigoso marginal  ou algum  temível foragido, que de  seguida tivesse que dar entrada nalgum cárcere em vez de ir tranquilamente à sua vida,  sem  lhe serem prestadas quaisquer honras militares ou mesmo que algum militar ou oficial lhe estendesse a mão ou se dignidade  bater-lhe a continência. 

Estou certo que, se  eu não estivesse a fazer a reportagem em direto, com o microfone na mão e  com os auscultadores nos ouvidos, que ninguém me deixava passar. eu queria aproximar-me, um pouco mais junto dele e só recebia encontrões e empurrões. Mas ambos nos vimos bem de frente e  o suficiente para não me recusar as suas palavras, que, de resto, foram pronunciadas, como se estivesse empunhando algum megafone, tal a forma como se expressava.  

a deixar Havana  e se via noutro país, onde era recebido, senão hostilmente mas de uma forma dura, atabalhoada e nada cordial.

Por isso mesmo, recordo, que, quando o questionei,  não hesitou em voltar-se para mim e exteriorizar o  que lhe ia na alma, parecendo ter encontrado, no único repórter que o inquiria  - sobre as  razões que o haviam levado a deixar Cuba - , o interlocutor ideal  para desabafar  da afrontosa traição e humilhação  que  o havia forçado a abandonar a sua amada pátria pela qual tanto se batera e arriscar a vida 

 A CAMINHO DA GALIZA - TERRA ONDE HAVIA NASCIDO O SEU PAI  REVOLTADO, CULPABILIZAVA OS EUA  PELO SEU AFASTAMENTO - Mas o complô era de origem interna e não externa

Barafustando e manifestando a sua ira contra  “o imperialismo americano”: só que, pelos vistos,  a  origem da contra-revolução, terá sido  de origem interna, bem familiar  e não externa, tendo partido de seu irmão, Raul Castro, alegando que havia sido Fidel a renunciar às suas funções

É realmente o que então podia depreender-se pela interpretação do comunicado, lido em Cuba, cujo conteúdo, não deixava dúvidas de que a decisão, o simulacro, havia partido do irmão do próprio Fidel   - Naturalmente que para tudo ficasse abafado e não causasse qualquer agitação social  ou eventual  guerra civil, com este arquitetado argumento: 

 Comunicado de Conselho de Estado: Havana 31 de Março de 1992, Ano da Revolução Produtiva

O Conselho de Estado da República de Cuba, reunido em Sessão Planária e presidido pelo companheiro Fidel Castro Ruz, há decidido:


1º Aceitar o período de renúncia provisional pelos postos de Presidente do Conselho de Estado  Primeiro-ministro, Comandante  Fevere(??  Forças Armadas Revolucionarias do companheiro Fidel Castro Ruz

2ª Nomear  provisionalmente, Presidente do Conselho de Estado, o compañero comandante José Ferandes

3ª Nomear provisionalmente , Primerio-ministro e Comandante-Chefe das FARC, o companheiro general de Brigada, Raúl  Castro Ruz

Pessoalmente, soube através de um encontro casual com  um amigo cubano, muito bem relacionado com o regime, que me informou que, o  Comandante, havia sido afastado pelo seu irmão e que acabara de sair  num avião com destino a Portugal  - Depois, através de vários telefonemas que se fizeram  na redação, pude saber o aeroporto em que ia desembarcar, tendo sugerido à Redação da Rádio Comercial  para ali ser  enviado

Na verdade, pesem as dificuldades, com  que me deparei  para me aproximar do carismático líder, dado o aparato militar que o rodeava, mesmo assim, logrei falar com ele, ambos nos olhando olhos nos olhos, respondendo  às minhas perguntas, com a sua voz bem timbrada,  que ecoava altissonante, no interior da aerogare, denunciando sentir-se algo revoltado, com o exilio que havia sido forçado, atribuindo as culpas ao “imperialismo americano”, com os  argumentos do costume, já que, que, como é do domínio púbico,  além  do Embargo dos Estados Unidos a Cuba –, entretanto extinto ONU - Aprovado fim do embargo a Cuba. EUA admitem:″Não estava) ..., (se bem que com algumas reservas do colosso vizinho americano), tem albergado a oposição ao regime cubano e donde se diz terem partido várias tentativas para o derrubarem.

O MISTERIOSO VOO MX714 PROCEDENTE DA CIDADE DE HAVANA - “RESPEITO O VOSSO TRABALHO MAS DEVE COMPREENDER  QUE A MINHA MISSÃO, NESTE MOMENTO, NÃO É A MELHOR – Respondeu-me o comandante das operações da Base Aérea,  de Monte Real, o Capitão Tavares – O que traduz, de facto, a tensão e a confusão  que por ali ia. 

 Repórter - Sr. capitão, tenho informações de que o Sr. Presidente, Fidel Castro, se  vai dirigir para a Galiza, pode-nos confirmar esta informação?
Capitão  - Neste momento, não lhe posso responder nada.
Repórter - Mas a verdade é que temos a indicação, aliás, já  o vimos há momentos, de que se vai dirigir para a Galiza: Senhor Capitão, já agora gostaria que nos informasse esta informação que nós temos 
 
Capitão  - O Sr. jornalista, vai-me desculpar mas não lhe posso adiantar mais nada!... Respeito o vosso trabalho mas devem compreende que a minha missão, neste momento, não é a melhor.
 
Repórter  - Mas, enão, oficialmente não sabe nada?
Capitão - Só lhe posso dizer o seguinte: Por indicação superior, o comando da base aérea, autorizou  a aterragem e o trágico, portanto, o voo do voo MX7na14, proveniente da cidade de Havana. Pois só lhe posso dizer absolutamente isso.

Além da breve mas muito significativa entrevista, divulgo também o registo do comunicado, do chamado Conselho de Estado, que declarava, os citados poderes ao irmão de Fidel Castro, a que, então, a Rádio Comercial RDP, teve acesso através de uma estação de rádio cubana.

REPORTAGEM EM DIRECTO - NINGUÉM MAIS DEU A NOTICIA OU SE REFERIU À INSÓLITA PASSAGEM DE FIDEL CASTRO PARA O EXÍLIO NA GALIZA, COM DESEMBARQUE EM PORTUGAL PARA DEPOIS DAQUI SEGUIR DE CARRO - O que veio contradizer as   afirmações de que, Fidel Castro, apenas estivera duas vezes em Portugal – Ignorando-se o histórico percurso, que terá sido o primeiro após a revolução dos cravos.

Pelos vistos,  a avaliar  pelas muitas  pesquisas que efetuei na Internet, não constam quaisquer referências bibliográficas ou jornalísticas  a mais uma das muitas tentativas para  liquidarem Fidel Castro ou o afastarem do poder – Todavia, como referirei mais à frente, deparei  com elementos curiosos que dizem que, naquele ano, Fidel Castro, foi visitar a antiga casa de seu pai e avôs paternos, na pequena aldeia de , a convite de Manuel Fraga Iribarne , presidente da Junta da Galiza durante quinze anos (1990-2005) e senador às Cortes Gerais eleito pelo Parlamento da Galiza, falecido em 15 de Janeiro de 2012.
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Recordo que foi um autêntico furo jornalístico – Fui o único repórter a presenciar e a inquirir o carismático comandante, na aerogare, daquela base área das Forças Armadas Portuguesas, situada no distrito de Leiria, momentos depois de desembarcar no voo ,MX 714,  proveniente de Havana, para dali partir de automóvel a caminho de Vigo, na Galiza, comunidade autónoma espanhola, na qual herdara  profundos vínculos familiares, região onde nascera o seu pai.

Como poderá verificar-se, através dos sons do vídeo, tendo com  suporte   várias fotografias das  ações e percursos do líder cubano Fidel Castro  e do seu companheiro  Che Guevara ,   conquanto se trate de um breve registo radiofónico, creio que assumirá, contudo,  um importante significado histórico, por constituir-se como testemunho na biografia da principal figura da revolução cubana,  considerado  um dos homens mais carismáticos e controversos da História política do século XX, considerado a última grande figura do comunismo ocidental. 

“O último revolucionário” o grande obreiro da revolução cubana, que , após a derrota de Batista em 1959, conjuntamente com  Che Guevara haveria de assumir o poder militar e político, como o grande comandante pelos destinos de Cuba,  desafiou” dez Presidentes dos Estados Unidos,  liderou Cuba durante 47 anos, até passar o poder ao irmão mais novo, Raul Castro, em 2006, mas o “pai da revolução cubana” , em diversas circunstâncias foi  alvo de várias tentativas contra revolucionárias  para o liquidarem  ou afastarem, tal foi o caso da tentativa que ocorrem em  , que levou o carismático da revolução cubana a refugiar-se na Galiza,  onde nascera o seu pai, região espanhola da qual emigrara  para a Cuba e aqui se tornar um próspero fazendeiro 

 

NOTA INTRODUTÓRIA - As condições técnicas do registo, não foram as melhorares: além  ter sido copiado, 27 anos depois de um simples gravador de cassetes para um digital acrescido de ruídos de fundo, é que, enquanto eu falava com o microfone na mão, e a minha voz era nítida e audível, a voz de Fidel Castro, estando a uns metros afastado de mim, ecoava na sala, como se tivesse algum megafone nas mãos - Em todo o caso,  percebe-se perfeitamente a sua revolta, o sentimento de humilhação onde nenhum oficial lhe prestara a menor atenção, nem qualquer saudação ou honras militares, e estava ali o mais carismático chefe de Estado mundial, sendo rodeado por um forte aparato militar como se fosse algum perigoso criminoso

FIDEL DE CASTRO, TÃO MAL RECEBIDO EM 1992,  TINHA  BASTAS RAZÕES PARA NÃO FAZER ESTE ELOGIO MAS O TEMPO TUDO APAGA -  "Gosto muito dos portugueses, esta estada ultrapassou as minhas expetativas". Era 19 de outubro de 1998 e Fidel tinha acabado de se reunir com o empresário Américo Amorim, partindo depois para Lisboa, no final de uma visita de três dias a Portugal, no âmbito da VIII Cimeira Ibero-Americana, que decorreu no Porto. Fidel Castro: Um homem que gostava muito dos Portugueses

 


De entre as centenas de entrevistas que fiz, a gente anónima e às mais diversas personalidades, sim, desde entrevistas aos mais célebres cadastrados fora e no interior das cadeias, tendo mesmo chegado a pernoitar uma noite de Natal no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da  Cruz, facto inédito na reportagem jornalística, sim, passando por entrevistas em casa das mais diversas personalidades: - poetas, como António Ramos Rosa, Fernanda de Castro, Mário Cesariny, Natália Correia e José Gomes Ferreira, entre outros, além  dos escritores, tais como  Fernando Namora, Vergilio Ferreira, Oliveira Marques, Jorge Amado, Lídia Jorge, José Saramago, muitos pintores e escultores, como Dorita Castelo Branco, Carlos Botelho, Francisco Relógio, Júlio Pomar, e tantos outros, ou políticos, tais como Franco Nogueira, Marechal Costa Gomes, Adelino Palma Carlos, PM no pós 25 de Abril; Comentador Cupertino de Miranda, Jorge de Melo, recebendo em sua casa, o mesmo sucedendo com Amália Rodrigues, José Ary dos Santos, Rui Veloso, entre outros artistas, além da interessante entrevista ao Presidente da  Fundação Gulbenkian, José Azeredo Perdigão, sim, de entre as centenas de entrevistas e reportagens, apraz-me aqui recordar a que me foi possível fazer ao líder da Revolução Cubana - Não tanto pela perceptibilidade das suas  palavras, que acabam por se perder no eco do tenso e agitado ambiente, em que era  recebido, mas pelo significado histórico que assumem


Sim, recordo hoje  a breve mas muito importante entrevista que pude  fazer a Fidel Castro, momentos depois de haver desembarcado de  um voo,  num  avião mexicano,  procedente de Havana para Portugal, tendo  depois - segundo informações que pude apurar no local - daqui seguido de automóvel  para a Galiza, terra da sua ancestralidade, episódio que os biógrafos ignoram  até hoje, tal como então o ignoraram as agências noticiosas, que  não deram qualquer notícia, admitindo, porventura, tratar-se de mais um boato. Até porque o mais certo é que  nada se dissesse, em Cuba, sobre a ausência do Comandante.
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QUANDO SE CORRIGE ESTA INADMISSÍVEL OMISSÃO? O carismático líder da Revolução Cubana, esteve em Portugal por três vezes e não apenas duas – Pessoalmente testemunhei a primeira vez em que ele pisou solo português 
  
Vá lá, Senhores biógrafos e historiadores ou jornalistas que se limitam mais a replicar de que a investigar, não ignorem ou façam vista grossa de  facto, bem real e testemunhado  – Não voltem a repetir a mesma ignorância de que Fidel Castro somente visitou Portugal em 1998 e 2001. Referindo que: “ em 98, participou na Cimeira Ibero-Americana, que aconteceu a 17 e 18 de Outubro. Aterrou no Porto, foi a uma festa em Matosinhos promovida por associações ligadas a Cuba e visitou a fábrica de Américo Amorim em Vila Nova de Gaia.
 Em Maio de 2001, voltou a Portugal e desta vez esteve em Lisboa. Passou por São Bento, onde conversou com António Guterres e jantou no Palácio de Belém, com Jorge Sampaio. Uma visita que teve a duração de um dia

DN - “Duas visitas de Fidel a Portugal: "Gosto muito dos portugueses -"26 de Novembro de 2016 - Líder cubano, que morreu hoje aos 90 anos, visitou o país em 1998 e 2001

Fidel Castro dirigiu os destinos de Cuba durante quase meio século mas apenas esteve em Portugal duas vezes, uma de passagem, quando elogiou o clima e outra mais longa, que terminou com a frase "gosto muito dos portugueses".

"Gosto muito dos portugueses, esta estada ultrapassou as minhas expetativas". Era 19 de outubro de 1998 e Fidel tinha acabado de se reunir com o empresário Américo Amorim, partindo depois para Lisboa, no final de uma visita de três dias a Portugal, no âmbito da VIII Cimeira Ibero-Americana, que decorreu no Porto.

Fidel voltaria a Portugal menos de três anos depois, breves horas entre viagens com oportunidade para se encontrar com o então primeiro-ministro António Guterres e Jorge Sampaio, presidente na altura, com quem jantou.

Chegou ao fim do dia e partiu de madrugada, quase discreto não fosse Fidel Castro. Ainda assim nada como quando da cimeira do Porto e dos longos discursos, um no evento e outro num espetáculo de solidariedade para com Cuba, quando chegou perto da meia-noite e discursou duas horas e meia. 

PÚBLICO -26/11/2016 Fidel Castro: Duas visitas a Portugal e o gosto pelo clima e pelos ... SIC Notícias | As duas visitas de Fidel a Portugal ……. Fidel Castro: duas visitas a Portugal e o amigo Saramago

EXPRESSO - Fidel Castro só veio a Portugal duas vezes, mas nunca deixou de estar presente na política portuguesa: desde as guerras coloniais às cimeiras ibero-americanas, passando pelos tempos do PREC. Seis histórias sobre o Comandante Expresso | O meu Fide

NOTICIAS QUE CONFIRMAM A VISITA DE FIDEL CASTRO À ANTIGA CASA ONDE NASCEU O SEU PAI    - Desconhecendo-se, porém, que o carismático líder histórico cubano, havia sido deposto por seu irmão Raul Castro e em que local se exilou, nos 4 meses seguintes, quando decidiu, publicamente, fazer publicamente a romagem aos locais, mais signficativos, da ancestralidade familiar 

Estas algumas das noticias e videos da então mediática visita, que efetarura nos finais de Julho do mesmo ano 
29/07/1992 - Castro fue vitoreado en Láncara, la aldea de Lugo donde nació su padre. Castro foi aplaudido em Láncara, a aldeia de Lugo, onde seu pai nasceu

Ele País "O líder cubano, Fidel Castro, declarou-se "filho legítimo da Galiza" ontem e prometeu que nunca decepcionará seus pais durante o dia mais emocional de sua viagem à terra de seus antepassados, onde conheceu pessoalmente a terra de seu pai. . Castro, sempre acompanhado pelo presidente da Xunta, Manuel Fraga, confessou que sua estada ontem em Láncara (Lugo), onde foi aplaudido pelos vizinhos, já está registrada como um dos dias mais importantes de sua vida. 

Aclamado por um grupo incondicional de adictos que o seguem como coro em todos os lugares, o líder cubano finalmente cumpriu seu desejo de conhecer a peça em que nasceu seu pai: Láncara, uma pequena aldeia localizada a 20 quilômetros de Lugo.Castro y Fraga rodeado por um impressionante dispositivo policial, chegou a Láncara pouco antes da uma da tarde. Eles passaram um pouco mais de 20 minutos na cidade e visitaram a casa, agora desabitada, onde Ángel Castro y Argiz, um emigrante de extração humilde que fez sua fortuna na ilha, nasceu.

(...) O líder revolucionário lembrou seu pai em suas intervenções públicas ontem, mas insistiu em se declarar "neto de camponeses pobres" em vez de ser filho de um emigrante galego que fez fortuna na América. Ele revelou que seu pai pensava em voltar sempre para Láncara, mas não conseguiu, e foi por isso que ontem foi para ele um dia de grande emoção. O presidente da Xunta recordou as vidas paralelas de ambas as famílias e, dirigindo-se a Castro, comentou que os galegos são pessoas que sabem distinguir entre público e privado, pessoas dedicadas ao trabalho, poupança e iniciativa individual, e invocaram a Deus. para que a ilha encontre rapidamente a reconciliação entre suas duas comunidades opostas. 




Foi um apelo velado para fazer mudanças na ilha, mas Castro - que ontem suspendeu uma aparição surpresa diante da mídia - não respondeu. Fraga, finalmente, ofereceu-lhe "a nossa casa", em alusão à Galiza, "não sem problemas, mas aberto a todos e com todos em paz", e convidou-o a adaptar-se aos novos tempos, o que é interpretado como uma chamado velado pela democratização da ilha. O dia começara com uma visita de uma hora a Lugo, onde Fidel foi homenageado por sua prefeitura e visitou as muralhas romanas. 
Terminou com uma peregrinação popular, na qual participaram mais de mil pessoas, na cidade de Armea de Arriba, em Lugo. Castro e Fraga provaram vinhos da terra e tiveram empanadas, polvos, sardinhas, pimentos assados ​​e donuts. Ambos fecharam o dia com um jogo de dominó. Fraga venceu. Castro fue vitoreado en Láncara, la aldea de Lugo donde nació su ...

29/07/1992  https://elpais.com/diario/1992/07/29/espana/712360817_850215.html

Castro aproveita seu primeiro dia na Galícia para dizer que o regime cubano resistirá sem mudanças  - Santiago de Compostela 28 de julho de 1992
 
O comandante cubano Fidel Castro aproveitou ontem a sua estadia na Galiza, terra dos seus antepassados, que visitava pela primeira vez, para proclamar em diferentes actos, com a esquerda nacionalista e a classe dominante conservadora, que resistirá até ao fim, o que significa que Não pretende fazer qualquer tipo de mudança em direção à democracia no regime que personaliza. Castro também respondeu a seu anfitrião e amigo Manuel Fraga, presidente da Xunta, que momentos antes oferecera em sua presença pela reconciliação de todos os cubanos.  Excerto de Castro aprovecha su primer día en Galicia para decir que el régimen ...

Fidel Castro Ruz cumpriu ontem um antigo sonho de seu pai, Fidel Castro Argiz: retornar à «terriña». O comandante vivia em Lugo, e particularmente no pequeno "concello" de Láncara (apenas três mil vizinhos), a 30 quilômetros da capital de Lugo, um dia inesquecível. Não em vão, eu estava em casa. Foi o segundo e último dia de sua estada em Gálicia.
O próprio Castro, que após um breve passeio pelas muralhas de Lugo, foi a Puebla de San Julián, capital de Lancara, para recolher o título de "filho adotivo", lembrou: "Quantas vezes ouvi em minha casa a ideia de visitar este lugar? " 60 anos se passaram e meu pai não conseguiu. "Não há maior honra do que a nomeação de" filho adotivo "deste povo." ermitiu se estreitar. Ele recebeu um banho de massa da popular Galiza.- Excerto de
26/11/2016 – Fidel Castro: "Mi padre era un campesino sumamente pobre allá en ...
www.farodevigo.es/mundo/2016/11/27/...galicia/1577862.html
27/11/2016 - Fidel Castro,
ÁGATHA DE SANTOS - VIGO Dezoito anos depois da visita que Fidel Castro fez à Galiza, pátria do pai do ex-presidente cubano, o director galego Manuel Fernández Valdés (Pontevedra, 1979) recria os seus passos com um jornal e arquivo de bota no documentário "Fraga e Fidel, no entanto", cuja estréia está prevista para o final deste ano. O então presidente da Junta, Manuel Fraga, foi seu anfitrião durante os dois dias intensos (27 e 28 de julho de 1992) de que o líder cubano vivia na comunidade e que Fernandez se qualifica como um "encontro sentimental de dois mitos opostos". - Excerto http://www.farodevigo.es/sociedad-cultura/2010/07/02/pasos-fidel-castro-galicia/452761.ht

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