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quarta-feira, 22 de maio de 2019

S. Tomé - Incêndio em navio cargueiro, “Ville Ajan” acostado no cais de São Tomé. O imediato apoio do navio-patrulha "Zaire", numa missão de capacitação da Guarda Costeira do país, evitou que as chamas o devorassem por completo – Incêndio inesperado levanta suspeições de fogo posto e de terrorismo político - São pelo menos as interrogações colocadas pelo espanto de cidadãos santomenses, nas redes sociais – Depois da tragédia, com o naufrágio do Amfitri, em 25 de Abril, só faltava destruírem o último navio cargueiro, que ligava as ilhas de São Tomé e do Príncipe. Todos outros navios foram engolidos em trágicos naufrágios



Jorge Trabulo Marques – Jornalista  - Informação e análise -  HÁ FORÇAS, COM DESÍGNIOS OCULTOS, QUE NÃO QUEREM O PROGRESSO E O BEM-ESTAR DO POVO DE STP E TUDO FAZEM PARA O OBSTACULIZAR E  VOLTAREM A SACÁ-LO

Foto - Jornal Transparência

O navio "Ville Abidjan", que, no passado  dia 25 de abril, ajudou a a socorrer os 55 sobreviventes do naufrágio do "Amfitriti", que ocorreu perto da ilha do Príncipe, e que agora se encontrava acostado no cais de S. Tomé, foi . alvo de um súbito incêndio, ao início da tarde de ontem. 

Foto - Jornal Téla Nón
A referida embarcação, segundo refere o Téla Nón,  que estava a receber mercadorias diversas para transportar para a ilha do Príncipe, foi engolida pelo fogo. A intervenção dos militares da guarda costeira não evitou o pior, ou seja, a destruição da casa de máquinas e da torre de controlo.”
Frisando que "era o último navio cargueiro, que aventurava no mar que liga as ilhas de São Tomé e do Príncipe. Todos outros navios foram engolidos pelo mar do Príncipe. Fogo foi o destino reservado ao “Ville Abjan” no cais de São Tomé https://www.telanon.info/sociedade/2019/05/21/29293/fogo-engoliu-o-ultimo-navio-que-transportava-mercadorias-entre-as-duas-ilhas/

Ao local compareceu, de imediato o  navio-patrulha português "Zaire", em missão em São Tomé e Príncipe, que  apoiou  as autoridades do país no combate ao incêndio no navio "Ville Abidjan", atracado no porto de São Tomé” -Diz a Lusa
Referindo que, “as  dificuldades que tivemos no combate deste incêndio é que os bombeiros precisavam de saber o foco. Conseguimos entrar no interior do navio, descobrimos o local de proveniência das chamas e conseguimos debelar a situação", disse Carlos Trovoada, da Proteção Civil e Bombeiros, que lamentou a falta de bocas de incêndio no porto das Alfândegas e outros equipamentos necessários para o combate às chamas.”
O Presidente da República, Evaristo Carvalho, e o ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar Sousa, deslocaram-se ao porto para acompanhar o combate ao incêndio.https://www.dn.pt/lusa/interior/navio-portugues-apoia-combate-a-incendio-em-embarcacao-em-sao-tome-e-principe--10925806.html

O incêndio no  navio Abjan é também noticia no  jornal Transparência, informando que os Bombeiros receberam a primeira informação da ocorrência por volta das 12 h: 15 minutos.
Foto - Jornal Tela Nõn
Segundo os relatos do Segundo Comandante do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Carlos Trovoada, “no navio haviam mercadorias diversas que iriam ser transportadas para a Ilha do Príncipe, e graças apoios, nomeadamente, dos elementos do Navio Zaire da Marinha Portuguesa, foi possível resgatar e salvar alguns bens que se encontravam no interior da embarcação, através de uma operação conjunta que envolveu outras unidades”.
O Comandante do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Carlos Trovoada, assegurou ainda que, “não se registou nenhuma vítima, e não aconteceu o pior, porque não havia outros navios próximos, e substâncias explosivas no interior do mesmo navio que sofreu o incêndio”.
Tendo tomado o conhecimento da ocorrência, em poucas palavras, o Ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar Sousa, considerou de muito azar o acontecimento, e lamentou o incidente, tendo frisado que justamente que numa altura em que a Ilha irmã do Príncipe, precisa bastante das embarcações para fazer ligações entre as duas ilhas.
Importa recordar que, o navio Abjan hora incendiado, havia salvado os 55 sobreviventes a quando da recente naufrágio do Navio AMFITRITI ocorrido no passado dia 25 de Abril do ano em curso do mar do Príncipe. – Adilson Castro -  http://www.jornaltransparencia.st/z97.htm

OCORRÊNCIAS PREOCUPANTES A EXIGIREM ATENTA VIGILÂNCIA E INQUÉRITO RIGOROSO
Quem promove golpes de Estado para eliminar opositores, é capaz de tudo –  Patrice Trovoada, abandonou as Ilhas, em jato privado e carregado de malas, mas, pelos vistos, terá lá deixado quem pudesse promover as  suas diabruras: desde cidadãos que são mortos à navalhada e lançados ao mar, que foi o que sucedeu, no principio deste mês, com um corpo, sem vida e sinais de extrema violência, encontrado na margem da Baía Ana de Chaves.
De recordar, que, ainda recentemente, o ex-JuizGégé Amado Vaz, que foi assessor do anterior PM, editou um vídeo, no Facebook, apelando a cenas de ódio e de violência para com dois jornalistas. 

AFINAL, NÃO NOS ENGANÁMOS - TAL COMO DOCUMENTAM AS IMAGENS

Este o nosso comentário, acerca do naufrágio do "Amfitriti" - Carga em excesso e mal distribuída - Formação deficiente da tripulação - Que também não é estimulada para fazer melhor; com os habituais salários miseráveis Embarcação ao sabor do aventureirismo neocolonial dos armadores, é no que dá - Aparência externa bonita, como convinha,  mas, por certo, com máquinas já cansadas ou com deficiente manutenção, tal como o fundo do casco, conforme documentam as imagens, é no que dá  .

O naufrágio, que ontem, dia 25 de Abril,  provou a perda de oito vidas humanas,  entre as quais estão nove pessoas desaparecidas, incluindo crianças e adultos, do navio  "Amfitriti" já bastante velho e, por ventura sem os indispensáveis cuidados de manutenção,  usado para transportar pessoas e materiais de construção entre São Tomé e o Príncipe,  que adernou de bordo no alto mar, não longe das imediações do ilhéu Bonei de Jóquei, admite-se que devido a excesso de carga e à turbulência das águas, que geralmente ocorrem, naquela área, aliás como em todo o Golfo da Guiné, tragédia esta que  causou sentimentos de dor e de angustia, de profunda consternação nas pacificas e maravilhosas Ilhas Verdes do Equador, talvez pudesse ter sido evitado se, a anunciada  compra, há 3 anos, pelo anterior Governo de Patrice Trovoada, com foros de acontecimento mediático, de  catamarãs e de cinco embarcações modernas para ligar as duas ilhas e proceder à fiscalização marítima,  sim, se as mesmas não tivessem levado sumiço: tendo os catamarãs, que  negligentemente foram abandonados,  acabado por encalhar nas areias ou junto à orla, partidos e irrecuperáveis, e, quanto aos cinco navios, pese os pedidos de esclarecimento feitos, em debates parlamentares, por deputados do MLSTP-PSD e demais oposição,
De referir, que ao naufrágio poderia ter tido maiores consequências, se não se tivesse dado o acaso de sorte de, na  zona do naufrágio, estar a passar  a embarcação de nome Abjam, cuja tribulação se apercebeu  das balsas de salva vidas que se encontravam no mar onde as 55 pessoas boiavam a espera de salvação.
Infelizmente, tal com recorda o jornal Téla Nón, não é a primeira vez. Já se perdeu a conta das vezes que o povo do Príncipe chora sobre o pontão da ilha, pela morte dos seus ente-queridos, na travessia do mar que liga as duas ilhas.

 ABERTURA DE INQUÉRITO, ORDENADO POR JORGE BOM JESUS, AO MESMO TEMPO QUE APRESENTAVA   CONDOLÊNCIAS ÀS FAMÍLIAS POR  E DECRETAVA TRÊS IDAS DE LUTO NO PRÍNCIPE NAUFRÁGIO


O INQUÉRITO PROSSEGUIU - JUIZ DO TRIBUNAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA INTERROGA IMPLICADOS NO NAUFRÁGIO DE AMFITRITI
"A audição pelo juiz de instrução criminal de nove implicados no naufrágio a 25 de abril, do navio Amfitriti, perto da ilha do Príncipe e que provocou oito mortos e nove desaparecidos prossegue esta quinta-feira.

Esse esses implicados, designadamente os cinco membros da tripulação, o dono da embarcação e três responsáveis do Instituto Marítimo portuário (Imap) entre os quais o seu diretor-geral foram constituídos arguidos e presos nas primeiras horas da tarde hoje, por ordem de uma juiz do Tribunal de Primeira Instância.

A audição começou já no final da tarde, prolongou-se até esta noite, tendo o juiz decidido mandar todos para cadeia e regressar quinta-feira.

Todos os arguidos são acusados de vários crimes entre os quais o de homicídio involuntário, passível de pena de quatro anos de prisão.

O navio Amfitriti naufragou há cerca de 20 dias, transportava 212 toneladas de cargas diversas e 72 passageiros incluindo os cinco membros da tripulação. Oito morreram, nove foram dados como desaparecido e 55 foram salvos com vida.

O naufrágio do Amfitriti mobilizou uma corrente de solidariedade para com as vítimas e seus familiares, incluindo o presidente da república, Evaristo Carvalho e o primeiro ministro Jorge Bom Jesus se deslocaram a Região Autónoma do Príncipe. - Informaçao veiculada nas redes sociais.



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