Jorge Trabulo Marques - Jornalista
O projeto ocupará uma área de 2Km2 e o contrato já terá sido comprado e deverá estar na Assembleia Nacional para aprovação.
O turismo é importante mas cuidado com os impactos ambientais: desmatamento de áreas com vegetação nativa e outras implicações sociais e da arquitetura tradicional. O Éden das Ilhas Verdes do Equador, vale pela sua beleza natural e tranquilidade social e ambiental - Por não ter sido ainda devassado pelo turismo massivo e degenerador.
Segundo as indicações, que pudemos recolher, parece que este projeto da "cidade privada" não tem nada a ver com o da cidade administrativa dos chineses.
O conceito destes investidores alemães é completamente diferente, pois saiu de uma recusa política do estado social ocidental. - Considera analista
Segundo informações do responsável do projeto, o empreendedor alemão Titus Gebel, que surge na internet como autor em Ideias Radicais, com Ph em Direito, liderando a CEO da Free Private Cities Inc, empresa que busca implementar o modelo de cidade privada, argumentando de como as cidades privadas podem ajudar a crise de refugiados e a resolver as crise humanitárias por via do intenso fluxo migratório, cujo destino, muitas vezes, são campos de refugiados em diversos países, retratando diferentes crises humanitárias deflagradas por guerras e perseguições
Não é o caso de S. Tomé e Príncipe, nem mesmo quando a pandemia levou a um certo confinamento publico.
Refere a mesma fonte, que, “o dono da empresa deste projeto é Titus Gebel, um empresário alemão. O nome da sua empresa é Tipolis. A Tipolis já estava a negociar desde algum tempo com o governo santomense, segundo o artigo.
Para proteger o negócio Gebel fundou, junto com dos sócios, em 26 de Maio de 2021, uma subsidiaria em Maurícias, a "STP Prosperity", visto que este país tem um acordo de proteção de investimentos com São Tomé e Príncipe. Caso um futuro governo tentasse cancelar o acordo sobre a "cidade privada", a sua empresa recorreria a tribunais de arbitragem internacionais o que sairá muito caro para o estado santomense.
Inicialmente, os protagonistas deste projeto querem criar "cidades privadas" em países pobres, como uma
espécie de laboratório. Contudo, eles esperam construir "cidades
privadas" no futuro também na Alemanha.
Vejam o artigo integral em Privatstadt auf São Tomé
De recordar, que, em 2014, o Ministério das Obras Públicas e Urbanismo, publicou o concurso que convida empresas interessadas a tomarem parte no projeto de construção da nova cidade de São Tomé.
A nova cidade estende-se por 211,5 hectares. Em declarações ao Téla Nón o Ministro das Obras Fernando Maquengo, explicou que a área destinada a expansão da cidade de São Tome, começa nas imediações da comunidade de Ferreira Governo, passa pela zona do cemitério de Gongá e só termina nas proximidades da Roça Bela Vista no distrito de Lobata..
Segundo o Ministro das Obras Públicas, antes mesmo do lançamento do Concurso Público, vários grupos privados internacionais de África(Angola), da Europa e da Ásia(China Popular, Taiwan e Índia), manifestaram interesse em participar no projeto. https://www.telanon.info/sociedade/2014/08/11/17117/nova-cidade-de-sao-tome-se-expande-por-mais-de-211-hectares/gosto de 2014
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