Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Este meu livro foi bestseller em Portugal – Tendo chegado a ocupar o 2º lugar na lista do Top-Anop, agência anterior à Lusa – Seguido de “O Estranho Mundo de Garp, de John Erving.
A RTP fez um filme e a atriz Adelaide João, uma peça de teatro, que estreou na Lourinhã
Está esgotado - É prenchido com uma das centenas de entrevistas que realizei para a RDP-Rádio Comercial
Antes de ser lançado nos escaparates das livrarias, recordo uma das
entrevistas, que preenche a referida obra, além de a Muleta Negra e ao Dragão, ao cadastrado
Manuel Alentejano, conjuntamente com alguns excertos do seu diário de prisão, que publiquei no semanário Tal & Qual, em Março de 1994, com manchete na 1ª
página
Onde se escreveu, na legenda de uma das
imagens, estas palavras: “Manuel! Alentejano (foto), a cumprir 23 anos por três
homicídios e vários assaltos, dá-nos uma rara visão do submundo do crime:
roubo, morte, amor, ódio, homossexualismo, traição e desespero são temas de que
ele fala com brutal franqueza”
Na apresentação da entrevista,
foi escrito o seguinte: Esta confissão é de um dos mais, notórios cadastrados
portugueses: Manuel Pedro Ramalho Dias, 33 anos, mais conhecido como
Manuel Alentejano, recluso em Pinheiro da Cruz onde, quando já
cumpria 12 anos por homicídio e roubo, viu agravada à sua pena em mais 22
anos e 11 meses por outros crimes de igual natureza.
O Nesse colaborador Jorge Trabulo Marques visitou Manuel Alentejano na cadeia, bem como outros reclusos, e o seu trabalho preenche o número de Fevereiro Março dos «Cadernos de Reportagem», a sair brevemente
Introdução dos «Cadernos de Reportagem», Manuel Alentejano: «Uma infância de abandonos atira-o para a pequena delinquência, onde se revela, pela frieza de emoções, a rapidez de actuação e a capacidade de comando, uma figura de personalidade invulgar . Dotado de grande inteligência, coragem e sensibilidade, Manuel Alentejano faz-nos revelações de surpreendente perturbação..
O que é dito na internet - "Este "Caderno de Reportagem" da Relógio d´ Água Editores, data de 1984 e relata alguns episódios prisionais e factos que os motivaram, através de entrevistas efectuadas por Jorge Trabulo Marques.
O autor é um dos aventureiros cujo destino é incerto mas vale a pena ler algumas passagens das suas 57 páginas de escrita.
Ficam aqui estas para se ler como o tempo passou em Portugal e se alguém será capaz de reconhecer já esse tempo...
Esta é uma pequena parte da história de vida de um assassino, chamado Manuel "Alentejano" e isto parece-me consentâneo com uma realidade que parece ter desaparecido da paisagem mediática.
Hoje em dia nem os criminosos são assim. São piores...
Num dos recortes aparece a notícia do Correio da Manhã sobre a pena aplicada ao homicida: 63 anos de prisão.
Isso
aconteceu antes de 1982, em que tal era possível, através da soma aritmética de
penas aplicadas pelos crimes, como hoje ainda devia ser e não é porque a lei
obriga a uma soma jurídica em que o máximo nunca pode ultrapassar os 25 anos.
Nessa altura entrou em vigor o Código Penal figurado por Figueiredo Dias e que
deu o resultado que se pode ver, actualmente o qual suscita uma eventual
revisão que o partido Chega pretende ser, além do mais, a repristinação de
penas ainda mais antigas como a "pena perpétua". Para estes casos não
era preciso... https://portadaloja.blogspot.com/2020/03/quando-mato-alguem-fico-um-bocado.html
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