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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

VI Edição da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA – Distingue o artista equatoguineense Moises Eyama com o PRÉMIO ARTES PLÁSTICAS 2022 -A entrega dos troféus e diplomas decorreu no 1º de Outubro no auditório do Casino Estoril

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista  - Nas postagem seguinte há mais informação


Decorreu no passado sábado, à noite, a VI Edição da Gala Prémios da Lusofonia, que distinguiu várias personalidades de reconhecido mérito em diversas atividades em prol do prestigio da língua portuguesa: desde a vida artística, artes plásticas e letras, educação, teatro e cinema, moda e estilismo, ao humanismo e associativismo, vida empresarial, entre outras áreas.



Nesta postagem, referimo-nos especialmente ao Prémio Artes Plásticas, atribuído a Moisés Yama, artista plástico da Guiné Equatorial, que, por inesperado motivo de saúde, teve de receber assistência à sua chegada ao aeroporto de lisboa, tendo a distinção do prémio  sido entregue nas mãos do Embaixador Tito Mba Ada - E o diploma  de honra ao Dr. Adalberto Cravid

Depois de uma passagem de animado convívio no vasto hall do casino Estoril, ocasião aproveitada para registos de reportagens, aos premiados e convidados, pela CS e mesmo para cada um poder fazer livremente os seus registos fotográficos ou vídeos, seguiu-se, então, a cerimónia da entrega dos diplomas e troféus aos vários premiados, apresentada por Gabriel Niva Castro e Raquel Flores

O prémio é atribuído anualmente a cidadãos e cidadãs da lusofonia, nos países de expressão portuguesam que se distinguiram por obra e carreira nas mais diversas atividades e áreas – Foi criado em 2017 por Isabel Leitão (mentora e fundadora), ao qual viriam juntar-se outras generosas colaborações, tais como, Mário Máximo (Coordenador da Administração), Lauro Moreira, Paulo Pisco, Hélder de Oliveira e António Soares Lopes Júnior, entre outras vontades de abnegada dedicação e voluntarismo. – E tem contado com a parceria da CE-CPLP, entre outros patrocinadores

Tivemos o prazer de assistir e de fotografar este prestigiado evento, do qual lhe vimos mostrar alguns desses calorosos momentos, num vídeo onde reunimos variadíssimas imagens, bem como algumas passagens registadas em filme.


 

Moisés Eyama Máye nasceu no dia 5 de Janeiro de 1945, em Otet-Nsomo, na Guiné-Equatorial. Membro de uma família de artistas, frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Bata e formou-se na Escola de Cerâmica de Madrid, depois de obter uma bolsa de estudo.

Em 1970 foi residir em Espanha, com o objetivo de aperfeiçoar e estudar as técnicas relacionadas com a pintura e a escultura. A partir dessa altura, o seu talento aliado à inspiração, permitiram dar-se a conhecer. Expôs regularmente em várias localidades de Espanha. Em 1987 apresentou as suas obras ao público de Genebra, durante o Clube do Livro Africano das Nações Unidas.


Moisés Eyama foi professor na Universidade Popular de Parla, no ramo da cerâmica, colaborou ainda com empresas cinematográficas e participou em concursos de pintura. Atualmente, dedica-se à divulgação do seu trabalho pictórico e leciona artes plásticas. Foi distinguido com vários prémios de mérito nacionais e internacionais. Ganhou o primeiro Prémio de Cartéis na Maratona de Cinema Espanhol e a Medalha de Prata nas Artes Plásticas.

As pinturas coloridas, os retratos, os frescos e as aguarelas presentes na obra de Moisés Eyama, representam uma mistura entre as raízes africanas e a modernidade madrilena. Refletem tanto a solidão de um homem, como a beleza e o encanto da vida. O seu trabalho, dignifica a Guiné-Equatorial, e por isso, toda a Lusofonia.

OUTROS PRÉMIOS Prémio Ação Empresarial Higest – Empresa avícola moçambicana, constituída em em 1993, que se tem destacado pela produção dos seus produtos para todas as províncias deste país lusófono  - Ator Murilo Rosa, distinguido pelo prémio, teatro e cinema – Natural de Brasília – Prémio Associativismo Lusófono – Afectos com Letras –ONGD. fundada em 2009, tem como base de  o voluntariado  integral. 

Prémio Música – a Zé Manuel Fortes - Um dos fundadores dos Super Mama Djombo, grupo que nos anos setenta do século passado ajudou a despertar a consciência nacional, interpretando canções em crioulo, mandinga e balanta..

Prémio Moda e Estilismo – A Rose Palhares - Natural de Luanda.. -Prémio Lusófono - A Ivone Sanção Bila Ivone – Natural de Pemba, província de Cabo Delgado, Moçambique Prémio Autarca do Ano – A Francisco Carvalho - Natural de Cabo Verde –É atualmente Presidente da Câmara Municipal da Praia, desde Outubro de 2020. Prémio Comunicação Social .- A Conceição Queiroz - Natural de Moçambique. Trabalhou na Rádio Clube Português, no grupo Semanário e foi diretora de Informação da Televisão de Cabo Verde. É atualmente Pivô e Repórter na TVI e na CNN.

Prémio Músico do Ano – A Rui Veloso, que agradeceu a distinção através de um vídeo gravado, onde justificou a sua ausência – Figura bem conhecida do meio musical português.  Prémio Diplomacia Lusófona – A Balbina da Silva . Natural do Lobito, Angola –Prémio Especial Lusofonia – A Maria das Neves – Natural de S. Tomé - Foi Primeira-Ministra do VIII Governo Constitucional. Exerceu funções ministeriais nas áreas da Economia, da Agricultura, Pescas, Comércio, Indústria e Turismo;
Atualmente, é Deputada no Grupo Parlamentar do MLSTP/PSD

Prémio Literário a José Luís Peixoto – Outra grande figura das letras de expressão portuguesa, detentor de vários prémios e distinções. Considerado um verdadeiro caso de estudo da literatura portuguesa,.

Prémio Cidadania – A José Leitão - Tido como um verdadeiro caso de estudo, no quadro da entrega à causa pública, aos direitos essenciais e progressivos, à integração de minorias étnicas e à inclusividade, num contexto de humanismo avançado onde a língua portuguesa e, no seu sentido mais lato, a lusofonia, assumiram, reiteradamente, papel central.



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