Segundo noticia da agência STP-Press, que cita fontes hospitalares, José da Graça Diogo, alto dirigente do partido ADI, que recentemente ganhou as eleições, morreu, neste último domingo, vitima de doença prolongada
Engenheiro de formação, José da Graça Diogo foi também quadro superior da Companhia Santomense de Telecomunicações e trabalhou no sector privado..
Além do cargo de presidente do parlamento de 2014 à 2018 na Xª legislatura parlamentar são-tomense, José da Graça Diogo foi Ministro dos Recursos Naturais e Ambiente, deputado em outras ocasiões pelo partido ADI, Aliança Democrática Independente, bem como vários cargos superiores na direção do partido.
O falecimento de José Diogo acontece duas semanas depois do seu
partido, ADI ter vencido com maioria absoluta as eleições legislativas
são-tomenses de 25 de Setembro, permitindo o regresso desta força política ao
poder depois dos últimos quatro anos na oposição.
COMO ME ENCONTREI COM JOSÉ DA GRAÇA DIOGO
Foi em Nov de 2014 ao lado de Agostinho Fernandes, ex-ministro do 14º Governo constitucional, uma das figuras ministeriáveis do Governo de Patrice Trovoada, que iria sair das recentes eleições, vencidas pela Acção Democrática Independente (ADI), ), que conquistou 33 dos 55 assentos parlamentares-
http://canoasdomar.blogspot.com/2014/11/sao-tome-39-anos-depois-agostinho.html
Quem me proporcionou o caloroso diálogo, numa das aprazíveis esplanadas do complexo turístico, situada na Praia Emília, que decorreu de forma simpática e cordial, foi o coronel Victor Monteiro, então assessor do Gabiente do Presidente Manuel Pinto da Costa
Na véspera do meu regresso a Portugal, na impossibilidade de apresentar os meus cumprimentos ao Secretário-Geral do ADI e ao líder fundador do seu partido, o ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada, tive o prazer e a honra de ser recebido, em audiência informal, por Agostinho Fernandes, a quem dei conhecimento de um projeto desportivo, a que me refiro em http://canoasdomar.blogspot.com/2013/08/regata-remos-e-vela-gabao-s-tome.html
Como já tive ocasião de sublinhar, não vim a São Tomé, 39 anos depois, com o propósito de me envolver nas questões políticas internas mas tão somente para matar saudades da maravilhosa Ilha Verde, do imenso mar azul que a envolve, coroando-a de marulhos de alva espuma e por um infindo azul marinho, só possível à luz dos trópicos, de tal modo tão sedutor e atraente que me fez ir ao seu encontro por três vezes, nas frágeis pirogas dos pescadores, sim, e também rever velhos amigos, relembrar memórias – E muitas são essas memórias, desde que desembarquei na Baía Ana Chaves, a bordo do paquete Uíge, num já distante dia de Novembro de 1963 - a Out de 1975 – Porém, conquanto, não fosse minha intenção inicial ir além da condição do simples peregrino, a verdade é que, ao ser reconhecido por vários amigos, era difícil passar despercebido e não corresponder aos amáveis afetos, aos muitos gestos de amizade e cortesia, que se estenderam desde o cidadão anónimo, a dirigentes históricos do MLSTP , incluindo o seu fundador, Manuel Pinto da Costa, além de outros ocasionais encontros com diversas personalidades.
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