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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Faleceu José da Graça Diogo, antigo Presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, 2014-2018- Minhas sentidas condolências pela perda de uma distinta personalidade, com quem tive o prazer de partilhar calorosos momentos no ano em que tomou posse.


Jorge Trabulo Marques - Jornalista

Segundo noticia  da agência STP-Press,  que cita fontes hospitalares, José da Graça Diogo, alto dirigente do partido ADI, que recentemente ganhou as eleições,  morreu, neste último domingo,  vitima de doença prolongada

No seio familiar conhecido pelo “BALUBA", família Malembé, com quem nos solidarizamos nestes dias de pesar e de luto.

Engenheiro de formação, José da Graça Diogo foi também quadro superior da Companhia Santomense de Telecomunicações e trabalhou no sector privado..


Além do cargo de  presidente do parlamento de 2014 à 2018 na Xª legislatura parlamentar são-tomense, José da Graça Diogo foi Ministro dos Recursos Naturais e Ambiente, deputado em outras ocasiões pelo partido ADI, Aliança Democrática Independente,  bem como vários cargos superiores na direção do partido.

O falecimento de José Diogo acontece duas semanas depois do seu partido, ADI ter vencido com maioria absoluta as eleições legislativas são-tomenses de 25 de Setembro, permitindo o regresso desta força política ao poder depois dos últimos quatro anos na oposição.

 COMO ME ENCONTREI COM JOSÉ DA GRAÇA DIOGO

Foi em  Nov de 2014 ao lado de Agostinho Fernandes, ex-ministro do 14º Governo constitucional, uma das figuras ministeriáveis do  Governo de Patrice Trovoada, que iria sair das recentes eleições, vencidas pela Acção Democrática Independente (ADI), ),  que conquistou 33 dos 55 assentos parlamentares

http://canoasdomar.blogspot.com/2014/11/sao-tome-39-anos-depois-agostinho.html

Quem me proporcionou o caloroso diálogo, numa das aprazíveis esplanadas do complexo turístico, situada na Praia Emília, que decorreu de forma simpática e cordial, foi o coronel Victor Monteiro, então assessor do Gabiente do Presidente Manuel Pinto da Costa

Na véspera do meu regresso a Portugal, na impossibilidade de apresentar os meus cumprimentos ao Secretário-Geral do ADI e ao  líder fundador  do seu partido, o ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada, tive o prazer e a honra de ser recebido, em  audiência informal, por  Agostinho Fernandes, a quem dei conhecimento de um projeto desportivo,  a que me refiro em http://canoasdomar.blogspot.com/2013/08/regata-remos-e-vela-gabao-s-tome.html


Como já tive ocasião de sublinhar, não vim a São Tomé, 39 anos depois,  com o propósito de me envolver nas questões políticas internas mas tão somente para matar saudades da maravilhosa Ilha Verde, do imenso mar azul que a envolve, coroando-a  de marulhos de alva espuma e  por um infindo  azul marinho, só possível à  luz dos trópicos, de tal modo tão sedutor e atraente que me fez ir ao seu encontro por três vezes, nas frágeis pirogas dos pescadores, sim, e também rever velhos amigos, relembrar memórias – E muitas são essas memórias, desde que desembarquei na Baía Ana Chaves, a bordo do paquete Uíge, num já distante dia de Novembro de 1963 - a Out de 1975 – Porém, conquanto, não fosse minha intenção inicial ir além da condição do simples peregrino, a verdade é que, ao ser reconhecido por vários amigos, era difícil passar despercebido e não corresponder aos amáveis afetos, aos muitos gestos de amizade e cortesia, que se estenderam desde o cidadão anónimo, a dirigentes históricos do MLSTP , incluindo o seu fundador, Manuel Pinto da Costa, além de outros ocasionais encontros com diversas personalidades.

 


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